Como assinar revistas importadas no seu computador

Morar no Brasil e ser assinante de revistas internacionais é um desafio constante: além de descobrir como assinar as revistas importadas que você deseja, é preciso se expor aos constantes atrasos na entrega, eventuais exemplares que não chegam, e ao preço escorchante (ou mesmo abusivo, no caso de algumas distribuidoras oportunistas).

Para completar, é comum passar pela suprema humilhação de um assinante: encontrar a revista na banca (bem!) antes de receber em casa seu exemplar. No caso das revistas de assinaturas do exterior isto é até relativamente comum, porque o seu exemplar vem por alguma modalidade econômica dos Correios, e o distribuidor que atende as bancas pode importar em lotes mensais que chegam por vias expressas.

Eu sou assinante de grande número de revistas estrangeiras (de Mac, de Linux, de tecnologia em geral, de software, etc.), mas no caso de várias delas estou na transição das assinaturas em papel para as assinaturas digitais, devido às vantagens abaixo, em ordem de importância:

  • chega na data do lançamento original (na assinatura em papel, as minhas edições de Natal costumam chegar em fevereiro...)
  • zero extravio (com as assinaturas internacionais em papel, até você ter certeza do extravio, solicitar reenvio e recebê-lo, 4 ou 5 meses se passaram)
  • geralmente cada edição está disponível bem antes de você encontrá-la na banca
  • o preço por exemplar é bem mais barato do que o da assinatura internacional em papel.

Existem pelo menos 2 enfoques diferentes para a questão da transição das revistas em papel para um novo modelo digital: o da simples conversão (em que a revista digital é um equivalente, quanto ao conteúdo, do mesmo exemplar em versão impressa) e o da "revista virtual", em que o exemplar digital tem "complementos" como infográficos animados, vídeos e links internos - os quais, francamente, dispenso.

Mas não vou deixar de ser claro quanto a isso: sou fã das revistas em papel, e para mim, ler o seu conteúdo em uma tela é um substituto muito pobre para toda a experiência sensorial de folhear e apreciar um exemplar bem produzido, impresso e encadernado.

Só que se a edição em papel chega irregularmente, sempre atrasada e bem mais cara, ter uma forma alternativa de garantir o acesso (ainda que restrito ao conteúdo) acaba compensando abrir mão dos atrativos adicionais do veículo impresso.

E se essa forma alternativa vier acompanhada da variedade quase insana de revistas encontradas no mercado internacional, melhor ainda!

Assinando revistas importadas com o Zinio

Existem várias maneiras de ler e assinar o conteúdo de revistas importadas. Eu já experimentei várias delas, mas minha simpatia recai sobre o Zinio.

Uma metáfora batida explica bem o que o Zinio faz: é uma banca de revistas on-line. Mas não uma banca qualquer: é como se fosse uma grande banca de aeroporto internacional, ou uma banca cultural que nem toda capital tem, em que se pode encontrar revistas importadas de todos os tipos.

O acervo do Zinio (acima você vê algumas edições em destaque da semana em que escrevo este artigo) inclui as edições correntes e as mais recentes das publicações de uma variedade de editoras de diversos países, com muitos títulos em inglês, espanhol e italiano, mas também revistas de países mais distantes, como Vietnã e China. Você pode comprar uma edição específica, ou fazer a assinatura (por períodos de tempo variáveis) de alguma delas para garantir o acesso facilitado (e geralmente com desconto) às próximas edições.

Um ponto interessante a favor do Zinio é que, assim que você se cadastrar no sistema, recebe acesso a uma estante de amostras grátis: artigos de edições recentes de revistas em vários idiomas, disponibilizados na íntegra, página por página iguais às versões impressas. No momento em que escrevo, a estante de amostras grátis em inglês conta com 37 artigos, e também há 9 amostras grátis em espanhol, 3 em italiano e uma em alemão.

Mas se os artigos oferecidos como amostras grátis servem para você entender melhor como é a conversão da revista para o formato digital antes de gastar algum dinheiro, na prática continuada o que interessa são as opções de compra de exemplares inteiros, e de assinaturas das revistas.

E o procedimento é bem simples: navega pelas categorias até encontrar a revista desejada (podendo filtrar por idioma), clica na capa da que interessar, e aí aparece um descritivo completo com o preço e duração da assinatura, além das opções de comprar apenas a edição corrente (cuja capa estiver em destaque), ou edições anteriores (as 4 capas mais recentes aparecem no rodapé, e há um link para exemplares mais antigos).

O pagamento é via cartão de crédito internacional ou PayPal; eu compro via PayPal, e a revista fica disponível para leitura imediata na minha biblioteca do Zinio ("my library", se você estiver usando em inglês, ou "meu zinio", se estiver em português) - tudo dentro do navegador.

E se você quiser ler offline no seu computador (com Mac, Linux ou Windows), pode fazer o download do conteúdo sem problemas, mas terá que usar (para download e para leitura) o Zinio Reader, disponível para download gratuito.

Como o Zinio exibe as revistas

Tanto a leitura direta no navegador, quanto usando o Zinio Reader 4, oferecem uma mesma interface, que coloca as páginas da revista (vistas duas a duas, como na edição impressa aberta, ou uma de cada vez) como as estrelas, mantendo um fundo escuro nas áreas não ocupadas da janela, e um menu de navegação e serviços na parte inferior.

A imagem acima (bastante reduzida após a captura para poder caber aqui, naturalmente) mostra uma visão de 2 páginas lado a lado, com o fundo preto ao redor e o menu na parte inferior. Mas para você poder ter uma ideia do grau de conforto para leitura, veja uma captura sem redução, da mesma visão que mostra 2 páginas inteiras simultaneamente no monitor:

Eu acho este modo apenas legível, mas não excepcional - serve apenas para folhear. Quando quero realmente ler um artigo, eu uso o recurso de zoom que o Zinio oferece (pela sua barra inferior), e aí a legibilidade fica assim:

Naturalmente dá para deixar bem maior, ou menor, variando o nível de zoom de acordo com o seu conforto visual, e da sua preferência quanto ao equilíbrio entre a área da página visível no monitor e o tamanho das letras.

Tanto o visualizador web quanto o Zinio Reader oferecem um confortável modo opcional em tela cheia (na imagem acima você vê a versão do Reader). O controle de zoom não é o único conforto: dá para selecionar a visão em 1 ou 2 páginas de cada vez, o índice da maioria das revistas é clicável (ou seja: você clica em um título de matéria e navega automaticamente para ela), e existe uma visão que mostra thumbnails das páginas:

Concluindo

Simplifico a conclusão dizendo que, embora não ache a leitura digital um substituto à altura para as minhas revistas em papel, acho a implementação do Zinio muito próxima do que se pode esperar de melhor deste tipo de substituto: uma soma de um grande acervo, comodidade para assinar e comprar exemplares isolados, e leitura com qualidade.

Se você está procurando assinar uma revista importada, o Zinio pode ser uma boa opção. Sugiro criar sua conta, experimentar a leitura de alguma das amostras grátis, e aí avaliar se ele serve ou não para você!

E guardei um detalhe interessante pro final: o Zinio também tem versão para o iPhone e iPad, e as revistas que você compra na web podem ser lidas nestes aparelhos, e vice-versa: veja os detalhes no post-gêmeo que preparei no BR-Mac.org.

Leatherman Skeletool CX: uma multiferramenta diet

Que tal uma ferramenta de bolso versátil e resistente, mas mais leve que a maioria de suas concorrentes?

O segredo é simples. Lembra do chocolate Suflair, que a Nestlé descreve como aerado, porque é preenchido por bolhinhas de ar, ao invés de ser totalmente preenchido como os demais concorrentes?

Não falta quem critique este chocolate por "vender ar e cobrar mais caro", mas nunca consegui concordar com este tipo de crítica: a consistência do Suflair é diferente, isso é parte da sua "receita", e o resultado final é bom - vale o preço, e a leveza é um diferencial interessante, ainda que surpreendente.

E o que acontece com o Leatherman Skeletool CX é um efeito nesta mesma linha, embora seja mais fácil perceber a vantagem: embora tenha dimensões similares às de outras ferramentas similares da Leatherman e da Victorinox, ele é bem mais leve, e isso se explica por sua estrutura também ser "aerada" - veja na foto a quantidade de furos nas partes não-estruturais do seu corpo.

Não é só isso que o deixa mais leve, entretanto: ele poderia ser chamado de uma versão diet das outras multiferramentas da Leatherman, trocando a usual quantidade avassaladora de ferramentas por uma seleção minimalista.

O Leatherman Skeletool tem "apenas":

  • alicate universal (com corte em 2 gradações: normal e duro)
  • suporte com trava para as ponteiras ("bits") intercambiáveis da Leatherman (chaves de fenda, philips, allen, etc.)

  • acompanham 2 bits, uma com chaves philips (#1 e #2) e outra com chaves de fenda (3/16 e 1/4) - uma vem inserida no suporte, pronta para usar, e a outra vem no compartimento para a bit extra, embutido no cabo
  • abridor de garrafas
  • prendedor tipo mosquetão/carabiner

  • uma bela lâmina lisa com trava (para não fechar na hora errada) e abertura com uma só mão

Para alguns usuários isso significa menos volume e peso no bolso (ou na cintura, para os aventureiros e profissionais que andam com ele acoplado ao cinto, usando uma bainha ou o clip removível embutido), mas para quem vive de maneira mais urbana, talvez possa significar menos peso na mochila, sem renunciar às ferramentas no dia-a-dia.

Eu desenvolvi o hábito de levar comigo multiferramentas há anos, e comecei com modelos bem mais "completos", que incluíam serras, réguas, descascadores de cabos, limas, lixas, etc.

Mas com o tempo fui percebendo que - embora sejam uma grande ideia para quando não se tem acesso a uma caixa de ferramentas tradicional - a multiferramenta para mim é mais útil como primeiro recurso, em nome da comodidade. Se eu precisar limar ou serrar alguma coisa, geralmente dá tempo de ir procurar a caixa de ferramentas completa.

Foi assim que, há algumas semanas, migrei de um modelo mais "parrudo" para o Skeletool CX que hoje descrevo.

E ele passou a ser útil desde o primeiro dia, e todos os dias desde então. A lâmina afiada e em formato bem pensado abre desde o saco de carvão até as mais diabólicas embalagens de eletrônicos (aquelas em plástico transparente rígido que parecem ter sido projetadas para nos causar frustração tentando descobrir como se abre!), as ponteiras de fenda e philips ajustam, abrem e apertam a cadeira do escritório, o suporte do monitor e o compartimento de pilhas do brinquedo mal projetado, e o abridor de garrafas... abre garrafas.

Como não é a minha primeira multiferramenta da Leatherman, eu já tinha um acessório que multiplica a utilidade da ferramenta: um kit de bits adicionais, que me permite apertar e soltar parafusos allen, torx e tamanhos de philips e fenda que não vêm inclusos no pacote da ferramenta em si.

Eu também ganhei de brinde promocional uma bainha de nylon como a da foto acima. A Leatherman vende grande variedade de bainhas, mas achei essa especialmente bem pensada porque conta com um bolso interno para levar um kit de bits, e 2 porta-acessórios externos (que também servem como porta-canetas, além de ter um diferencial interessante em relação a outros modelos da Leatherman: possui um orifício que permite embainhar a ferramenta mesmo quando aberta (ou seja, quando assume a forma de um alicate).

Sou fã de multiferramentas, e na nossa série sobre as mochilas dos leitores ficou claro que vocês também são. Recomendo, portanto, uma olhada no Skeletool CX, nem que seja para colocar na lista do Papai Noel no final do ano! ;-)

E leia também: Leatherman K502X: uma ferramenta de bolso que você pode usar de verdade

Senhas seguras, sem esquecer

Que tal uma forma simples de lembrar da senha de cada site ou software que você usa?

É inegável: a segurança e a comodidade do usuário são inversamente proporcionais, no que se refere ao controle de acesso a dados, sistemas e sites. Ter a mesma senha em todos é um risco grave, mas ter senhas diferentes e não lembrar de alguma quando precisar também causa prejuízos sérios.

Já compartilhei meu método simples de escolher senhas diferentes para cada serviço e nunca esquecê-las, que coloca você vários passos à frente da maioria da população - que, sabidamente, repete a mesma senha adivinhável em todos os serviços que usa.

Mas este é um assunto inesgotável, e agora o leitor Marcelo Toledo me escreveu para compartilhar a dica dele, que se baseia num software gerenciador (disponível para Windows, Mac OS X, Android, iPhone e iPad)

Separei um trecho do texto dele:

(...) O grande perigo de tudo isso, é que se torna muito simples ter acesso a tudo que você tenta proteger com essas senhas fracas. Uma vez descoberta, e o hacker, ou qualquer que seja a pessoa, terá acesso a tudo. Já parou para pensar o que essa pessoa poderia fazer de posse da sua senha padrão? Que dor de cabeça seria se isso acontecesse?

Solução

O ideal é simples, toda vez que você precisar de uma senha ela será diferente, conterá letras, números, maiúsculas, minúsculas e talvez até caracteres especiais, além disso, ela terá diversos dígitos, quanto maior melhor. Loucura, né? Nem um pouco! É exatamente assim que eu faço hoje em dia e quer saber? Eu não me recordo de 99% das minhas senhas. Nem preciso. Mas essa mágica não acontece sozinha, eu tenho um programa que gerencia todas as minhas senhas e a única senha que eu preciso lembrar é a deste programa, uma vez digitada e eu rapidamente tenho acesso a todas as senhas que eu preciso, de uma forma bem prática.

Eu utilizo um programa (…)

A versão completa do texto do Marcelo pode ser consultada aqui: Não aguenta mais tanta senha?

A solução dele, de usar um programa gerenciador, é boa e resolve vários pontos fracos da cadeira, embora acrescente também um potencial ponto fraco, e um ponto de dependência bastante real. Pessoalmente, entretanto, prefiro uma boa regra de memorização fácil de aplicar mas difícil de identificar, mesmo que alguém descubra várias de suas senhas!

E, como de hábito, aguardo que vocês compartilhem nos comentários as suas próprias soluções!

Entrevista sobre produtividade pessoal e lifehacking no dia-a-dia do Efetividade

Seiiti Arata, da Arata Academy conduziu uma longa entrevista comigo sobre minha visão a respeito de produtividade pessoal, lifehacking, e como eu aplico na prática do dia-a-dia.

A primeira parte da entrevista já está publicada, e compartilho com vocês as perguntas iniciais aqui, para que possam ir ler a versão integral se acharem interessante:

Seiiti Arata: Existem milhares de técnicas e inclusive softwares para aumentar a produtividade e gerenciar nosso tempo. Na sua experiência pessoal, o que é que funcionou bem para você, Augusto?

Augusto Campos: Eu comecei com o GTD, de David Allen, e a partir dele fui refinando o que se adapta bem a mim, e o que acabava virando mero overhead – por exemplo, eu não sinto necessidade de fazer revisões semanais de listas de tarefas de longo prazo, e manter uma caixa de entrada unificada é uma impossibilidade prática na minha rotina. Mas o GTD é flexível e estimula a personalização (embora insista, e eu reforce, que o melhor é iniciar de forma ortodoxa, e ir flexibilizando só depois).

Mas se eu estivesse avaliando alternativas hoje, acho que simpatizaria mais com o ZTD, do ZenHabits, cujos fundamentos parecem muito mais compatíveis com a minha forma de ver o mundo.

Seiiti: Até que ponto vale a pena investir esforços pra aumentar a produtividade?

Augusto: “Aumentar a produtividade” não é exatamente um objetivo ao qual eu me atenha muito. Eu quero é produzir melhor, produzir tudo o que preciso com menos aplicação de esforço e recursos, e considerando meus objetivos estratégicos e escolhas pessoais. Uma busca voltada diretamente ao aumento da produtividade pessoal não reconhece o limite em que o esforço empregado deixa de ser compensado pelo ganho nos resultados, e geralmente termina mal.

Seiiti: Augusto, acho que seria ótimo conhecermos um pouco mais da sua rotina: Antes de conhecer algumas das técnicas de efetividade, quanto tempo era desperdiçado? Como conseguiu otimizar pequenas tarefas do dia a dia… e tarefas relacionadas a seu blog? Você delega e terceiriza quais funções? Como decidir delegar, automatizar ou mesmo eliminar uma atividade?

(...)

Agradecimentos ao Seiiti Arata! E veja a versão completa da entrevista em Entrevista: Augusto Campos do Efetividade.net fala sobre produtividade pessoal.

Festa fácil: do convite ao buffet

Organizar uma recepção de casamento, uma formatura, bodas de ouro, aniversário de 15 anos, festa infantil e outros eventos similares é o tipo de atividade que, mesmo quando desempenhada com grande prazer, não é fácil para ninguém planejar sem apoio especializado.

E apoio não falta: são organizadores, foto e filmagem, banda, assessorias, cerimoniais, decoradores, buffets, fotógrafos, DJs, brindes, pulseiras, estúdios, salões e tantas outras especialidades relacionadas.

Mas como selecioná-los e compará-los? Quando não se tem uma indicação, só resta uma pesquisa na web ou nas páginas amarelas, e a romaria de contatos que se segue.

Faz tempo que não tenho necessidade de organizar um evento assim, mas provavelmente terei que fazê-lo em breve (aguardo suas dicas nos comentários!), razão pela qual já comecei a catalogar alternativas e por isto, desde o final de novembro venho guardando na gaveta de pautas uma dica de site (recomendado por quem o usou) para facilitar essa pesquisa de profissionais: o Eventao, que tem cerca de 5.000 profissionais cadastrados e facilita, com sua opção "Orçamentos Inteligentes", obter os orçamentos entre estes cadastrados.

Entrei em contato (ainda em novembro) com o Andre Pereira, responsável pelo site, que resumiu para mim:

O Eventao, um portal atualmente com 4595 (em 23/11/2010) profissionais de eventos de todo o Brasil, além de facilitar a sua vida separando os profissionais por cidade e serviços oferecidos, também desenvolveu uma ferramenta onde você consegue relacionar todos os serviços que está buscando solicitar um orçamento de uma vez só. Você informa o tipo de evento, quando será, os serviços que está buscando e o resto do trabalho fica com o Eventao. Os sistema varre os quase 5 mil profissionais do site atrás dos que trabalham com os serviços que você está buscando, na sua cidade.

Ou seja, se a dificuldade era encontrar os profissionais, agora você encontra vários! E com o "Orçamento Inteligente", além de poupar tempo, também poupa dinheiro, já que tem acesso a vários orçamentos para poder comparar a qualidade e os custos de diversos profissional, ao invés de se ater a 2 ou 3 deles.

O Eventao foi concebido em 10/2007 e, desde que a ferramenta de orçamentos foi disponibilizada ao público em 02/2010, já foram 6567 (até 23/11/2010) solicitações de orçamentos. Ou seja, aproximadamente 650 orçamentos por mês, desde o lançamento.

A proposta é interessante, e o modelo de negócios escolhido pelo site também me parece bastante inteligente: são os profissionais cadastrados que pagam para ter acesso aos detalhes de cada pedido de orçamento, após ver apenas uma descrição superficial (local, data...) - assim os usuários correm menos risco de receber propostas genéricas de profissionais que não atendem sua região, ou não estarão disponíveis na data escolhida.

Como geralmente este tipo de serviço é prestado em uma área geográfica bem restrita, você irá notar que a quantidade de profissionais varia bastante de uma cidade para outra. As regiões melhor supridas são Sudeste, Sul e Centro-Oeste, mas o site tem profissionais cadastrados em todas as demais regiões também, e isso se reflete no mapa de usuários do sistema, exibido na imagem acima.

Fica registrada, portanto, a sugestão, acompanhada do convite para que os usuários compartilhem suas dicas nos comentários!

GTD (e ZTD) com o Things

No post de ontem sobre produtividade pessoal zen com o ZTD, comentei que alterno entre ZTD e GTD de acordo com a demanda: vivo o ZTD, mas adoto o GTD quando a intensidade das entregas esperadas aumenta muito.

E é o caso das últimas semanas: colocar no ar um novo blog como o BR-Mac.org exige uma série de atividades, contatos, procedimentos e entregas. E tudo isso sem parar meus demais projetos, naturalmente - formando assim um prato cheio para o GTD e sua filosofia baseada em dizer para as tarefas: "o que vier eu traço".

Seja com GTD ou com ZTD, entretanto, há uma necessidade comum: uma ferramenta para registrar e controlar a lista de tarefas e pendências de cada período.

Até recentemente eu usava papel e caneta pra isso - aderindo exatamente às ferramentas preferidas pela maioria dos leitores do Efetividade para esta tarefa.

Mas nas semanas preliminares ao lançamento do BR-Mac eu acabei tendo contato mais próximo com uma ferramenta digital para essa tarefa (e que também consta entre as preferidas dos leitores): o Things.

Programas de gerenciamento de tarefas são bastante similares entre si, mas o Things (na versão para Mac) tem um diferencial interessante para quem, como eu, é informado da maioria das suas tarefas via e-mails ou páginas da web:

É uma combinação de teclas de captura que cria uma nova tarefa contendo link para o e-mail ou URL que estiverem abertos, já copiando para a sua descrição o trecho do texto que estiver selecionado. É só editar um título, associar a algum dos meus projetos e preencher um prazo (se for o caso) e dar Enter, e sou devolvido para o aplicativo em que estava antes, com o mínimo de interrupção.

Além disso, a sua interface caprichada no Mac, espartana no iPhone e a integração facilitada entre os 2 (e também com a versão para iPad), via Wi-Fi, são o que eu preciso para manter as tarefas em dia quando as coisas se agitam ;-)

Escrevi detalhadamente sobre o Things no artigo "Produtividade: GTD no Mac e no iPhone com o Things", cuja leitura recomendo ;-)

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