Como economizar nas compras: conheça as armadilhas para seu bolso instaladas pelos supermercados e shoppings

Supermercados, shoppings e lojas de departamentos são projetados e construídos por especialistas em um conjunto de artes e ciências voltados a estimular o consumo.

Ao compreender alguns dos truques destes profissionais, você poderá fazer suas compras com maior eficiência, passando a consumir por seu próprio impulso, e não por manipulações externas. A lista abaixo foi compilada com o objetivo de dar condições ao consumidor para traçar suas estratégias de equilíbrio do orçamento doméstico, sabendo quais são as armadilhas deixadas em seu caminho por quem prefere que ele gaste tudo de uma vez.

Futuramente pretendo publicar um segundo artigo, complementar a este, apresentando algumas técnicas para lutar contra as artimanhas planejadas ao longo do último século para nos levar a consumir mais do que planejamos ao entrar na loja.

Ao terminar de ler a lista de hoje, você saberá que deve pensar duas vezes antes de optar por usar um carrinho de compras, que em determinados momentos o supermercado fará de tudo para que você olhe ao seu redor, e que em outros ele conta com a sua tendência de não olhar em volta do produto no qual fixou sua atenção.

8 armadilhas comuns em supermercados e shoppings

  1. O cliente não pode andar rápido! E jamais chegar rapidamente ao seu destino. Usualmente, você só coloca itens no seu carrinho se fizer uma breve parada, ou reduzir a velocidade. Por esta razão, a loja faz o possível para que você pare várias vezes ao longo do seu caminho, e tenha tempo de olhar as ofertas à sua volta. O supermercado já é desenhado tendo em vista este objetivo (bastam 2 clientes para criar um congestionamento em qualquer curva, e fazer todo mundo parar ou andar beeeeem devagar), e ainda há dezenas de truques catalogados, como os corredores de ovos de páscoa, atrações com forte apelo para crianças (um forte estímulo para famílias pararem), atrações para adultos, escadas rolantes internas, distribuição de amostras, cafezinho, etc. Seria fácil acabar com os congestionamentos nas escadas rolantes dos shoppings, mas a quem isso interessaria?
  2. Os itens que você compra com mais freqüência estão longe: geralmente no fundo ou na lateral da loja. Já os itens com maiores margens de lucro, que você compra por impulso ou em ocasiões especiais estão logo na entrada, e você tem que passar por vários deles até chegar à padaria, aos refrigerentes ou às frutas e verduras. E depois tem que passar por eles novamente na volta. Dupla chance para o impulso de compra acontecer!
  3. Os itens mais procurados estão sempre no meio do corredor: E a razão é simples: para chegar até eles, você terá que passar por um caminho maior, vendo todos os demais itens daquela seção. E a loja estará fazendo o possível para que o impulso de compra se manifeste neste caminho.
  4. Os preços e quantidades são escolhidos para dificultar as comparações: ou pelo menos sem a preocupação de facilitar a comparação. Muitas vezes a comparação intuitiva (sem de fato fazer a conta completa em sua mente) leva o consumidor a não perceber qual seria de fato a opção mais vantajosa para ele.
  5. Os itens mais comprados por impulso estão na fila do caixa: Todo consumidor passa longos minutos de tédio na fila para pagar, e a loja tenta garantir que ele tenha um bom suprimento de produtos pequenos e com alta margem de lucro ao seu redor: DVDs, revistas, chocolates selecionados (e sempre em embalagem individual), e até mesmo refrigerantes gelados, com forte apelo de consumo para quem passou uma hora arrastando um carrinho por uma área do tamanho de um estádio de futebol.
  6. Os produtos mais caros estão na altura dos seus olhos: Procure a prateleira das pastas de dente, ou a do sabão em pó, e compare. A marca ou tamanho com maior margem de retorno para o supermercado estarão na altura dos seus olhos. As opções econômicas tendem a estar no nível do chão, e estariam no subsolo se o lojista conseguisse dar um jeito.
  7. A ilusão do produto "classe A": produtos com maior margem de lucro muitas vezes têm como seu diferencial apenas uma idéia ou conceito, no qual você é levado a acreditar apenas porque ele vem em uma embalagem diferente, ou porque é colocado em uma "área nobre", ou - principalmente - devido aos comerciais dele na TV. Isso não significa que não existem produtos nobres, mas sempre pare para pensar se o diferencial é real ou apenas uma ilusão.
  8. O tamanho do carrinho: Lojas de departamentos e supermercados procuram oferecer carrinhos de compras espaçosos, para facilitar o surgimento da sensação de que ainda há muito espaço disponível, portanto você ainda pode pegar bem mais itens. Compare os carrinhos disponíveis em hipermercados que investem pesadamente em marketing, e o do mercadinho da sua rua: é bastante provável que o do hipermercado (onde há verba disponível) seja sempre novo, de 2 andares (o dobro da área que você percebe como vazia), mais largo que o usual. Quem tem verba de marketing e pesquisa a psicologia do consumidor sabe que vale a pena investir nesta sensação.

PageRank: entenda o que é, para que serve, e por que existem tão poucos blogs nacionais com PR maior que 5

Aumentar o seu Page Rank é um desejo comum de autores de sites e blogs, porque o Google PageRank é provavelmente o indicador externo mais relevante para o número de novos visitantes - e conseqüentemente para o faturamento, quando o site tem anunciantes (ou Adsense) ou faz vendas.

O PageRank (o nome é uma referência a Larry Page, um de seus criadores e fundador do Google) é o método matemático que o Google emprega para atribuir o grau de relevância relativa de cada uma das páginas incluídas em seu índice.

Exibido aos usuários na forma de um número natural entre 0 e 10, o PageRank é calculado por uma série de fatores, do qual o mais essencial é o conjunto de outros links na web que apontam para a página sendo avaliada - o PageRank considera que cada link que uma dada página recebe é equivalente a um "voto" na sua popularidade, mas neste caso nem todos os votos contam da mesma forma: links recebidos de um site com PageRank alto recebem peso maior do que os recebidos de sites com PageRank baixo.

Muito já se escreveu e se especulou sobre o funcionamento, uso e abusos do PageRank, e o artigo da Wikipedia sintetiza boa parte do que se sabe de concreto a respeito. Mas o resumo geral é que, dada a popularidade do Google como orientador de tráfego na Internet, ter um PageRank alto é uma fonte segura de um fluxo contínuo de novos visitantes para um site ou blog.

PageRank como índice de popularidade

PageRank alto não é garantia de conteúdo de qualidade, mas apenas de popularidade. Entretanto, como qualquer mecanismo de ranking com critérios matemáticos, ele exerce um poder de filtragem, de tal forma que quando o Edney Souza tentou fazer uma lista dos blogs brasileiros com Page Rank 6, ele não conseguiu listar mais do que 15 (contando o dele próprio entre eles).

Hoje a lista dele, que é de janeiro, já está desatualizada (alguns dos blogs citados à época hoje têm PR 5) e certamente existem mais alguns novos a acrescentar, mas o grupo de blogs brasileiros com PR 6 é bastante restrito, e hoje inclui nomes tão variados quanto:

Antes que alguém atire pedras, aviso: a lista acima não é completa, está em ordem alfabética e a intenção é apenas mostrar como há variação: sites de humor, pessoais, individuais, de grupo, de tecnologia e outros temas estão representados. Se alguém estiver interessado em fazer uma nova lista abrangente de blogs brasileiros com PR 6 (ou superior), avise ali nos comentários, e conte desde já com meu apoio para divulgar.

Considerando o que se conhece sobre a fórmula do Page Rank, as receitas mais seguras para alcançar um determinado nível de Page Rank envolvem receber links de sites com este mesmo Page Rank (ou superior), o que ajuda a tornar muito mais difícil para um blog ou site pessoal brasileiro ultrapassar o PR 7 (ou mesmo o 6, que sob este aspecto é até relativamente comum). Mas esta dificuldade é muito mais um fator de motivação do que um obstáculo, sob o ponto de vista dos autores.

O valor do Page Rank não é constante

O PageRank não tem uma fórmula constante: o Google faz ajustes do cálculo periodicamente - às vezes de forma mensal, outras vezes em intervalos diferenciados. Como conseqüência, às vezes ocorre flutuação do índice atribuído a algum site, mesmo que o site em si, ou os links para ele, não tenham se alterado. Entre os sites que mantenho, isto ocorre bastante com o BR-Linux.org: às vezes ele passa meses seguidos como PR 7, e depois passa outros tantos como PR 6, embora o número de links para ele, o layout e outras variáveis relacionadas ao cálculo variem pouco. A fórmula muda e o resultado se altera, como é natural.

Já o Efetividade.net é PR 6 desde junho de 2006, e se manteve assim de forma constante. Ou quase: em março eu brinquei um pouco com a sorte e ao longo de 2 semanas fiz alterações na estrutura, conteúdo, layout e outros aspectos do site, para adequá-lo ao perfil de visitantes que vem recebendo. Eu sabia que a conseqüência se faria sentir na indexação do Google, e de fato a mudança foi o suficiente para reduzir o PageRank do site para PR 5 por algumas semanas - até o recálculo do início de maio, quando o site voltou a ser PR 6.

Na ocasião eu procurei me munir de todos os dados possíveis, porque era uma oportunidade única de comparar como um mesmo site se comporta com 2 Page Ranks diferentes em um curto período. Mas eu não esperava que a diferença fosse ser tão grande.

Não revelo dados absolutos sobre visitação do site, mas posso afirmar que a visitação nas duas primeiras semanas de maio (já com PR6) mais do que dobrou - na verdade o incremento esteve perto de 150% - em relação à visitação das duas últimas semanas de abril (ainda com PR 5). É interessante perceber que ao longo destas 2 primeiras semanas de maio, até mesmo o dia em que o Efetividade.net recebeu menos visitantes foi superior ao dia mais freqüentado nas 2 últimas semanas de abril.

Analisando os números um pouco mais de perto, é possível perceber que mais de 85% da diferença entre os 2 períodos deve-se a visitantes adicionais que o Google passou a gerar para o Efetividade, uma vez que na realidade brasileira os sites com PR 6 têm grandes chances de aparecer na primeira página de resultados de pesquisas no Google, sobre os assuntos mencionados neles. Como diversos dos temas tratados aqui no Efetividade são bastante pesquisados, e são tratados em uma série de outros sites nacionais, o Page Rank alto faz toda a diferença neste caso.

O John Chow, freqüentemente citado por aqui quando o assunto é monetização de blogs, recentemente alcançou pela primeira vez o PR 6 em seu blog, e também registrou a experiência, com detalhes e números sobre o impacto na visitação.

Como consultar - e aumentar - o seu Page Rank

Existem muitas formas de consultar o Page Rank do seu site - a barra de ferramentas do Google oferece este recurso, há uma extensão do Firefox, e até mesmo sites que consultam o PR de uma página em dezenas de datacenters diferentes do Google, o que é útil quando queremos saber o que está havendo durante a implementação de um recálculo do Page Rank.

Aumentar o Page Rank do seu site ou blog não é algo simples e nem imediato, mas as técnicas de SEO (Search Engine Optimization, ou otimização para sites de busca) ajudam. Mas não abuse delas, ou você perceberá que está escrevendo seu site para o Google, e não para seus leitores. E o pior: eles perceberão isso também. Para aumentar seu PR sem errar a mão, veja as 25 dicas aqui do Efetividade.net na série "SEO no Brasil: otimizando seu site ou blog para obter melhores posições no Google".

Leia também

Suporte para notebook: que tal construir o seu, gastando pouco?

Há quase um ano eu escrevi aqui no Efetividade.net o artigo "Suportes para notebooks: um laptop fantasiado de desktop", sobre dois modelos de suporte para notebook que eu havia testado - e aprovado - para deixar o laptop em um ângulo mais favorável, tanto na mesa quanto no colo, ou em uma poltrona de avião.

As vantagens deles são as mesmas da maioria dos demais suportes existentes no mercado: evitam o superaquecimento do equipamento (especialmente os que têm ventoinha na parte inferior), colocam o display do notebook em uma posição elevada, mais ergonômica, e ainda colocam o teclado do notebook em um ângulo de digitação mais confortável, embora ergonomicamente seja melhor recorrer a um teclado e mouse externos se você for usar um apoio sobre a mesa.

Mas estes suportes são relativamente caros (hoje no Submarino tem um suporte de notebook para uso na mesa por pouco mais de R$ 100), o que acaba sendo um obstáculo no caminho da sua aquisição.

E é aí que o Lifehacker vem em nosso socorro: o site norte-americano publicou nas últimas 48 horas duas receitas passo-a-passo, amplamente ilustradas, para a construção de suportes de notebook caseiros. Esse ali da foto, com aspecto bem mais improvisado, é um modelo que pode ser usado no colo ou na mesa, feito com 3 folhas daqueles kits de prateleiras aramadas, comuns em apartamentos de estudantes.

Mas tem uma outra alternativa: um modelo para uso na mesa feito com um suporte de toalhas de papel e uma prancha de material plástico. Eu já tenho 2 destes suportes, mas deu vontade de inventar algo similar. Se eu me inspirar, outro dia coloco as fotos aqui pra vocês.

Modelos de relatório de estágio e de conclusão de curso: aprenda a formatar

Formatação padronizada, normas da ABNT e outros requisitos não precisam ser um pesadelo na véspera da data da entrega!

O relatório de estágio ou o trabalho de conclusão de curso são muitas vezes os primeiros documentos científicos de maior porte que o estudante se vê obrigado a escrever sozinho, e por isso mesmo são uma permanente fonte de dúvidas sobre como escrever e formatar.

Leia também: Como começar - e completar! - seu relatório de estágio ou trabalho de conclusão.

Vale lembrar que não é efetivo preocupar-se apenas com a formatação do conteúdo: um bom trabalho depende de atenção a todas as suas fases, desde o planejamento e a pesquisa - ao invés de investir em um manual de formatação, prefira manuais que explicam como fazer o TCC ou relatório de estágio como um todo.

Dito isto, reconheço que as dúvidas mais freqüentes estão relacionadas à questão da formatação, normas ABNT, estruturação do conteúdo e outros similares, e é por esta razão que resolvi escrever este breve artigo apresentando a minha fonte de consulta preferida sobre o assunto.


A biblioteca universitária da Universidade Federal de Santa Catarina preparou um Guia para Formatação de Relatórios de Estágio que explica tudo de forma direta e concreta, considerando as seguintes normas da ABNT:

  • NBR 14724: 2005 - apresentação de trabalhos acadêmicos;
  • NBR 6024: 2003 - numeração progressiva das seções de um documento;
  • NBR 6027: 2003 - sumário;
  • NBR 6023:2002 – referências.

Este documento tem uma vantagem adicional, além de ser resumido: os organizadores optaram por deixar de forma os aspectos das normas que não têm interesse imediato para quem está escrevendo relatórios de estágio.

O relatório de estágio é composto por elementos pré-textuais (capa; agradecimentos; sumário), textuais (introdução, apresentação da empresa; síntese da carga horária semanal; relatório descritivo; conclusão) e pós-textuais (referências; apêndices e anexos). E todos estes itens são apresentados no guia da UFSC, com detalhamento suficiente (sem exagerar) e com links para modelos e exemplos.

Não deixe também de ver o guia Como Fazer Referências, atualizado em 2007 conforme a norma NBR-6023/2002, para não errar na hora de registrar a bibliografia e as citações!

Leia também: Como começar - e completar! - seu relatório de estágio ou trabalho de conclusão.

Quer testar o Linux sem formatar ou particionar o HD? Use o Wubi!

O Lifehacker apresenta o Wubi, um instalador de Linux com uma especialidade incomum: instalar o Ubuntu Linux completo em um arquivo gravado em uma partição Windows pré-existente, e torná-lo bootável pelo gerenciador de boot do próprio Windows - permitindo assim que usuários de Windows curiosos sobre o Linux possam testar o sistema sem reparticionamento e sem ter de abrir mão do desempenho, como fariam no caso dos testes baseados em Live CDs.

Após instalar o Ubuntu pelo Wubi, a cada vez que o computador for reiniciado o usuário terá opção de dar boot pelo Linux, mesmo sem ter partições dedicadas para isto, e sem usar virtualização. O Wubi, que é um software livre, é integrado à arquitetura do Windows, permitindo até mesmo a operação de uninstall.

Segundo o FAQ do Wubi, o sistema é instalado em um arquivo comum do Windows (mais especificamente, c:\wubi\disks\system.virtual.disk), que é visto pelo próprio Ubuntu como se fosse um HD virtual - permitindo inclusive gravação de arquivos, instalação de pacotes, etc.

Saiba mais (cutlersoftware.com).

"Dois monitores são melhores que um" - John Chow

Quando escrevi o artigo "2 monitores no seu PC: ganhe produtividade e reduza o stress", não me surpreendi ao perceber que o público do site não achava nada do outro mundo o uso de 2 monitores para ganhar produtividade.

Mas hoje encontrei uma situação oposta: no site de John Chow, um blog cujo tema principal são formas de ganhar dinheiro na Internet, uma foto do desktop do autor mostrando que ele usa 2 monitores simultaneamente despertou a curiosidade e até mesmo o espanto dos seus leitores, o que o motivou a escrever o artigo Two Monitors Are Better Than One, apresentando os seus monitores e explicando como configurá-los.


O desktop do JohnChow.com

Percebi que ele usa uma configuração bastante similar à minha, com um dos monitores posicionado na vertical. Mas na minha opinião eu estou levando vantagem em relação ao Chow, já que aqui na minha mesa de trabalho de casa o monitor vertical está em um braço articulado, então posso posicioná-lo na distância, altura e inclinação mais adequada a cada momento, e preservo toda a extensão do espaço horizontal abaixo dele para colocar materiais úteis sobre a mesa. Se você está pensando em remodelar sua mesa de trabalho e obtém bom rendimento das atividades que desempenha do micro, considere planejar uma configuração similar!

Como eu uso os 2 monitores

A foto abaixo é recente e mostra o ambiente em que eu mantenho o BR-Linux e o Efetividade.net:


O ambiente do Efetividade.net

O display do notebook (um HP Pavilion) tem 15.4 polegadas e fica em segundo plano, geralmente exibindo as janelas do Pidgin (um mensageiro instantâneo que anteriormente se chamava Gaim), sempre visível quando estou usando ele como ferramenta de trabalho, ou alguma janela do navegador mostrando uma página que eu estiver usando como referência (documentação do PHP, tabelas de consulta sobre CSS, etc.) - e eventualmente passando algum DVD ou video em full screen. Quando eu estou programando, uso ele na hora do debug, exibindo a janela ou página de execução do programa, enquanto mantenho no monitor maior o ambiente de desenvolvimento.

O monitor externo é um Samsung Syncmaster 740N de 17 polegadas, fixado a um suporte articulado feito especialmente para monitores LCD, usando os parafusos no formato padronizado para suportes de monitores LCD ou plasma. Usando o monitor na vertical (o formato se inverte, e a resolução torna-se 1024x1280) eu consigo ver um trecho maior de texto quando estou escrevendo ou programando, e uma fatia maior de páginas da web, permitindo ler textos on-line com bem mais conforto.

Para quem gosta de tecnologia, é um prato cheio montar um blog e ter acesso e justificativa para dispor de brinquedos novos variados ;-) Eu andei testando um monitor de 19 polegadas também (um monitor LCD AOC 193FW), mas achei um desperdício mantê-lo montado na vertical, porque o formato widescreen dele, com proporções diferenciadas (1440x900) era muito mais adequado para atividades multimídia. No momento ele voltou para a caixa e está ali na bancada esperando eu montar uma estação multimídia com uma CPU que vai sobrar quando outro projeto terminar, daqui a algumas semanas. A minha conclusão é que para meu uso vertical, 17 polegadas são suficientes hoje, e provavelmente só vou pensar de novo em trocar quando houver monitores de 19" com resolução bem maior que os disponíveis a bons preços hoje.

De qualquer forma, agora que detalhei a configuração dos displays, fica a mesma dica do artigo anterior sobre este assunto, agora secundada pelo John Chow: eu uso 2 monitores há algum tempo, e posso afirmar que para mim o ganho não é apenas de produtividade: com 2 desktops visíveis, torna-se muito menos estressante trabalhar on-line, realizar atividades de pesquisa e manter contato com os colaboradores, sem ter de ficar guardando na memória as informações dos contextos e janelas que ficam escondidos.

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