Promoção de Natal oferece cursos sobre investimentos

Considerando o interesse despertado por alguns posts recentes sobre finanças, achei que vocês gostariam de ficar sabendo sobre a promoção abaixo, cujos ganhadores ganham cursos sobre investimentos.

Embora o prazo expire amanhã (21/12), ainda dá tempo de participar.

Qual o segredo do papai noel?

Em todo Natal é a mesma história, a gente pena para presentear alguns poucos amigos e familiares, enquanto o Papai Noel distribui presentes para todo mundo sem nem se abalar financeiramente. Como isso é possível?”

É a partir desse questionamento que foi pensado o concurso cultural "Qual o segredo do Papai Noel?", uma iniciativa da Leblon Educação e TraderPro. A ideia é provar pra todo mundo que investir é fácil e não tem nada a ver com aquele bicho de sete cabeças que todo mundo espera.

Para participar do concurso é muito fácil! Basta preencher o cadastro no site do concurso e enviar a resposta a partir de texto ou foto. Depois, uma comissão julgadora analisará todas as respostas, e as mais criativas levam os prêmios.

Os primeiros colocados em cada uma das categorias (foto ou texto) faturam cursos de investimentos da Leblon Educação ou da TraderPro que poderão ser utilizados durante todo o ano de 2011.

Entrem no site http://bit.ly/fpSORL, revelem "Qual o segredo do Papai Noel?" e façam de 2011 um ano cheio de saúde pro SEU BOLSO!

Vai apenas até 21 de dezembro, gente! Participem!

Em tempo: não se trata de um "post pago" ou algo do gênero. Eles me avisaram da promoção, eu achei que interessaria a vocês, e publiquei. Espero que gostem!

Festa da firma: a vítima pode ser você!

Estamos na temporada anual da "festa da firma": aquela reunião meio social, meio profissional, em parte confraternização e em parte obrigação, que muitos escritórios, departamentos, empresas, escolas e outras agremiações profissionais costumam promover para celebrar o final do ano ou o Natal.

Há quem adore e há quem odeie. Algumas são criativas e divertidas, outras são uma coleção de clichês (amigo secreto, dinâmicas disfarçadas de entretenimento, discursos variados...) às quais boa parte do público aparece por se sentir obrigado.

Não há como definir uma regra geral sobre como se comportar nesse tipo de "festinha", mas há duas recomendações essenciais:

  1. Esteja presente (ainda que saia mais cedo, ou que procure um canto discreto)
  2. Evite os excessos

Excessos são um ingrediente comum das festas memoráveis, mas geralmente as festividades promovidas pelo local em que as pessoas trabalham não são o melhor local para realmente extravasar: uma dose extra de moderação e bom-senso, que não precisariam estar presentes em uma festa dos amigos da faculdade ou mesmo em família, é mais do que bem-vinda.

E a razão é simples: você vai precisar conviver profissionalmente com todas aquelas pessoas já no expediente seguinte. Assim, aquele passo de dança que lhe parece tão engraçado, a piada “incomum” dita no microfone, a confissão feita à colega de trabalho (que você não faria durante o expediente) ou o copo de bebida a mais podem ter conseqüências bem mais profundas e duradouras do que se acontecessem em uma festa entre amigos que não trabalham juntos!

A consequência disso é que não necessariamente as festas com a turma do escritório, ou do laboratório, precisam ser as mais memoráveis e divertidas do ano, e certamente não são a ocasião certa para compensar nada que tenha ocorrido durante o ano ;-) e nem para ser a pessoa mais comentada no expediente seguinte…

Se no seu ambiente de trabalho todo mundo é amigo e nada disso é problema, fique à vontade para agir de acordo: pintar e bordar. Mas se você não pensava isso sobre o seu ambiente de trabalho antes de a festa começar, e chegar a essa conclusão só depois de já estar "na pilha" durante a festa, cuidado!

Ficam, portanto, algumas dicas para levar em conta antes de a festa começar, e evitar receber uma "fama" que, como um carimbo na testa, marcará você por bastante tempo no escritório depois que a ressaca passar:

  • Mantenha-se consciente: atento a si mesmo e ao seu ambiente. Suficientemente sóbrio. Capaz de tomar boas decisões.
     

  • Nada de surtos de sinceridade: se você se manteve discreto sobre determinado assunto durante o ano todo, não é essa a hora de querer trazê-lo à baila, confessando algo ou tirando satisfações.
     

  • Divirta-se também: outras pessoas ao seu redor estarão menos conscientes das restrições ambientais da "festa da firma", ou mais profundamente afetadas por elas. Depois que você estiver consciente do seu limite, encontre uma forma de aproveitar a festa melhor do que ambos os grupos acima ;-)
     

  • Chegue na hora: nem cedo demais, nem tarde demais. Especialmente se a "festa" tiver atividades programadas (discurso do chefe, amigo secreto, etc.), e você acabar sendo responsabilizado por atrasos no cronograma.
     

  • Compareça: muita gente não gosta do clima da "festa da firma", mas geralmente trata-se de uma ocasião importante no calendário corporativo. Estar presente tem seu significado. Mas não há problema em sair bem antes de a festa terminar - de fato, pode ser até uma boa tática para evitar as armadilhas típicas de fim de festa (que em festas não-corporativas podem ser bem divertidas).
     

  • O cantinho é menos inviolável do que parece: se você pensou em fazer algo que não deseja que os outros não vejam, a "festa da firma" não é o lugar - inclusive porque a cultura corporativa frequentemente é avessa à noção de privacidade entre os colegas. Se não der para deixar para outro dia, vá ser discreto em outro lugar, e não volte para a festa depois achando que ninguém vai perceber!
     

  • Sem revoluções no traje: ir um pouco menos formal do que no dia-a-dia de trabalho é aceitável, mas evite exageros: a não ser que a ocasião justifique (exemplo: festa na praia), não é uma ocasião para finalmente tirar a gravata e ir de bermuda e regata.
     

  • Convidados de fora: só leve alguém com você se a ocasião explicitamente permitir.
     

  • Educação não é opcional: uma festa pode exigir menos ou mais formalidade, mas o nível de educação não varia.
     

  • Consuma com moderação: vale tanto para a bebida quanto para a comida: devagar se vai ao longe. Não seja o cara para quem vão apontar por estar indo pela quinta vez ao buffet, por fazer um prato digno de um alentado bandejão voltado aos operários da construção civil, ou por não conseguir mais andar em linha reta.
     

  • Não sabote a festa: não seja o responsável por iniciar o movimento "isso aqui está chato, vamos pro barzinho da esquina". Ir em um grupo seleto para uma continuação da festa em um ambiente menos hostil pode ser uma grande ideia, mas não pode ser implementada cedo demais.
  • Cuidado com os pedidos de desculpa no dia seguinte: se você fizer algo de que se envergonhe, avalie bem se foi uma catástrofe que exige mesmo ser mencionada no expediente seguinte em um pedido de desculpas, ou se foi algo sem importância, de que ninguém mais vai lembrar, e que não precisa ser mencionado para - aí sim - ser relembrado pelos demais, ganhando uma importância que originalmente não tinha.

E já que você está se preparando pra "festa da firma", leia também: Como se livrar de conversas chatas, em 10 lições ;-)

Hospedagem web com acesso SSH e desconto especial para os leitores do Efetividade

Que tal aproveitar o final de ano para colocar o seu projeto web pessoal em uma hospedagem com mais recursos? Vários provedores comerciais oferecem isso, neste post eu menciono pelo menos 3 deles, mas para um deles (do qual sou cliente) eu voltei a dispor de convites que dão um bom desconto na assinatura, e eles estão à disposição de vocês ;-)

Hospedagem de sites em provedores comerciais costuma ser uma boa opção para quem tem um projeto pessoal na web e pretende vê-lo se desenvolver - afinal há limites relativamente estreitos para o que se pode fazer em hospedagens gratuitas.

Já a quantidade de alternativas para quem busca uma hospedagem web comercial chega a assustar. Mas é possível recomendar várias delas, e quero começar o artigo sublinhando uma indicação para a Via Hospedagem, que tem planos pagos em reais, limites que atendem à maioria das necessidades dos blogueiros e criadores de sites, e atendimento classe A.

Mas minha opção é diferente: eu "me viro" bem com as tecnologias da web, e desde 2005 hospedo meus projetos pessoais em crescimento (e o Efetividade.net já foi um deles, até alcançar cerca de 25.000 visitantes diários e precisar mudar pra um esquema maior) no Dreamhost, um provedor de hospedagem web barato e que tem os requisitos que procuro - e que até para os meus testes é bem mais cômodo do que rodar meu próprio servidor Apache em um computador de casa...

Minha opinião sobre o Dreamhost

O Dreamhost permite que você hospede um número ilimitado de sites, domínios e usuários, e estes usuários (e você) podem ter acesso via SSH e FTP, contas de e-mail (POP, IMAP, SMTP e Webmail), hospedar um número ilimitado de bases de dados MySQL, e muito mais.

A hospedagem web também é bem completa, com PHP, Perl, Python, acesso completo à shell dos usuários (é em Debian), cron, CGI, Ruby on Rails, SSI, repositórios SVN e CVS para o seu site, e mais. Além disso, o usuário ganha grátis o registro de um domínio (.com, .net ou .org) ao contratar a hospedagem, e há instaladores automatizados para aplicativos populares como o WordPress, Gallery, ZenCart, Joomla, Moodle, dotProject, MediaWiki, Trac e outros que podem servir como a base para o seu projeto web.


Painel de controle da hospedagem - clique para ampliar

O espaço ocupado pelo site e a transferência gerada por ele são ilimitados, mas não entenda isso do jeito errado: há limites quanto ao uso de CPU e memória, e fiscalização bem estrita quanto a uso indevido (por exemplo, violação de direitos autorais ou uso para outros propósitos que não a hospedagem de suas páginas web).

Os termos de uso do Dreamhost são bem claros quanto ao que não é aceito: conteúdo ilegal, arquivamento e backups (exceto os 50GB explicitamente destinados para este uso), scripts que façam uso intensivo de CPU (por erro ou por características da própria aplicação - exemplo: clientes BitTorrent, proxies e bots de IRC, spamdexing, etc.), entre outros - recomendo a leitura atenta dos Termos de Serviço se você tem dúvidas sobre a natureza da sua aplicação em relação a eles - mas serviços baseados em aplicativos conhecidos (como o WordPress, MediaWiki, Joomla, Moodle e similares) ou em páginas HTML geralmente não precisam de muita preocupação, a não ser que o número de usuários diários seja contado na casa de vários milhares.

Minha experiência pessoal é bem positiva: o Efetividade.net esteve hospedado por lá até atingir cerca de 25.000 visitantes diários, usando o plano mais básico e sem maiores percalços, depois ainda passou mais alguns meses por lá em um plano avançado, migrando para o MediaTemple (saindo assim do modelo compartilhado para o modelo dedicado virtual) quando passou a ter 45.000 usuários por dia - felizmente é possível mudar de hospedagem quando necessário.

Ainda hoje mantenho sites no Dreamhost, e imagino que o farei por um bom tempo: tem recursos mais do que suficientes para manter no ar o augustocampos.net e o meu site de paródias de relatos absurdos ("realismo fantástico"), o Intolerância (feito em WordPress), entre outros projetos em andamento. É por isso que me sinto, na condição de afiliado, bem à vontade para recomendá-lo a quem esteja envolvido em projetos pessoais na web: recomendo porque uso e gosto.

O fato de poder abrir um SSH no servidor para mim faz grande diferença, e não sinto falta do suporte em português e atento aos interesses do usuário (se sentisse, provavelmente estaria usando a Via Hospedagem, que recomendo a quem valoriza esses critérios) - o suporte do Dreamhost é em inglês e se limita aos serviços básicos oferecidos por eles.

De modo geral, eles deixam o servidor web rodando para você (tive 5 quedas de serviço em 5 anos de uso, nada que tenha me assustado), mas colocar o conteúdo lá e fazer este conteúdo funcionar é por conta do usuário, que para isso usa a interface de administração via web (aquela da imagem acima).

Assinatura com descontão do Efetividade

O argumento que me fez optar pelo Dreamhost, em 2005, foi o longo período de garantia: todo usuário tem 3 meses (mais precisamente, 97 dias) para receber de volta em seu cartão de crédito todo o dinheiro que pagou ao contratar o Dreamhost - basta encerrar a conta usando a própria interface de gerenciamento, e o reembolso é automático. Mesmo após este prazo, o reembolso acontece automaticamente caso o usuário tenha pago um plano anual (ou de mais de 1 ano) e usado menos do que o período contratado (mas neste caso o reembolso é só relativo aos meses não utilizados).

E faz sentido pagar anualmente ou por períodos maiores (eu pago a cada 2 anos), pois os descontos são enormes (quase 20%, no meu caso): pagando mensalmente, o plano sai por US$ 10,95, mas se você pagar o ano inteiro (US$ 119,40), o custo mensal passa a ser de US$ 9,95 - e se pagar 2 anos inteiros (US$ 214,85), o custo mensal é de $8,95.

O período de reembolso permite que você teste e compare, até mesmo para descobrir se o modelo de hospedagem "em massa" serve para você, ou se você prefere o atendimento personalizado que pode ter em bons provedores brasileiros como a Via Hospedagem.


Desconto de US$ 100 não é todo dia!

Mas se você gostar do Dreamhost, assim como eu gostei, eu tenho algo a lhe oferecer: assim como aconteceu em 2008, ganhei 6 convites promocionais para indicar usuários para o Dreamhost, todos eles oferecendo 2 alternativas de desconto:

  • desconto de US$ 15 na inscrição se o seu primeiro pagamento for anual
  • desconto de US$ 100 na inscrição se o seu primeiro pagamento for de 2 anos

Já passei 2 deles para amigos que estavam procurando serviços de hospedagem, mas tenho 4 sobrando, e eles estão à disposição de vocês - basta entrar em contato pedindo, e me dizendo qual o primeiro site que você pretende colocar no ar em sua nova conta no Dreamhost (só uma descrição geral, não precisa me contar nenhum segredo de negócios!).

Mas atenção: só tenho 4 convites, e eles serão fornecidos em ordem de chegada - quem pedir antes, leva, e terá 24h para fazer uso. Se em 24h ainda não tiver sido usado, eu receberei um relatório e passarei o mesmo convite a quem estiver na lista de espera, ok?

Além disso, não custa deixar bem claro: o contrato será entre você e o Dreamhost, eu não faço parte do acordo e nem me proponho a prestar suporte nem intermediar nada. Mesmo assim, como eu ganho uma comissão caso você faça uso do convite e mantenha o contrato após o período de garantia, pode ficar à vontade para enviar eventuais dúvidas sobre a natureza dos serviços da Dreamhost, e eu responderei se souber (mesmo que você não tenha certeza se quer contratá-los).

E vale a pena pesquisar antes: se eu fosse você, consultaria os seus amigos que têm sites na web. É raro encontrar alguém plenamente satisfeito com os serviços de algum provedor, e é fácil encontrar posts on-line criticando qualquer provedor que se esteja pesquisando - mas certamente os seus amigos terão suas próprias experiências e indicações para compartilhar e facilitar a sua comparação.

Caos aéreo: 7 dicas para menos stress nos aeroportos

Chegou a temporada anual do caos aéreo, já inaugurada pela companhia que vendeu passagens a mais e conseguiu se confundir com suas escalas de funcionários, o que acabou causando o cancelamento de dezenas de vôos em todo o país e mantendo milhares de passageiros por longos períodos de espera e desinformação

Quando isso acontece, perdemos facilmente o controle da situação: poucos de nós conseguem ter influência o suficiente para fazer um vôo alternativo surgir em um aeroporto fechado ou informações completas passarem a fluir de uma companhia aérea em dificuldades (causadas por ela mesma ou não) - e esperar pelas providências legais ou jurídicas pode consolar, mas raramente resolve a situação imediata.

Mas já que o risco é grande e aumenta nas temporadas em que fazemos mais viagens, não custa estar preparado para, pelo menos, reduzir o nível de stress e fadiga quando isso acontece conosco.

Guarde essas dicas para reler quando estiver arrumando as malas, e repasse para os amigos que viajarão em dezembro e janeiro!

7 dicas para aguentar melhor a espera no aeroporto

Quem não se estressa com os longos deslocamentos congestionados até chegar nos aeroportos, as longas filas das companhias aéreas, longas esperas, atrasos, informações deficientes, correrias para pegar conexões, companhias aéreas que mandam desligar até os celulares que têm modo avião, desconforto a bordo e toda a variedade de obstáculos no caminho de uma viagem aérea tranquila?

Sair mais cedo, planejar bem os deslocamentos e outras dicas de puro bom senso também se aplicam, mas as 5 dicas a seguir buscam oferecer outras formas simples de planejar e exercitar o conforto possível nas situações adversas comuns nos vôos brasileiros.
 

1 - Acelerando o tempo com entretenimento pessoal

Quem não tem com que fazer passar o tempo vai ver os minutos se escoarem como se fossem horas, enquanto olha o painel de horários de vôos que parece nunca se alterar.

Não ter algo mais para se distrair é uma forma certeira de abrir espaço para a mente se fixar no desconforto da situação, amplificando a sensação do assento apertado, do vizinho chato da poltrona ao lado, ou da espera interminável para embarcar.

Nem sempre se pode contar com a livraria do aeroporto para suprir alguma distração nessas horas - elas fecham nos horários em que mais sentimos falta delas.

Mas todos temos nossos passatempos favoritos, e muitos deles são portáteis o suficiente para ir na bagagem de mão: um bom livro, uma revista, jogos eletrônicos, palavras cruzadas, sudoku - leve suprimento suficiente para todo o trajeto!

Quem conta com o celular para oferecer jogos, músicas, vídeos ou leituras durante a viagem aérea precisa ficar atento: dependendo da companhia aérea, seu uso pode ser proibido durante todo o trajeto, mesmo que o seu aparelho disponha de um "modo avião" e a aeronave esteja retida no solo.

Mesmo nesses casos, o uso de notebooks, tablets, videogames portáteis, media players e outros aparelhos geralmente continua permitido, então se você tiver levado consigo alguma dessas alternativas, ainda poderá contar com entretenimento eletrônico individual a bordo.

Até o ano passado, além de um livro (cujas baterias nunca acabam!), eu costumava viajar levando um videogame PSP com vários jogos, músicas e vídeos na memória, e a bateria dele era suficiente para me manter entretido durante a viagem. Continua achando uma boa opção, e não me parece que nenhuma companhia o proíba.

Mas hoje tenho um tablet, e nas viagens recentes foi ele que me atendeu, com sua bateria que dura cerca de 9h de uso, permitindo assistir a um vídeo numa tela maior, jogar um pouco, ouvir música, ler alguns ebooks e até colocar em dia as leituras dos artigos da web que eu gravei para leitura posterior (offline, claro) com o Instapaper.

Claro que os preços dos tablets que estão hoje no mercado tornam proibitiva a aquisição para uso só com essa finalidade de entretenimento a bordo, mas se você já tiver um, é o que eu recomendo para complementar as opções de distração a bordo e nas esperas.

Quanto ao conteúdo, além dos ebooks e audiobooks (ouvir audiobooks e podcasts geralmente consome menos bateria do que ebooks e jogos) que estiverem à mão, sou fã de alguns seriados da TV, e para levar em vôos prefiro converter os DVDs de alguns episódios das séries que possuo, do que converter algum filme - as interrupções em escalas, serviço de bordo, etc. tornam mais prático assistir a múltiplos conteúdos de menor duração do que um único conteúdo maior.

Um bom fone de ouvido (com fio! senão podem proibir você de usar a bordo) com isolamento de ruídos externos (e que não vaze os seus próprios ruídos para incomodar o vizinho de poltrona) pode ser um bom complemento, desde que você tenha alguém para cutucar você quando alguma informação importante for passada pelo sistema de áudio!
 

2 - Menos preocupação com extravio de bagagens

O extravio (temporário ou definitivo) da bagagem despachada é um risco permanente, e aumenta na temporada do caos aéreo. É difícil eliminar a possibilidade, mas é possível reduzi-la, usando malas em boas condições, fechando-as bem, identificando-as com clareza tanto externa quanto internamente com os contatos de onde você vai estar - e assim aumentando a chance de uma devolução mais rápida quando ela for encontrada.

Tirar uma foto do conteúdo da mala pode ser útil como um paliativo para o caso de uma futura necessidade de reembolso, além de facilitar a arrumação de malas futuras, com base na lista de itens que constam nas fotografias das malas anteriores.

Se você for viajar sozinho e despachar bagagem, duas malas pequenas podem ser bem melhores do que uma grande, tanto pela praticidade quanto para situações de extravio - especialmente se você dividir o conteúdo delas de maneira equilibrada, de forma a ter como "se virar" com algum conforto se qualquer uma das duas se extraviar.

E se for viajar em família, combine de reservar 20% da mala de cada pessoa para a bagagem da outra - e assim, no caso do extravio de apenas uma das malas, a outra pessoa ainda terá ao menos um kit básico que estava na mala dos outros familiares, enquanto lida com o inevitável stress de lutar contra a companhia responsável pelo extravio. (dica do leitor Eloi Gonçalves)
 

3 - Informações sob controle

Para mim, uma viagem significa um dilúvio de dados a ser gerenciado. Passagens, números e horários de vôos, vouchers de hoteis, endereços de destinos, portões de embarque, restaurantes recomendados, horários, arquivos, inúmeros cartões de visitas recebidos, comprovantes de embarques e despesas, onde está estacionado o carro, etc., etc., etc.

Existem várias estratégias para lidar com isso, mas a minha é a mesma há anos, e vem funcionando bem, baseada em 2 ferramentas básicas:

  1. um envelope grande e
  2. a câmera do celular.

Alinhado à metodologia GTD, procuro deixar minha atenção e foco disponíveis para as tarefas que tenho à minha frente, e acho que ficar tentando acompanhar e memorizar todas as informações mencionadas acima prejudica esse objetivo.

É aí que entram em cena as 2 ferramentas mencionadas acima: cada novo papel (ou informação exibida em tela de computador) que chega às minhas mãos no aeroporto, hotel, locadora, sala de espera, etc. é fotografado no celular (para que eu possa ter acesso rápido ao seu conteúdo quando quiser) e assim que possível é guardado no envelope, que vai num bolso facilmente acessível (e protegido com cadeado) na bagagem de mão.

Informações que exijam uma ação adicional são registradas na ferramenta mais apropriada (por exemplo, horários de compromissos vão para a agenda, pendências vão para o To-Do, e a maioria das outras informações de referência podem ir para o Evernote) posteriormente, a partir das fotos, aproveitando as enormes quantidades de tempo dispendidos em salas de embarque e de espera.

Se necessários, os documentos guardados no envelope servem como backup ou complemento durante a viagem. Quando retorno, arquivo-os ou encaminho-os para onde for necessário, antes de terminar o processamento da viagem.
 

4 - Atitude positiva: gerenciando o stress

Passatempos não são suficientes para prevenir o stress, que pode surgir até na mais aguardada viagem de lazer.

Nossos conhecimentos e habilidades nem sempre fazem a diferença quando estamos em uma situação completamente fora do nosso controle: as atitudes é que permitem construir a diferença entre o profundo stress e um incômodo gerenciado.

Como consumidores, sempre esperamos o atendimento com o nível de conforto que é nosso direito, e pelo qual muitas vezes estamos pagando caro. Amenidades como o check-in antecipado on-line, ou a possibilidade de fazer viagens curtas levando apenas bagagem de mão, ajudam a tornar mais prático o ato de viajar.

Mas às vezes as coisas começam a dar errado ao nosso redor e fora do nosso controle, e logo se percebe as maneiras diferentes como as pessoas lidam com a situação, e como isso se reflete no seu próprio nível de stress.

Alguns permitem que a revolta domine suas reações, e passam as horas olhando intensamente para os painéis e esbravejando contra o atraso, o assento apertado ou a falta de informações confiáveis, enquanto outros conseguem aguardar com o máximo de conforto possível (nas circunstâncias), até que a situação, usualmente fora do seu controle, seja resolvida ou superada.

Sabemos que o nível de conforto oferecido pelos aeroportos e companhias aéreas nessas horas geralmente deixa muito a desejar, faltando acomodações, informação atualizada, alimentação, comunicação e muito mais.

Mas uma atitude negativa que não melhore em nada a sua situação, nem a que ocorre ao seu redor é, na menos pior das hipóteses, um grande desperdício de energia.

A forma como lidamos com a situação pode fazer grande diferença, e reduzir o nosso próprio nível de desconforto geralmente está ao nosso alcance, se atentarmos para nossa própria atitude.

Alguma prevenção - por exemplo, evitando viajar com roupas desconfortáveis ou bagagem de mão difícil de carregar - também pode ajudar! Veja as dicas do site Sleeping in Airports para ver outras maneiras de se preparar para a possibilidade bastante real de o seu vôo atrasar!
 

5 - Comunicações: Conexão à web em (quase) todo lugar

Dispor de comunicações com as pessoas que ficaram na cidade de onde partimos e com as que encontraremos nas cidades de destino (quando um dia conseguirmos chegar lá) é essencial.

Vários aeroportos brasileiros dispõem de redes Wi-Fi, muitas delas oferecidas por provedores comerciais dos quais você pode contratar o serviço na hora, pagando com seu cartão de crédito por meio de seu próprio micro, a não ser que já seja cliente e disponha de uma franquia de horas. Informe-se previamente sobre as condições nos aeroportos de sua rota.

Mas em boa parte dos destinos brasileiros é possível contar também com o serviço móvel 3G das operadoras de celular, e dispor previamente deste tipo de conexão no seu notebook ou smartphone pode ser a forma de conseguir ter acesso a mais informações e contatos durante longas esperas, ou uma maneira alternativa de se informar sobre o que está acontecendo, quando as companhias aéreas se negam a prestar informações completas.

A qualidade do serviço 3G varia, mas mesmo uma conexão ruim é melhor do que não ter conexão nenhuma. Ainda que você não disponha de um modem 3G para usar no seu notebook, verifique (previamente!) a possibilidade de realizar a conexão dele por meio do seu celular (na operação conhecida como tethering), via Bluetooth ou cabo USB, e esteja preparado caso a necessidade de uso apareça, pois você não terá como pesquisar isso no Google se não conseguir se conectar ;-)
 

6 - Fazendo durar as baterias

Em viagens é comum acontecer de o notebook ter de funcionar ao longo de um período extenso sem possibilidade de recarga - e aí o esquema é desativar os efeitos 3D, reduzir o número de processos desnecessários em execução, desligar a rede wireless (se não estiver em uso), e ficar de olho nas oportunidades de usar uma tomada - se possível, sendo um bom companheiro, e compartilhando-as com os demais.

Quando nenhuma tomada está à mão e é necessário usar uma conexão 3G (voraz consumidora de energia), eu procuro usar os recursos de trabalho off-line disponíveis nos aplicativos - conecto, busco as informações necessárias, desconecto, opero sobre elas (por exemplo, escrevendo respostas a todos os e-mails importantes), aí reconecto, envio e recomeço o procedimento. A não ser que a etapa de processamento seja curta, manter a conexão ativa enquanto estamos operando apenas com recursos locais é um dreno desnecessário para a bateria.

No caso do celular, já demos várias dicas para aumentar a duração da bateria, mas o Lifehacker insiste em uma que não mencionamos na ocasião: deixar o celular em contato com nosso corpo (por exemplo, no bolso da calça) tem um malefício extra: o calor acelera o consumo da bateria. Uma razão a mais para deixá-lo em um local mais saudável.

Para mim, a regra de ouro é não misturar as baterias de entretenimento e as de serviço. Quando o aviso de que vai haver um longo atraso chegar, faço questão de ter bastante bateria disponível no telefone e netbook para todos os contatos, consultas e procedimentos que desejar fazer, e ficaria profundamente desapontado comigo mesmo se já as tivesse gastado assistindo a seriados e jogando Angry Birds!

Além disso, para garantir, eu levo comigo (e muitas vezes já foi útil) um carregador externo para o celular, que funciona com 2 pilhas palito e recarrega 100% do meu IPhone (existem modelos para outros celulares também) - e claro que dá para continuar usando enquanto ele carrega.

Existem modelos de carregador que são previamente carregáveis a partir de uma porta USB, mas prefiro o com pilhas porque elas também podem ser recarregáveis e, em caso de uma situação mais prolongada, o tempo de duração da carga completa provavelmente será maior que o tempo que levará até eu encontrar algum lugar que venda novas pilhas palito, se necessário.
 

7 - Planeje a segurança

Nada que você faça pode tornar desnecessária a atenção à segurança em todos os momentos em que você esteja em trajeto portando bagagens e valores.

Mesmo assim, é possível que você possa ter um pouco mais de paz de espírito para aproveitar a viagem, ou mesmo para descansar um pouco e estar em condições de aproveitar melhor o destino, se tomar algumas precauções antes.

Uma dica bem simples é levar na bagagem de mão um chaveiro do tipo mosquetão, como o da foto acima (deve ter vários na seção de camping do hipermercado mais próximo), e usá-lo para prender as correias de todas as malas e sacolas sempre que for dar atenção a outra coisa - como uma parada para o lanche, a leitura de um livro ou o uso do notebook numa sala de embarque, por exemplo. Se puder fixar o conjunto de bagagens a algum objeto fixo, ou mesmo passar uma de suas pernas pela correia de uma mochila, melhor ainda.

A razão é simples: os ladrões que atuam nesses lugares contam com a desatenção de todos, inclusive do proprietário do item que ele planeja roubar. Mas se para levar um componente da sua bagagem ele for precisar soltar uma correia ou fivela, certamente ele preferirá ir adiante até encontrar alguém menos precavido. E caso ele não perceba a sua preparação e mesmo assim tente roubá-lo, você terá uma chance maior de perceber.

Fechar os zípers das mochilas com cadeados funciona com base no mesmo princípio: claro que o ladrão ainda poderá levar a mochila inteira, e nem terá muita dificuldade em arrebentar o cadeadinho, se tiver tempo para tentar. Mas o que ele quer é agir sem ser notado, então se a sua bagagem der um pouco mais de trabalho que a de quem não tomou precauções, as chances já estarão a seu favor, ainda que você não fique protegido contra um ladrão firmemente determinado a escolher você.

Mas cuidado ao usar cadeados em bagagens que serão despachadas - consulte antes o regulamento, pois as inspeções de segurança feitas fora da sua presença podem exigir arrebentá-los. Existem cadeados feitos para permitir a inspeção pelas autoridades norte-americanas, mas desconheço a existência de similares voltados ao Brasil.

Sempre que a ocasião permite, levo comigo uma trava para notebook e bagagem como a Defcon-1, da Targus, mostrada na imagem acima. Além de servir para fixar o notebook à mobília (mais uma vez fazendo com que o ladrão casual potencial vá preferir procurar outra vítima menos precavida), ela tem um sensor de movimento e alarme sonoro, que podem ser ativados até mesmo como segurança auxiliar para a bagagem, quando você a deixa no chão da sala de embarque enquanto joga Bejeweled no celular e espera a conexão atrasada. Se alguém mexer, ela apita. Só não esqueça de destravar antes de levantar...

Outras dicas óbvias que muita gente não segue porque acha que o desastre só acontece com os outros: faça backup antes de todos os dados valiosos do seu notebook, não leve com você o backup (pode se extraviar junto com o notebook...), não deixe evidente que você leva itens valiosos, coloque senhas fortes em tudo (notebook, smartphone, etc.), não use serviços on-line relevantes em redes públicas ou abertas, não largue objetos valiosos (câmeras, jogos eletrônicos, etc.) em lugar nenhum, se possível instale e ative os serviços anti-furto do seu celular e notebook, e tenha anotado em lugar seguro e acessível os números de série, marca e modelo de todos os aparelhos valiosos que levar consigo.
 

Bônus: A bagagem de mão do viajante prevenido

Quando o viajente tem foco na preservação do conforto possível durante situações adversas em aeroportos e aviões, ele leva a bagagem de mão em um único volume, com alças confortáveis, e inckuindo alguns itens indispensáveis:

  1. Dinheiro trocado. Às vezes o produto ou serviço que você mais deseja, às 3 da manhã em um saguão lotado, depende de alguém que não terá como trocar R$ 50.
     

  2. Muda de roupa extra: tanto pensando em situações climáticas imprevistas (como acontece todos os dias de inverno com pessoas que não sabiam que fariam conexões em São Paulo para vôos ao Nordeste) quanto na possibilidade de querer trocar de roupa em uma permanência prolongada em um saguão de aeroporto. Afinal, encarar uma espera noite adentro em um saguão de aeroporto em roupas suadas, ou tremendo de frio, amplia bastante o stress. Escolha peças versáteis e que ocupem pouco espaço - também pode servir como medida extrema em caso de extravio de bagagem.
     

  3. Conexão móvel à Internet. Veja a dica acima sobre conexão à web em (quase) todo lugar.
     

  4. Travesseiro inflável: fácil de encontrar em lojas de malas e em aeroportos, ele quase não ocupa espaço, é fácil de inflar e esvaziar, e reduz o desconforto tanto a bordo quanto nas situações extremas de espera em saguões.
     

  5. Celular com bastante carga, crédito, e habilitado para funcionar no destino. Querer e não poder ligar para pedir uma providência ou avisar de uma mudança inesperada de itinerário ou horários pode ser uma grande frustração. Prevenir isso depende de parcimônia no uso da bateria e, quando possível, da presença do carregador e de uma tomada funcionando.
     

  6. Fones de ouvido com supressão de ruídos externos. Isolar-se auditivamente do stress ao seu redor pode ser positivo, mas só deve ser feito em situações de espera em terra se houver alguém para lhe avisar se houver algum aviso ou novidade. Tampões de ouvido podem ser usados para a mesma finalidade.
     

  7. Máscara para dormir: quando estiver em um local seguro ou puder contar com alguém de confiança para ficar de sentinela, a máscara aumenta a chance de tirar uma soneca mesmo em ambientes cheios de movimentos e luzes.
  8. Cadeados com segredo. Aeroportos são locais de risco, e basta um pouco de distração para algo ser surrupiado de sua bagagem de mão, cheia de bolsos convenientes. Um cadeado com segredo (testado antes de usar!) reduz bastante este risco, e não exige que você leve chaves no bolso e faça apitar cada detector de metais pelo caminho!
     

  9. Distração. Leitura, passatempo, música, jogos... Veja acima a dica sobre Entretenimento Pessoal.
     

  10. Higiene pessoal. Escova de dentes, pente, desodorante, os remédios que você toma regularmente, analgésico, antigripal, kit das lentes de contato, lenços de papel, papel higiênico, protetor de assento sanitário, pastilha para garganta, band-aid.
     

  11. Alimentação. As lanchonetes dos aeroportos fecham! Ter barras de cereais (as mesmas que as companhias nos servem à bordo e odiamos), biscoitos, água (quando possível) pode fazer a diferença.
     

  12. Cópias dos contatos do cartão de crédito: se acontecer de você acabar extraviando sua carteira, ter (fora da carteira!) os contatos para suspender o cartão de crédito, o celular, os cheques, etc. pode reduzir muito o tamanho do problema. (dica do leitor Eloi Gonçalves)

Sua vez!

Que providências você toma para reduzir o stress causado pelas viagens aéreas? Compartilhe conosco nos comentários!

Resenha: Ser rico é possível - ganhe seu exemplar!

Como você se relaciona com suas finanças? Para alguns, dinheiro foi feito para gastar, outros têm a visão da poupança e investimento. Há quem planeje e registre cada gasto, mas também não faltam os que a cada mês são surpreendidos por ter gasto mais do que ganhou, e ficou sem recursos antes da data do próximo pagamento.

O livro "Ser Rico é Possível" já inicia questionando o conceito comum de "riqueza", afirmando - e demonstrando - que ser rico não é sinônimo de ter altas receitas, nem necessariamente de dispor de abundantes bens materiais.

O conceito de riqueza apresentado é baseado no patrimônio líquido, ou seja, excluindo as dívidas e financiamentos - e, para muitos fins, excluindo também os bens utilitários (como a residência, a casa de veraneio e o carro usado pela família) que em situações normais não estão imediatamente disponíveis para gerar receita ou rendas de investimentos.

Trata-se de um conceito bastante adequado para conduzir à ideia de independência econômica desenvolvida no livro, que é a disponibilidade de meios para se sustentar e prosperar, por um prazo, mesmo se for negada a possibilidade de continuar trabalhando e mantendo sua fonte usual de receita - em um enfoque diferente daquele que eu mesmo emprego ao sugerir que todos considerem criar seu Fundo de Reserva pessoal, por exemplo.

O capítulo 2 traz um interessante teste para verificação de seu perfil, e apresenta o "tripé da riqueza", cujos 3 fatores essenciais são aquisição, uso e administração das finanças. Os 4 capítulos a seguir trazem, com uma boa dose de bom senso e também de fundamentação acadêmica, detalhes sobre atitudes relacionadas à atividade profissional como fonte de aquisição, sobre o uso construtivo e a boa administração dos recursos.

O capítulo 6 fala sobre a "pirâmide da riqueza", tratando sobre as opções à disposição de quem quer seguir este caminho, o prazo (geralmente longo) para que produzam o fruto desejado, e a questão do risco, que o autor sintetiza numa questão crucial: é melhor comer bem ou dormir bem?

A partir daí vem uma série de assuntos menores (mas não menos importantes), abordados em capítulos separados, dos quais destaco especialmente o primeiro: empreender não é para todos - como descobrem as pessoas que resolvem investir as economias na abertura de um negócio próprio e depois passam a fazer parte dos 7 a cada 10 empreendimentos que logo fecham as portas. A perspectiva de maior rentabilidade e flexibilidade precisa ser comparada com a da liquidez e a do risco...

Os outros temas tratados em capítulos próprios são:

  • como melhor ajudar os filhos
  • aposentadoria
  • diferenças típicas do enfoque feminino
  • empresas familiares

Ao final o autor reafirma o título do seu livro: ser rico é possível! E concordo com ele, inclusive quanto à ênfase na questão da atitude e dos conceitos fundamentais - afinal, o primeiro passo é um grande desafio inclusive quanto à motivação: conseguir gastar consistentemente menos do que se ganha e reservar o saldo para a poupança.

O livro do argentino Marcelo Elbaum foi publicado no Brasil pela editora Academia de Inteligência e tem 172 páginas.

Ganhe seu exemplar!

Para concorrer ao sorteio de 1 exemplar do livro, basta comentar abaixo em qual dos 3 elementos você avalia ter mais dificuldade de agir racionalmente: a aquisição, o uso ou a administração das finanças.

O sorteio será na quinta-feira (2/12/2010) e o resultado divulgado também na forma de comentário nesta notícia, bem como no Twitter @efetividadeblog - os participantes devem ficar atentos ao resultado, pois o vencedor terá apenas até a segunda-feira seguinte para confirmar o endereço postal para onde deverá ser encaminhado o exemplar!

Atualização: E o ganhador do sorteio foi o Juliano Freitas Aguiar, que tem até segunda-feira pra usar o formulário de contato para me indicar o endereço completo (no Brasil) para onde a editora deve enviar o livro. Parabéns a ele, e obrigado a todos vocês pela participação!

Verão: 8 dicas para vencer o calor

8 dicas para enfrentar o verão tropical quando o ar condicionado e a piscina não estão à disposição.

Viver no calor do verão brasileiro é muito mais cômodo quando temos à mão confortos como o de ar condicionado à disposição, ou o luxo de poder se refrescar em uma piscina ou no mar na hora em que a temperatura exigir.

Mas nem sempre é o caso, como sabemos - mesmo quem tem AC às vezes precisa enfrentar uma noite de blackout! Percebendo o interesse despertado pelo nosso post de ontem sobre a questão de como lidar com os carros que ficam no sol, sigo com mais algumas dicas para lidar com o calor tropical.

  1. Spray refrescante: mantenha na geladeira um borrifador (deve ter na seção de jardinagem do seu hipermercado favorito) com água pura. Quando precisar se refrescar rapidamente, borrife-se (sem encharcar) um pouco de água fria, começando pelos pés ou pelos pulsos (para aproveitar um efeito positivo da circulação sanguínea). Tanto a temperatura da água quanto o efeito da evaporação farão bem. Com um pouco de procura em lojas de artigos de praia, você encontrará um borrifador integrado a um mini-ventilador movido a pilhas, que por aqui faz diferença mesmo se a água estiver na temperatura ambiente.
     

  2. Ventilador ao contrário: à noite, se a temperatura da rua estiver mais fresca que a do seu quarto, experimente colocar um ventilador na janela - mas apontando para fora. Devido aos efeitos físicos envolvidos, jogar o ar quente do quarto para fora é mais rápido e eficaz do que jogar o ar fresco da rua para dentro.
     

  3. Tome banho com alguma janela aberta: a saturação causada pelo vapor do chuveiro preso no ambiente impede todos os outros mecanismos naturais que o seu corpo poderia usar para reduzir a sensação do calor com base na evaporação.
     

  4. Ventilador de mesa: uso há anos um ventilador USB. Quando é necessário usar o computador no calor, ajuda poder apontar um mini-ventilador para o meu rosto. É barato, fácil de encontrar, e basta plugar e já estará funcionando. É possível encontrar também um ventilador elétrico de mesa (tenho um em casa, da marca FAME, comprado no ano passado) de baixo consumo (15W), que serve para a mesma aplicação, embora gere um pouco mais de vento e dispense o computador ;-) Vale lembrar que um ventilador sozinho não reduz a temperatura ambiente, apenas tendo efeito sobre a sensação térmica.
     

  5. AC dos desesperados: se o que você precisa é se refrescar rapidamente, coloque uma bandeja de gelo em frente ao seu ventilador ligado e apontado para você. Não conseguirá refrescar um ambiente, mas pode fazer você se sentir melhor. Mas *cuidado* com a água que vai se formar, especialmente evitando que ela se combine à eletricidade do aparelho.
     

  6. Roupa de verão: os tecidos sintéticos modernos típicos de trajes de atletas têm sua utilidade para quem passa calor no dia-a-dia, pois são projetados para afastar rapidamente da pele o suor, movendo-o para onde evaporará. Se preferir roupas de algodão, o melhor é que sejam folgadas, permitindo que haja espaço entre a pele e a roupa, e a evaporação do suor ocorra.
     

  7. Comida de verão: além de se hidratar bastante ingerindo líquidos (especialmente os sem álcool, sem cafeína e sem adição de açúcar), vale a pena incluir na dieta mais itens fáceis de digerir, especialmente as saladas e as frutas - com bônus extra se você escolher as que contêm bastante líquido, como a melancia, por exemplo. Não é preciso dispensar completamente o churrasco e a feijoada, mas o ideal é reservá-los para momentos em que você não terá que enfrentar o calor logo depois!
     

  8. Durma como os egípcios: o "método egípcio" descrito pelo Lifehacker envolve duas toalhas grandes, uma seca e outra que você deve molhar e depois torcer (ou passar rapidamente pelo ciclo de centrifugação da máquina de lavar) para que não fique encharcada. A toalha seca é colocada na cama como se fosse uma colcha, e com a toalha úmida você se cobre. Enquanto a umidade estiver evaporando, a sua sensação térmica será melhor do que a do ambiente. Quando ela secar, é só remover, mas aí você já terá conseguido o mais difícil, que é fazer o sono surgir numa noite quente demais.

O artigo "23 ways to beat the heat", do Real Simple, também tem uma boa coleção de dicas para melhor enfrentar o calor.

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