Pneus: procedimentos baratos podem evitar problemas e acidentes

Verão é época de viagens e passeios para boa parte dos brasileiros, e o quanto antes você fizer os preventivos no automóvel da família, melhor!

Quando foi a última vez que você calibrou o pneu do seu carro? E o último rodízio? Geometria? Balanceamento? Lembrou? Não? Você não está sozinho. Sete em cada dez motoristas não se preocupam com isso.

Mas cuidado. Recentemente um programa dominical da TV Globo convidou o piloto Luciano Burti para mostrar como a falta de calibragem dos pneus pode comprometer a segurança e aumentar a despesa com combustível.

Não é só o pneu careca que oferece risco: 75% dos motoristas não se preocupam com a calibragem dos pneus, e 25% não seguem as recomendações do fabricante. O pneu murcho se desgasta mais rapidamente, deixa o carro propenso a derrapagens e aumenta o consumo de combustível em até 5%.

Dependendo da situação, o pneu pode perder até metade de sua pressão e mesmo assim não parecer estar baixo. Calibrá-lo periodicamente é a melhor maneira de prevenir uma série de problemas, incluindo o desgaste irregular ou acelerado, a propensão a perder o controle e o aumento da chance de derrapagens.

Rodízio, alinhamento, geometria

Pelo menos uma vez por ano (ou na periodicidade recomendada pelo fabricante) leve o carro a uma oficina de balanceamento e peça para fazer o rodízio, mudando os pneus de posição, assim eles se desgastam por igual. Os pneus não se desgastam por igual, e a posição dos melhores deles faz muita diferença.

Na ocasião, se você não tiver feito balanceamento e geometria, acabará se obrigando a fazê-lo. Estes procedimentos ajudam a corrigir também o desgaste irregular dos pneus e aquela sensação de que o carro está "puxando" para um lado. Estas situações podem ser causadas por impactos (meio fio, lombada, um buraco traiçoeiro), mas também pelo uso normal.

Testando na prática

Luciano Burti foi até um campo de provas de um grande fabricante de pneu, em Paulínea, interior São Paulo, para fazer o teste. Primeiro um carro circula com os pneus carecas atrás e os novos na frente. Ao entrar numa curva, com a pista molhada o carro perde o controle. “Se estivéssemos em uma rua e não em um campo de provas, um acidente poderia ter acontecido”, explica o instrutor César Urnhani.

Agora invertemos: os pneus carecas na frente e os novos atrás. “Não acontece nada, o carro não escapa e o carro mantém a sua trajetória. Quando você opta por trocar só dois pneus, a melhor opção é colocar os novos no eixo traseiro”, explica o instrutor, no G1.

Veja os vídeos e a matéria completa no G1.

Comentar

Comentários arquivados

Artigos recentes: