Assista ao vídeo do nosso bate-papo sobre Produtividade comemorando os 2 anos do Movebla

A conversa sobre Produtividade comemorando os 2 anos do blog Movebla rendeu: foram mais de 70 minutos, e começou exatamente às 21h30, como havíamos marcado: eu, mais o Anderson e a Débora, do blog aniversariante, demos o exemplo cumprindo rigorosamente a agenda.

O vídeo contendo o hangout inteiro, editado automaticamente pelo YouTube, já está disponível, assista: vídeo do hangout sobre produtividade comemorando os 2 anos do Movebla.

O tema era a Produtividade Pessoal e falamos bastante dele (ao redor de 2 siglas: GTD e ZTD), mas também falamos sobre motivação, comunicação, várias ferramentas – coincidentemente os 3 preferiam ferramentas genéricas, incluindo papel e caneta, do que ferramentas digitais especializadas.

A parte mais divertida da gravação foi o momento em que nosso âncora Anderson começou a coletar perguntas dos leitores, que foram variadas e interessantes, com temas que incluíram lidar com as distrações, com as armadilhas da motivação, com várias ferramentas, e com a inundação de informações que chegam via feeds, entre outros. Respondemos todas!

O Movebla é um blog no qual eu acompanho com interesse as conversações sobre os novos modelos de trabalho (e não apenas os que envolvem mobilidade), e seu aniversário de 2 anos está sendo comemorado com uma série de eventos em vídeo (hangouts do Google Plus), e o de ontem foi o primeiro deles.

Obrigado pelo convite, obrigado @andersoncosta e @deborab pelo papo, e até a próxima!

É hoje: vou falar ao vivo sobre produtividade, às 21h30, no hangout comemorativo do Movebla

Quer participar de uma conversa em vídeo e áudio sobre produtividade no trabalho? Então sintonize seu navegador no hangout comemorativo de 2 anos do Movebla que ocorrerá hoje a partir das 21h30.

O Movebla é um blog no qual eu acompanho com interesse as conversações sobre os novos modelos de trabalho (e não apenas os que envolvem mobilidade), e seu aniversário de 2 anos será comemorado com uma série de eventos em vídeo (hangouts do Google Plus) comemorativos.

Eu tive a honra de ser convidado a participar do primeiro deles, conversando com o autor do Movebla (Anderson Costa) e com a Debora Batello, colaboradora de lá, às 21h30 de hoje (16/7/12), sobre produtividade no trabalho. Obrigado pelo convite, e por minha vez convido vocês a assistir!

Tem mais detalhes no meu post da semana passada, e as instruções você encontra lá no Movebla, mas o essencial é incluir o Movebla nos seus círculos do Google+.

Até lá!

Ao vivo: vou falar sobre produtividade no trabalho, no hangout de 2 anos do Movebla

O Movebla, um blog no qual eu acompanho com interesse as conversações sobre os novos modelos de trabalho (e não apenas os que envolvem mobilidade), está completando 2 anos, e vai comemorar a data com uma série de eventos ao vivo, via Google Hangouts.

E eu vou ter a honra de participar do primeiro deles, conversando com o autor do Movebla (Anderson Costa) e com a Debora Batello, colaboradora de lá, sobre produtividade no trabalho. Obrigado pelo convite!

A festa é deles, mas tomo a liberdade de distribuir os convites a vocês: a minha participação vai ser na segunda-feira, 16 de julho, com início às 21h30.

As instruções para assistir e participar podem ser conferidas no post "2 anos de Movebla: hangouts na semana que vem!", cujo texto reproduzo a seguir:

Dando continuidade às comemorações de aniversário do Movebla, programei alguns Hangouts ao vivo na semana que vem, sobre alguns temas do blog.

Para quem não conhece, o Hangout é uma ferramenta do Google +, rede social do Google. Será um papo em vídeo com convidados e perguntas enviadas pelos espectadores. Para se adiantar e saber quando começa, adicione desde já o Movebla no Google +. E aguarde o aviso no nosso Twitter ou Facebook do começo das transmissões.

Temos algumas datas e temas já confirmados:

16/07, 21h30: um papo sobre produtividade no trabalho com Debora Batello, colaboradora do Movebla e Augusto Campos, do Efetividade.net.

17/07, 19h: um papo sobre coworking no Brasil com vários coworkers ao redor do país.

19/07, 19h: um streaming de uma pequena palestra que farei sobre os dois anos do Movebla e insights que tivemos neste tempo.

Quem não puder assistir ao vivo não precisa se preocupar. As transmissões serão arquivadas automaticamente no nosso canal do YouTube. Se tiver perguntas para os convidados pode mandar desde já aqui nos comentários.

Ainda estamos tentando fazer um hangout a mais na semana que vem. Aviso vocês se for realmente rolar.

Gerenciamento de Projetos Sem Crise: eu gostei, e você pode ganhar um exemplar

O livro Gerenciamento de Projetos Sem Crise acaba de ser lançado em uma parceria entre a Apress e a brasileira Novatec, tratando de uma questão crucial que sempre faz parte do raciocínio dos gerentes de projeto experientes: os desconhecidos conhecidos, ou seja, variáveis fora do seu controle e que você não tem como prever com precisão, mas ao menos sabe que não sabe como elas irão se comportar.

Ou deveria! Desconhecidos conhecidos são um fato da vida e podemos planejar considerando-os. Mas quando uma variável era um desconhecido conhecido e você optou por não inclui-la no seu planejamento, ou mesmo por tratá-la como se ela fosse agir da melhor forma possível, pode chegar a uma frase também comum, que já encerrou a fase promissora da carreira de muitos gestores, na reunião final de um projeto fracassado: "Bem, quando começamos este projeto estávamos supondo que..."

Este é um livro breve (272 páginas) e leve na linguagem e posicionamento, mas isso não impede o autor, Bart Gerardi, de ir direto ao ponto. Ou aos pontos, já que as diversas fases e áreas do conhecimento do gerenciamento do projeto são abordadas, cada uma com o foco da prevenção dos problemas, das crises e dos dramas.

Eu sou pós-graduado em Gerenciamento de Projetos, mas de vez em quando algum livro que vem de fora dos nichos estrelados do PMI atrai minha atenção e me faz mudar de opinião sobre alguns aspectos desta arte e técnica.

É o caso: peguei este livro só para dar uma olhadinha, comecei a ler diretamente pelo capítulo 9 (que fala sobre o gerenciamento de comunicações, meu tema favorito), e não consegui mais largar, recomeçando desde o início e revendo (ou encontrando novos enfoques, na maioria das vezes) o enfoque de solução de problemas em temas como:

  • a definição de sucesso em projetos (o que é ser bem-sucedido como gerente de um projeto)
  • a identificação de requisitos
  • a priorização
  • o gerenciamento de mudanças (não só no aspecto do registro formal)
  • as suposições (incluindo os desconhecidos conhecidos)
  • a dinâmica de poder entre patrocinadores, gestores e interessados
  • as medições
  • o gerenciamento de equipes e de clientes
  • e muito mais

O capítulo inicial tem uma pincelada rápida de conceitos para quem chegar ao livro sem ter sido exposto previamente ao tema, e os capítulos finais tratam de algo assustador mas que a prática nos traz frequentemente: o inesperado (ou seja, os desconhecidos desconhecidos) e o que fazer quando já se está vivendo uma crise.

Quando eu terminar de ler, vou recomendar para todos os integrantes de equipes de projetos em que participo, e especialmente para os gerentes de projeto e de programa com que convivo profissionalmente. E desde já recomendo a você.

Ganhe seu exemplar

A editora Novatec disponibilizou um exemplar para eu sortear entre os leitores, e você pode participar até o próximo domingo, 15/7/2012.

A participação pode ser de 2 formas, e você pode concorrer em ambas, se desejar, mas só uma vez em cada uma delas.

A primeira delas é responder, nos comentários desta notícia, qual das áreas de conhecimento em projetos (gerenciamento da integração, do escopo, do tempo, do custo, da qualidade, dos recursos humanos, das comunicações, dos riscos ou das aquisições) você já viu com mais frequência causarem crises em projetos dos quais você participou (seja como gerente, equipe, interessado, patrocinador, etc.), e qual a razão que você acredita causar esta predominância.

Não há formato definido, e não precisa escrever uma redação: 3 linhas de texto no formulário de edição está ótimo. Mas se eu desconfiar que você copiou os argumentos de algum outro participante, vou desconsiderar a sua participação, ok?

A segunda forma de participar é ir ao Twitter e escrever: Estou concorrendo ao livro sobre gerenciamento de projetos da @novateceditora que o @efetividadeblog está sorteando: http://www.efetividade.net/?p=4648

Quem participar de ambas as formas terá, naturalmente, o dobro de chances no sorteio.

O vencedor será avisado na próxima semana, em atualização deste post e pelo twiter @efetividadeblog, e terá 3 dias úteis para entrar em contato da forma como for informado, para dizer o endereço postal no Brasil para o qual a Editora Novatec irá enviar seu exemplar.

Boa sorte a todos!

Chaveiro diet: como reorganizar suas chaves

A multiplicação das chaves é um efeito típico da vida moderna, mas com as dicas a seguir você poderá carregar menos peso no chaveiro e encontrar a chave certa até no escuro, antes mesmo de tirar a mão do bolso.

O excesso de chaves é um dos preços da maturidade para muitas pessoas: para acesso à residência, ao escritório, à bicicleta, ao carro, à casa de praia, etc. elas geralmente se tornam um elemento de porte obrigatório.

Piorando a situação, muitas vezes não basta uma chave: chegar ao apartamento ou escritório, por exemplo, pode exigir abrir 2 ou 3 portas, sem falar na caixa de correio, no armário da garagem e outros acessos complementares.

Na semana passada falamos sobre reduzir o volume da carteira, e hoje será a vez do emagrecimento do chaveiro nosso de cada dia.

Por que deixamos o chaveiro crescer tanto?

Com isso, se deixado sem gestão específica, o chaveiro vai crescendo, e acabamos transportando para todo lado 400g de metal cheio de pontas que incomoda no bolso, faz barulho na bolsa e vira uma preocupação constante.

Uma das razões típicas que leva ao crescimento do chaveiro é bastante racional: a ideia da consolidação, que nos conduz a agrupar em um mesmo lote os itens similares, é empregada com sucesso na organização da maior parte dos elementos do nosso dia-a-dia.

A outra explicação comum para o transporte diário de um chaveiro volumoso é a prevenção a uma falha típica: "se eu deixar os outros itens presos na chave de casa, não vou perdê-los". Mas o fato é que se você não tomar cuidado, perde até mesmo a chave da casa – o cuidado com as outras chaves pode existir mesmo que elas não estejam todas desnecessariamente presas entre si.

E assim as chaves da casa de praia e da bicicleta que só é usada no final de semana acabam sendo levadas pra cima e pra baixo, juntamente com um mini-alicate e mais as chaves que você de fato precisa usar todos os dias.

Reduzir para controlar

A ideia da consolidação é poderosa e deve ser aproveitada até mesmo no contexto das chaves, mas o truque é estabelecer um limite para ela, e saber flexibilizá-lo até o ponto em que haja uma pequena redundância.

Explico: não há nada de errado (se as precauções adequadas de segurança forem tomadas) em ter um "chaveirão" contendo todas as chaves da sua vida. Pode até ser uma boa ideia, especialmente se ele for guardado no mesmo lugar seguro em que ficam os documentos essenciais, o kit-emergência da família e outros itens importantes – assim, quando você precisar de uma chave, qualquer chave, terá certeza de onde encontrar.

Mas a palavra-chave (sem trocadilho ツ) é "guardado": este não é o chaveiro que deve estar no seu bolso ou bolsa, não apenas pelo conforto e praticidade, mas especialmente pelo aspecto da segurança – o conjunto completo das chaves que dão acesso a tudo que você tem não deve ser exposto regularmente a condições fora do seu controle.

A redundância entra neste cenário quando consideramos o aspecto prático: além do chaveirão que fica guardado, você precisa ter duplicatas das mesmas chaves para levar consigo todos os dias, e é nelas que acaba havendo espaço para procurar minimizar o peso, volume e incômodo sem prejudicar a funcionalidade.

Identificando os contextos

O conceito-chave ツ da organização é identificar os contextos em que você usa cada conjunto de chaves, e separá-las em chaveiros de acordo com eles.

Por exemplo: exceto por razões de segurança incomuns, as chaves de itens internos da casa ou do escritório (gavetas, armários, etc.) não precisam estar todas no seu chaveiro de uso diário: basta ter a chave do local em que elas ficam guardadas, e nele elas podem ficar em um chaveiro próprio.

Da mesma forma, a não ser que você visite uma casa de praia com frequência e sem um mínimo de planejamento prévio, a chave dela (e do portão dela, etc.) não precisa estar sempre com você: pode ficar em um chaveiro à parte, de preferência que tenha um mecanismo que permita prendê-lo ao chaveiro de uso diário (como o da foto acima) quando você estiver se deslocando entre os contextos.

O mesmo vale para a chave da bicicleta, que pode até merecer um chaveiro à parte com cópia da chave do portão e um prendedor que facilite levá-la em segurança ao pedalar.

E assim por diante: para cada contexto, um chaveiro, mesmo que haja chaves repetidas entre eles – porque raramente os contextos da nossa vida são estanques entre si, e assim eles acabam tendo alguns lugares em comum. E cada um dos chaveiros deve ter seu lugar certo, e nele ser guardado em segurança até ser necessário.

Um detalhe: você deve identificar claramente quais os contextos de cada chaveiro, mas cuidado para não registrar isso com muita clareza no próprio chaveiro. Tudo bem escrever "Praia" em uma etiqueta, mas anotar o endereço completo é dar muita chance para o azar em caso de roubo ou extravio do chaveiro em si.

Colocando as chaves em ordem

As chaves do contexto mais comum no dia-a-dia são as que você vai acabar levando consigo mais frequentemente, e é a essas que você deve dedicar atenção especial, tanto para evitar excesso de volume e peso (que podem inclusive riscar paineis de portas e prejudicar a ignição do carro) quanto para ter mais facilidade de encontrar a chave certa.

O que parece trivial quando analisado à distância frequentemente fica mais complicado na prática, e é o caso das chaves: quando consideramos ter de encontrar a chave certa no escuro, ou com pressa para aproveitar o elevador que já está parado no andar (ou quando tem um telefone tocando no outro lado da porta...), é que fica evidente por que vale a pena pensar no jeito certo de organizá-las no chaveiro.

Uma solução simples e que facilita até mesmo para achar a chave certa no escuro é colocar as chaves na ordem do seu uso comum, contando a partir do chaveiro. Quando você segura o molho de chaves pelo chaveiro, a chave que fica mais aparente (na foto acima poderia ser a amarela) deve ser a que abre a primeira porta no seu caminho para entrar em casa, e as demais ficam na ordem das portas correspondentes – assim, basta ir rotacionando conforme você avança. E se perder a conta, basta reiniciar a contagem a partir do chaveiro.

Se o mesmo chaveiro tiver as chaves de mais de uma casa, ou de casa e do escritório, agrupe-as desta forma, mas cada um dos caminhos (o de casa e o do escritório, por exemplo) deve começar pelas duas extremidades do molho de chaves. Chaves que não sejam das portas do seu caminho (da bicicleta, da caixa do correio, da gaveta…) devem ficar no centro ou, idealmente, colocadas ao lado de uma chave maior que sirva como referência para localizá-las mesmo sem vê-las.

Destacando as chaves especiais

A classificação em ordem de uso funciona bem quando seguimos uma sequência básica de uso das chaves: por exemplo, quando seguimos a rotina de abrir primeiro o portão externo, depois a portaria do prédio, a caixa do correio e finalmente a porta de casa.

Mas há chaves que não abrimos em nenhuma ordem particular. Por exemplo, no meu escritório eu tenho 3 chaves visualmente parecidas que servem para abrir 2 gaveteiros e um armário de documentos. O ideal seria pedir a um chaveiro que fizesse uma cópia delas em metal colorido ou com a cabeça diferenciada, mas neste caso não era possível.

Passei algumas semanas me confundindo com elas, até que arranjei um pouco de tinta para modelismo (verde, vermelha e azul) e pintei as cabeças das 3 chaves com uma grossa camada, cada uma na sua cor – já que não havia no comércio local a opção de fazê-las já coloridas previamente.

Para evitar de vez a confusão, complementei a pintura das chaves com um discreto pontinho da mesma cor num canto do pé dos móveis respectivos – e a partir daí acabou a dúvida. Como essas chaves não andam no bolso (são do chaveiro do escritório), provavelmente a tinta vai durar bastante nelas – e se ela se desgastar, eu volto a pintar, ou de repente já terei encontrado outra forma de diferenciá-las.

Uma alternativa que eu também uso (e herdei do meu avô) resiste muito melhor aos maus-tratos dos bolsos e chacoalhadas a que os chaveiros estão sujeitos. E é bem simples: quando uma chave for usada com frequência mas tiver que ficar no meio do molho (pelos critérios apresentados acima), pode-se pegar uma lima, ou uma serrinha para metais, prender a chave firmemente em uma morsa (ou grampo, ou torno, ou o que você usar para dar firmeza e segurança à operação) e fazer um pequeno “dente” de 1x1mm na lateral da cabeça da chave (não esqueça de lixar depois, para não se cortar nem furar os bolsos).

Com isso, dá para achar a chave facilmente mesmo no escuro. A maioria das chaves tem a cabeça arredondada, e se só uma delas tiver um dente (ou uma textura aplicada com uma lixa), você logo vai estar encontrando a chave certa antes mesmo de tirar o chaveiro do bolso, como é o ideal.

Complementos opcionais

O tamanho certo do chaveiro de uso diário depende da realidade de cada um: ele pode ser de apenas uma casa, ou de uma casa e um escritório, ou ainda de uma casa, escritório e carro, e assim por diante.

Se o tamanho permitir e você tiver a inclinação de agregar funcionalidades, pode considerar algumas das que eu mesmo uso quando o chaveiro permite, e que mencionarei a seguir.

A primeira delas é a lanterna com led que faz para mim o papel de chaveiro, igual ao da imagem acima. Eu o uso há anos sem precisar trocar a pilha, e as eventuais chuvas ainda não conseguiram tirá-lo de combate. Ele já iluminou muitos corredores e escadarias quando faltou luz, o interior da caixa postal pra evitar ter de abri-la para ver se algo chegou, o interior do porta-malas quando cai algo pequeno dentro dele, e assim por diante. É baratinho (de vez em quando compro um lote com 5 por menos de US$ 5 no DealExtreme para presentear os amigos), fácil de encontrar e ajuda nas mais variadas circunstâncias.

A outra é a Utili-key (3 vivas para a Utili-key!), da foto acima. Em resumo, ela se encaixa no chaveiro, têm o tamanho aproximado de uma chave de fusca, e oferece lâmina (protegida enquanto presa ao chaveiro), chave philips e de fenda, e abridor de garrafa. Já me tirou de muitas enrascadas, além de servir regularmente para apertar parafusos de óculos e abrir embalagens de plástico rígido feitas para tirar a gente do sério.

A primeira menção honrosa vai para os pen drives em forma de chave, que eu deixei de usar (não levo mais pen drives comigo no dia-a-dia) mas já usei bastante.

A segunda vai para os cabos carregadores e sincronizadores de celular que têm o formato de chave ou de chaveiro, cuja utilidade também é evidente. Eu não levo no meu chaveiro do dia-a-dia, mas tenho um permanentemente preso à mochila em que levo bagagem de mão quando viajo, já foi útil inúmeras vezes, e não apenas para mim.

Para completar, meu chaveiro da bicicleta é um receptáculo que contém cópia reduzida dos meus contatos de emergência e esconde alguns trocados para comprar uma água mineral no meio do passeio.

Mas não deixe as utilidades adicionais subirem à cabeça: escolha no máximo uma ou duas. É provável que você não precise levar todos estes itens ao mesmo tempo para todo lugar em que vai e, ainda que precise, provavelmente há uma maneira mais prática do que levá-los presos às chaves.

Outras dicas que você use para tornar o chaveiro mais útil sem aumentar desproporcionalmente seu volume serão bem-vindas nos comentários!

Organizei minha carteira do jeito mais fácil: livrei-me dela

Mas não a joguei fora ou algo assim: troquei a danada por uma capa de celular que também faz papel de carteira diet...

Em artigos anteriores sobre como organizar sua carteira, sempre mencionei que o grande truque que evita ter uma carteira cheia demais é optar por uma carteira pequena, onde o excesso nem mesmo caiba, evitando assim os efeitos perversos similares aos da Lei de Parkinson.

Mas definir excesso é complicado. Quem se sente obrigado a andar com documento do carro, carteira de motorista, folhas de cheque, mais de um cartão de crédito ou banco, cartão de convênios e dinheiro trocado pode rir do excesso de zelo de quem anda também com documento do CPF e certificado de reservista, mas por sua vez está sujeito a ser alvo das risadas de quem anda só com um cartão e um documento de identidade.

E a questão real pode ser mais ampla: não é só a carteira, e sim o conjunto dos itens que você tende a levar consigo, incluindo – além da carteira – as chaves, relógio, celular, e um etc. bem grande (crachá, pen drive, guarda-chuva, lenço, óculos escuros, ferramentas, ...).

Na minha opinião, quanto menos nos sentimos obrigados a transportar conosco para nos sentirmos "operacionais", melhor. Um molho de chaves pesado, uma carteira abarrotada, uma bolsa ou mochila pesadas, etc. têm sua utilidade e podem ser até inevitáveis, mas não são o cenário desejado para o dia-a-dia.

A consolidação é a resposta, e é o caminho que procuro seguir: há anos parei de usar relógio, por exemplo, ao perceber que o celular já o substituía para todos os propósitos práticos.

E agora está chegando a vez da carteira...

Como eu abandonei minha carteira

Não foi uma decisão fácil, confesso.

E, no meu caso específico, ela só se tornou possível porque recentemente consegui me libertar da necessidade diária de andar de carro, e assim a desnecessidade de postar carteira de motorista e documento do carro me deram o impulso necessário para me livrar de vários outros itens.

Mas o que acabou me dando o empurrãozinho definitivo foi uma possibilidade de consolidação, como a que me permitiu abandonar o relógio de pulso: uma capa para celular que também oferece os recursos básicos de uma carteira, e assim transforma, na prática, o celular e (bem poucos) itens que iriam na carteira em um volume único.

No meu caso, a BookBook, da Twelve South, foi a escolhida para ser esta carteira magra que também leva o celular. Trata-se de uma capa para celular (iPhone 4 ou 4S) que, quando fechada, parece um livro bem surrado (lembra uma edição de bolso do Novo Testamento, que já vi muita gente levando no carro ou em viagens).

Mas do lado de dentro, quando aberta, ela revela seus segredos: 3 compartimentos para cartões (ou documentos no mesmo formato de cartão de crédito, que atendem a uma norma internacional ISO) sendo um deles transparente, mais um bolso para cédulas ou documentos maiores (até o tamanho do celular), e mais o estojo para o celular em si, deixando acessíveis na lateral o conector de expansão, as caixinhas de som, os botões de mudo e volume, o conector de fone de ouvido, a câmera frontal, o botão frontal e o superior.

Eu comecei a testar querendo não gostar: achei que o uso do telefone deixaria os cartões expostos, que a ausência de um "buraco" na capa do livro atrapalharia para tirar fotos com o iPhone, que ia ser difícil me adaptar a ter tão poucos documentos, e mais.

Mas a prática me desmentiu em todos os pontos: no uso normal do celular (para usar a tela ou para telefonar), o "verso" dele onde estão os cartões é facilmente oculto pela mão, ou está apoiado na mesa; para quem tira muitas fotos a capa deve atrapalhar mesmo, mas no meu caso é só empurrar o aparelho um pouco para fora na rara ocasião; e andar com poucos documentos não foi tão difícil assim.

Para resumir, já estou entrando na terceira semana da experiência, e até agora sucesso total, embora haja algo que me atrapalhe na prática: as novas notas de real são grandes demais e "sobram" pra fora do compartimento interno. Nada que impeça o uso (elas não ficam visíveis ou algo assim - elas sobram em direção à dobra ou lombada interna do estojo), mas é indesejado.

A BookBook não é das mais baratas, e é possível que o seu celular nem seja igual ao meu. Mas a sugestão fica registrada, e ainda com uma vantagem extra: a presença do celular junto à carteira desestimula o perigoso hábito masculino de guardá-la no bolso de trás!

Sugestões de outras carteiras "diet", com ou sem espaço para celular, serão muito bem-vindas nos comentários ツ E se o que você procura são dicas para organizar uma carteira tradicional, leia: Organize sua carteira hoje mesmo: 7 dicas.

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