Já chegamos na metade do ano: 3 dicas para um segundo semestre mais efetivo

Acabamos de iniciar a segunda metade do ano, e agora é ladeira abaixo: daqui a pouco começa a primavera, tem as eleições, e quando você perceber, já estará na semana espremida entre Natal e Ano Novo, pensando em quanta coisa desejou fazer mas... não teve tempo.

Só que ter tempo para as coisas que desejamos não é apenas uma questão de circunstâncias: boa parte pode ser alcançada com a mistura certa de atitudes, planejamento, e capricho no ajuste das expectativas.

O tempo não desacelera

Como estamos em um marco importante do calendário, resolvi aproveitar as 3 dicas do Christian Barbosa, celebrado guru do assunto no Brasil, sobre como ir melhor no segundo semestre que já começou.

O texto em negrito é dele (compartilhado pelo twitter @christiantriad), e os comentários são meus. Vamos aos 3 itens:

  1. Qual a meta para o próximo semestre? (simples, factível e com plano de ação) - aqui foco é importante. Ter múltiplas metas gera mais complexidade na hora de gerenciar, mesmo que elas não sejam conflitantes entre si. Ter e perseguir uma meta principal para cada grande aspecto da vida (familiar, profissional, acadêmica, etc.), num período tão curto, me parece o ideal - outras metas devem ser reconhecidas como secundárias.
     

  2. O que você precisa parar de fazer pois não traz resultado alguma a sua vida? - para mim, essa questão do "fazer menos e fazer melhor" é essencial. Há as coisas que fazemos porque nos trazem bons resultados, outras que fazemos por obrigação, e outras que fazemos sem uma razão clara, e é nesse terceiro grupo que precisamos ficar atentos para eliminar o que não nos traz resultados e ainda exaure recursos que podiam ser melhor aplicados no primeiro grupo. Pense no que fez no primeiro semestre e corte algumas atividades no segundo!
     

  3. Reserve datas importantes para o semestre: checkups médicos, vencimento de documentos, férias, tempo para você, etc. - essa é operacional, mas o momento é oportuno: os problemas causados por compromissos inevitáveis, sejam bons ou ruins (dia de ir no DETRAN, no médico, na apresentação dos filhos na escola, etc.) ficam bem menores se você marcá-los na agenda com meses de antecedência e aí evitar de aceitar outros compromissos conflitantes.
     

Como você vê, são 3 dicas bem simples de entender. Para colocar em prática, como de hábito, vai envolver um pouco de atitude para transformar não apenas a sua rotina, mas até mesmo o ambiente ao seu redor, que costuma ser refratário a tentativas de preservar espaços na sua agenda para coisas que são importantes para você.

Mas se você não se esforçar, ninguém vai fazê-lo para você! Tenha um bom segundo semestre e lembre-se sempre: evite acidentes, faça de propósito!

Um NAS doméstico para compartilhar arquivos e impressão na sua rede local

Que tal plugar o seu HD externo (ou um pen drive "grande") diretamente na sua rede local, disponibilizando os arquivos dele para todos os micros conectados da sua casa?

Um HD externo

E se o mesmo aparelhinho que faz essa tarefa puder também se encarregar de compartilhar a todos os micros o acesso à sua impressora? E se, além de tudo isso, ele conseguir se encarregar dos seus downloads de torrents, mesmo se os micros da casa estiverem desligados?

O aparelho capaz de realizar essas e outras operações é um NAS doméstico, não custa caro (cerca de US$ 45 + taxas de importação) e é fácil de usar - embora para a instalação e configuração inicial eu recomende que você convide aquele sobrinho ou cunhado nerd (toda família tem um...) para um café com biscoitos ;-)

Mas o que é um NAS doméstico?

Até algum tempo atrás, servidores de compartilhamento de arquivos e de impressoras eram equipamentos caros e trabalhosos de manter, e geralmente habitavam apenas as salas refrigeradas e restritas dos datacenters das empresas.

Mas a computação doméstica evolui, e hoje já é comum haver residências com mais de um computador (mesmo sem escritório doméstico), e às vezes até mesmo mais de um computador por pessoa - se contarmos junto os netbooks, notebooks, media centers e até mesmo alguns videogames com funções mais avançadas.

Cabos de rede

Já faz alguns anos que é possível encontrar no mercado (procurando bem...) servidores de compartilhamento domésticos, capazes de "colocar na rede" as pastas de um disco rígido e o acesso a uma impressora - alguns deles acumulando outras funções, como a de ser o roteador ou mesmo o ponto de acesso sem fio da sua rede.

Eles eram um pouco caros e limitados, mas desde o momento em que vi o primeiro destes servidores NAS - "Network Attached Storage" - domésticos que incluíam também uma função de BitTorrent embutido (para ficar fazendo o download de arquivos da Internet gastando só a energia que estes aparelhinhos consomem, e podendo desligar o PC), comecei a me interessar mais.

Entra em cena o NAS NS-K330 do DealExtreme

Se Monteiro Lobato fosse chamado a definir o DealExtreme.com, possivelmente diria que é uma loja virtual chinesa em que não há o que não haja.

Compro eletrônicos por lá regularmente, e embora às vezes a entrega demore (geralmente mais por conta da nossa alfândega e Correios do que por atrasos dos orientais), nunca deixei de receber - geralmente aqui na porta de casa, mas às vezes envolvendo uma visita à agência dos Correios para pagar alguma taxa de importação.

Frente e verso do NS-K330

Há algum tempo o DealExtreme começou a vender uma linha de servidores NAS minúsculos NS-K330 (o meu tem 9cm x 6cm x 1,5cm) e baratos, que agregam uma série de funções além do simples compartilhamento de arquivos e impressoras - e melhoram muito (tanto em desempenho quanto em capacidades) quando instalamos neles o Snake OS, um sistema operacional alternativo (baseado no Linux, mas compatível igualmente com outros sistemas, como Windows e Mac OS X) que acrescenta uma série de vantagens ao diminuto equipamento.

O site do Snake OS tem um manual detalhado de instalação e uso, e seguindo as suas instruções eu consegui completar a instalação em cerca de 20 minutos.

Não é grande complicação: após plugar o NS-K330 na rede usando o cabo que veio com ele, ele ficou imediatamente disponível para configuração via navegador web, pelo endereço default http://192.168.0.240/, com o login admin e a senha também admin (estes parâmetros vieram impressos na parte de baixo do corpo do aparelho, mas o endereço pode variar caso você esteja com um servidor DHCP ativado na sua rede), e após fazer o necessário ajuste de endereçamento no meu netbook para ter acesso à rede 192.168.0, pude usar a própria interface de administração default que vem pré-instalada para, seguindo os passos do manual do Snake OS, realizar o upgrade.

Mas, como eu disse lá na introdução, se o que eu descrevi acima parece grego, ou se você nunca realizou um upgrade de firmware (ou se nem sabe o que é isso), recomendo convidar aquele seu cunhado nerd para tomar um café com biscoitos - ele vai gostar do desafio de fazer a instalação para você, e provavelmente gastará mais tempo lhe explicando como ele caprichou na segurança, do que realmente efetuando a instalação em si.

Claro que não posso oferecer garantia e nem suporte, mas o grupo de discussões DealExtreme NAS possivelmente poderá ajudá-lo - vale a pena consultar antes de se aventurar, para não ficar trancado do lado de fora do aparelho em uma tentativa mal-sucedida.

O que ele pode fazer

A função principal de um NAS é o compartilhamento de arquivos, e o NS-K330 com o Snake OS faz isso muito bem para redes domésticas: ele vem com duas portas USB, e tudo o que você tem a fazer é plugar nelas um HD externo, um pen drive, leitor de cartões ou outra mídia acessível via USB, e depois usar o sistema de adminstração via web para definir os parâmetros de compartilhamento, incluindo quais diretórios devem ficar disponíveis, quais os usuários e senhas para o acesso, entre outros. A partir daí, basta usar os recursos normais de compartilhamento do seu sistema preferido para "mapear" o disco de rede e acessá-lo.

Os arquivos do HD plugado no NS-K330

Outra função interessante é a de compartilhamento de impressoras USB. A comodidade de imprimir a partir de qualquer micro conectado à rede é uma ideia interessante, mas devo mencionar que não a testei - minha impressora já tem suporte próprio à rede, portanto conto com os comentários de quem entre vocês já tiver testado este recurso no NS-K330.

BitTorrent na janela do navegador

Um diferencial interessante do NS-K330 com o Snake OS é que ele já vem com o cliente BitTorrent Transmission instalado, e configurado para controle via web - você usa o próprio navegador para dizer a ele quais torrents baixar, e ele os gravará diretamente nos discos conectados à porta USB do NS-K330, mesmo que você desligue o computador. Sabendo configurar bem o roteador da sua casa, é possível até ativar o acesso remoto a essa interface web do Transmission, permitindo controlá-lo a partir de computadores externos, como os do trabalho ou da faculdade.

Veja à esquerda os serviços de rede configuráveis

A configuração default também permite configurar o acesso aos arquivos compartilhados por meio de uma série de serviços adicionais de rede, incluindo SSH, SCP, FTP, Samba e até um servidor web simplificado.

Além disso, usuários avançados vão gostar de saber que ele tem controles do serviço syslog, atualiza o horário automaticamente via NTP, e pode até mesmo hospedar um sistema Linux (Debian chroot em paralelo ao Snake em execução) para possibilitar suas experiências malucas.

O que ele não faz

Quem já lidou com servidores NAS corporativos pode estar acostumado a uma série de recursos típicos de configurações profissionais, como gerenciamento avançado de volumes, RAID, Fibre Channel, iSCSI e várias outras siglas, além de serviços de snapshot, assistência a backups e mais.

Este monitor está incluído na interface web

O NS-K330 é bem mais modesto que isso: ele vai lidar com mídias mais comuns que você plugar nele via USB, e seu desempenho será limitado ao que puder trafegar pelas interfaces USB e pela interface de rede. Não fiz nenhuma medição realmente séria de desempenho, mas para mim a velocidade de acesso é bem satisfatória: copiei um arquivo de 1MB em 0,18 segundos, e um de 25MB em 6,09 segundos.

Uma medição de desempenho mais séria precisaria descontar o efeito dos buffers e realizar várias outras operações, mas certamente acabaria concluindo que um NAS mais caro do que esse poderia oferecer bem mais velocidade e recursos mais avançados ;-)

Concluindo

Para mim um servidor de compartilhamento de arquivos em casa faz diferença: temos 2 computadores, os notebooks e mais o videogame, e todos os dias surge a necessidade de disponibilizar para os demais computadores da rede local alguns arquivos grandes demais para fazer sentido realizar a operação via Dropbox - e com esse NAS minúsculo dá para fazer isso sem depender de que algum dos computadores fique sempre ligado, mantendo a comodida dos acessos via protocolos variados (eu tendo a preferir o ssh e o scp).

Não sou grande usuário de Torrents, mas certamente adotaria o recurso de fazê-los rodar no NS-K330 se fosse - poder desligar o computador e deixar os arquivos baixando a noite inteira é econômico e ecológico.

O acesso SSH funciona bem

O compartilhamento de impressora também traz bastante produtividade (depois de superadas as complicações da configuração inicial nos micros da rede). Eu resolvi a questão de outra forma, mas se não fosse assim, certamente tiraria proveito da segunda porta USB para isso (hoje ela está dedicada a um pen drive com algum espaço adicional em separado).

De todo o exposto, quero destacar um aspecto: acredito que o seu cunhado nerd só vai precisar ser chamado para a configuração inicial. A partir do momento que ele conclua com sucesso a parte que lhe couber, a comodidade e a praticidade do armazenamento compartilhado em rede local já começarão a valer a pena!

Victorinox Stonehenge: uma mochila ampliada para suas viagens curtas

Não preciso nem contar que sou um aficcionado por mochilas - basta ver no histórico do Efetividade (ou nos links convenientemente reunidos no final deste artigo) a quantidade de artigos sobre mochilas que eu já publiquei por aqui.

Mas a questão é que eu realmente acredito nas mochilas como instrumentos de produtividade - seja no dia-a-dia ou nas viagens.

E o tema de hoje é essa segunda categoria: a das mochilas para viagens, capazes de levar a necessária muda de roupa e mais os apetrechos necessários para rapidamente se converter em um escritório móvel - seja no saguão do aeroporto, na sala de reuniões, durante um evento ou no quarto do hotel.

Já usei muitas mochilas para essa finalidade, mas conforme o tempo passa, parece que as distâncias a caminhar nos aeroportos, hotéis, estacionamentos e centros de convenção da vida só aumentam - e embora o peso dos notebooks tenha diminuído, as roupas, livros e outros materiais transportados continuam pesando o mesmo.

Ao perceber o estado em que minhas costas ficavam nas minhas viagens a serviço, eu percebi que as mochilas tradicionais não estavam mais sendo a melhor solução, mas ao mesmo tempo eu não queria migrar para as malas tradicionais com rodinhas (porque não são nada práticas na hora de transportar o escritório móvel até centros de eventos ou ambientes de reunião), nem para um combo de mala + mochila (porque com dois volumes eu fatalmente teria mais chance de ser levado a abrir mão da minha política de viajar só com bagagem de mão).

Entra em cena a maleta que é mochila

Eu já havia visto vários modelos (inclusive de marcas que aprecio, como a Targus) de mochilas que também possuem as rodinhas de transporte e uma alça retrátil para rebocá-la pelos quilômetros que os aeroportos nos fazem percorrer entre o desembarque e a conexão. Mas não me agradava muito a maneira como eram construídas, especialmente a questão daquelas rodinhas sempre expostas - a solução óbvia, que são as rodinhas retráteis, sempre me pareceu o pré-requisito.

Foi por isso que logo me interessei pela minha atual escolhida como mochila para viagens: a Stonehenge, da Victorinox. Vou descrevê-la com detalhes, mas imagino que você possa encontrar as mesmas característias em modelos de outras marcas (possivelmente bem mais econômicos), portanto não deixe de pesquisar.

Uma mochila grande o suficiente

Pesquisando no mercado encontrei vários modelos de maletas que também possuíam correias de transporte no estilo mochila (mas sem as divisões internas típicas das mochilas "de notebook"), e mochilas "de notebook" que também possuíam rodinhas e alça para transporte - as primeiras eram grandes demais e sem a vantagem da separação interna, as segundas eram bem organizadas, mas o espaço ocupado pela estrutura reforçada da alça retrátil deixavam ainda menos espaço para levar uma muda de roupa sem amassar tudo mais do que o necessário.

Seus 53cm de altura são, segundo meu olhômetro, pelo menos 30% mais altos do que a mochila que uso no dia-a-dia, e os 25cm de profundidade nominais impressionam pela quantidade de material que dá de colocar nela, mesmo considerando o espaço interno ocupado pela estrutura da alça telescópica.

Por falar nela, vale detalhar: é uma alça de uma única barra, retrátil, longa (a empunhadura fica a mais de 1m do chão) e que se abre em curva, facilitando a sempre complicada relação entre tornozelos e rodinhas. A empunhadura é confortável e pode girar livremente, embora tenha uma trava na posição mais usual, paralela à largura da mochila. Tenho puxado por ela em muitos estacionamentos, aeroportos e hotéis, com conforto e sem aquele efeito chato de ficar atropelando o calcanhar a cada desvio.

E o mais legal: as rodinhas só ficam expostas quando a alça retrátil está puxada. O ato de retrair a alça (que desaparece dentro de um bolso próprio pra isso, com zíper) faz as rodinhas também se recolherem, mais ou menos como os trens de pouso de um avião, e aí não incomodam quando a mochila é carregada nas costas.

Espaço interno bem dividido

Começando pelo compartimento dos bens mais valiosos: o espaço para notebook tem um zíper à parte, e dentro dele tem um compartimento acolchoado que acomodo até mesmo um notebook de 17 polegadas (ou um conjunto netbook + iPad, como testei na última viagem).

No mesmo compartimento há ainda 2 bolsos espaçosos para levar os cabos, fontes, mouse sem fio, modem 3G e outras tralhas que vão junto aos aparelhos. No mesmo espaço eu ainda levo uma pasta de documentos e outros materiais de leitura.

O outro compartimento interno é o das roupas, também com zíper próprio. Dentro dele há 1 bolso grande com zíper e 2 bolsos menores (para meias e similares), e um espaço vazio (com duas alças reguláveis para prender tudo no lugar) pronto para ser preenchido pelas roupas que eu usaria em uma viagem de 2 dias (talvez 3, forçando a barra), mas claro que isso depende das características da indumentária de cada um ;-)

E do lado de fora

A Stonehenge tem 2 bolsos externos frontais, sendo um deles (o de baixo) cheio de divisões internas (incluindo um bolsinho com zíper, vários porta-cartões, um bolsão para canetas, agenda e similares, um gancho para chaves e mais, e ainda trazendo do seu lado externo (exposto) um compartimento extra de fácil acesso, sem zíper, para aquele monte de papéis que você pode precisar ter à mão dentro do aeroporto.

O outro compartimento, superior e com cerca da metade do tamanho do primeiro, é dedicado aos celulares, tocadores de MP3 e similares, com 2 bolsinhos internos e uma abertura que permite passar o cabo de um fone de ouvido.

Do lado de fora também estão as 2 alças de mochila, que podem ser guardadas em um compartimento próprio quando não forem ser usadas, e a alça superior, em couro, para quando for o caso de carregá-la como uma mala tradicional, ou na hora de colocá-la no compartimento de bagagens.

Em conclusão

Algumas mochilas menores têm vantagens que a Stonehenge não acompanha, como bolsos externos laterais para levar a garrafa de água, o peso reduzido e o preço bem menor.

Em compensação a Stonehenge tem o espaço interno consideravelmente maior, sem abrir mão dos compartimentos bem divididos, espaço acolchoado para o notebook e outras benesses, agregando ainda as vantagens das maletas com alça retrátil e rodinhas - e retendo ainda um tamanho que permite ser levado na bagagem de mão nas companhias aéreas em geral.

Para mim, ela claramente não serve para viagens de uma semana (ou mais), nem para usar no dia-a-dia urbano. Mas para viagens de 1 ou 2 dias, no momento é a vencedora por aqui, e recomendo que você a procure (ou a outras com caracerísticas similares) no comércio local para avaliar, se a sua realidade inclui muitas viagens assim.

Mais mochilas no Efetividade

Promoção do livro de redes sociais: o vencedor, e descontão para os demais

Na semana passada divulguei minha breve resenha do livro Criando aplicações para Redes Sociais, publicado no Brasil pela Novatec, e ofereci aos leitores a oportunidade de concorrer a um exemplar.

Muitos de vocês resolveram participar, e ajudaram a divulgar a promoção no Twitter. Como só um pode ganhar, não vou fazer delongas: o ganhador é o @jeronimomadruga, que tem até dia 2 de julho para entrar em contato comigo, via formulário de contato do Efetividade, para me passar o seu endereço completo (com CEP) para envio do livro. Parabéns a ele!

Promoção para os demais: 25% de desconto (até dia 4 de julho)

O pessoal da Novatec acompanha de perto essas iniciativas, e gostaram da intensidade da participação de vocês. Para retribuir, estão oferecendo aos leitores do Efetividade 25% de desconto na compra do livro em seu site até o próximo dia 4 de julho.

Para ganhar o desconto basta fazer a compra do livro normalmente pelo site da Novatec, e informar o código de desconto EFETIVIDADE no campo apropriado quando estiver finalizando a compra.

Agradeço à direção da editora pela atenção e pela oferta, e desejo boa leitura a vocês!

Comprometimento é a vontade de fazer parte de uma história

por Patricia Wolff, autora convidada para a série "Competências"

“Os seres humanos são animais que fazem promessas”
Friedrich Nietzsche

O que nos leva a nos comprometer com alguém ou com alguma coisa?
O que nos leva a iniciar e terminar uma atividade?
A buscar a cada dia uma forma melhor de fazer as coisas?
A assumir a responsabilidade quando um erro aparece?
A cumprir aquilo que nos propomos a fazer?

Nada mais e nada menos do que o nosso COMPROMETIMENTO!

Comprometimento

A etimologia do verbo comprometer indica que a palavra significa “fazer promessa com”, ou seja, empenhar-se, obrigar-se.

E só agimos desta forma porque temos confiança no outro ou na empresa, valores em comum, uma causa em comum.

Grau de compromisso

Você têm valores em comum com a sua empresa?
Você têm uma causa comum com o seu parceiro?
Quando você se propõe a fazer algo para você mesmo você cumpre?

Desta forma é que avaliamos o nosso grau de compromisso com os outros e com nós mesmos.

O valor do comprometimento

E por que esta competência é tão valorizada?

Porque comprometimento refere-se a perseverar ou se destacar em tempos difíceis.

Ovos com bacon: a galinha até topou contribuir, mas o porco precisou estar totalmente comprometido!

Estar comprometido com um resultado nos ajuda a manter a calma diante das adversidades e obstáculos que nos cercam. Estar comprometido com uma meta nos ajuda a superar perdas ocasionais de motivação.

Mas quais são os fatores que determinam o comprometimento?

Eugenio Mussak, em seu livro Caminhos da Mudança (2008) identifica as cinco condições básicas para que ocorra o comprometimento, em qualquer tipo de relação:

  1. Admiração
  2. Respeito
  3. Confiança
  4. Paixão
  5. Intimidade

Isso significa que só ficamos ao lado de alguém que admiramos, e da admiração surge o respeito, que gera a confiança e a paixão e com todos estes ingredientes juntos queremos continuar convivendo com esta pessoa e sendo íntimos. Resumindo, é a soma destes fatores que sustenta uma relação, seja ela profissional ou pessoal.

À medida que assumimos e mantemos nossos compromissos, mesmo os pequenos, fortalecemos a nossa integridade e nos tornamos cada vez mais eficiente.

Quando digo integridade quero dizer uma pessoa que tem harmonia entre discurso e prática. Faz exatamente aquilo que diz que vai fazer. Parece simples? Na verdade é, mas não quer dizer que seja fácil.

Para que eu tenha harmonia entre discurso e prática eu preciso de: flexibilidade; iniciativa; disciplina; coragem; dedicação e criatividade.

Sem atalhos

Vale lembrar que não existe atalho para o desenvolvimento, para progredirmos precisamos de ação, dedicação e aprendizado, ação, dedicação e aprendizado!

Antes de mais nada precisamos identificar o que podemos melhorar. Feito a escolha precisamos estabelecer metas e nos mantermos fiéis a elas. Saber que somos responsáveis (responsabilidade = habilidade para responder) por concretizá-las e em cada pequena ação que realizo daquilo que me comprometi, aumenta minha eficiência.

Como favorecer o compromisso com a meta:

  1. Divulgue sua meta, pois quando ela se torna público o compromisso aumenta.
  2. Relacione com seus valores e propósito de vida. Por que ela é tão importante para você? O que você vai ganhar com isso?
  3. Estabeleça as ações para alcançar as suas metas.
  4. Minimize os obstáculos criando planos A, B e C.
  5. Monitore os progressos.
  6. Realize os ajustes necessários.

Agora é com você! Em que história você escolhe fazer parte?

A autora convidada da série de artigos sobre Competências, Patrícia Wolff, atua como coach executivo e de equipe, conferencista em Desenvolvimento Humano e é diretora da Quantas Consulting.
 

Livro: "Criando aplicações para Redes Sociais" - Ganhe seu exemplar!

Recebi da editora Novatec um exemplar do livro "Criando aplicações para Redes Sociais", publicado internacionalmente pela O'Reilly, e acredito que pode ser do interesse de vários de vocês que trabalham ou convivem com desenvolvimento web.

Criar sites e aplicativos na web que atraiam suficiente interesse de pessoas a ponto de formar e desenvolver uma comunidade que interaja usando seus recursos é um grande desafio, e o autor Gavin Bell trata dele do jeito que eu aprecio: com ênfase no projeto e design, e sem exagerar na descrição da tecnologia envolvida, pois sabemos que esta é a parte que muda a cada 2 semanas, certo?

Se você é desenvolvedor, designer (de interação, de produto, visual, etc.) gerente de projeto ou outro tipo de integrante das equipes envolvidas neste tipo de sistema ou produto, acredito que este livro terá algo de bom a lhe dizer.

Da mesma forma, se você já tem um site no qual existe (real ou potencialmente) uma comunidade interagindo, o livro poderá dar algumas dicas do que você poderia fazer a mais para maximizar o proveito que essas pessoas terão, e o retorno que elas irão gerar umas às outras, e para você.

O sumário completo está disponível no site da editora, mas entre os tópicos abordados no livro, quero destacar alguns que me atraíram a atenção especialmente:

  • Como descobrir por onde começar
  • Como estruturar as diversas relações
  • Como representá-las da forma que parecerá correta para o público
  • Como fazer seu público sentir-se à vontade e em casa
  • Como ampliar conexões com o restante da web (usar e criar APIs e similares)
  • Por que simples cópias de um conceito já bem-sucedido tendem a falhar

Uma perspectiva pessoal

Pessoalmente acredito que esse negócio de posicionar sites como recursos de interação social jamais vai ser meu foco.

Comecei com desenvolvimento web na primeira metade da década de 1990 (que daqui a alguns meses será, oficialmente, "a década retrasada"), quando Kurt Cobain ainda era vivo, o Unabomber ainda mandava suas cartas, e ainda não haviam sido lançados o servidor Apache, o Windows NT e nem o primeiro Macintosh PowerPC (mas o Linux já rodava em computadores 386 no laboratório).

Tendo a enxergar meus sites, portanto, com uma visão retrô: são meios para eu transmitir ou disponibilizar informações para os leitores interessados. A adição de recursos de feedback on-line (como os comentários de vocês) é bem-vinda, mas creio que jamais será o meu foco principal.

Mas posso me dar ao luxo de ser retrô só porque a web para mim é um meio de comunicação pessoal. Hoje existe toda uma indústria digital baseada na interação e formação de comunidades, e o sucesso de alguns destaques dela mostram que há demanda por isso - e mesmo quem jamais espera criar o próximo Twitter ou Facebook pode se beneficiar colocando em seu site (ou mix de comunicação social) alguma ênfase na interação - e este livro parece ser um bom recurso para isso.

Ganhe um exemplar

Vou sortear um exemplar do livro no próximo dia 28. Para concorrer, basta ser assinante do @efetividadeblog no Twitter e twittar a frase a seguir:

Estou concorrendo ao livro que o @efetividadeblog vai sortear - é da @novateceditora, sobre comunidades virtuais: http://miud.in/6VN

Além disso, naturalmente, você deve ficar ligado no twitter no dia do sorteio, pois é lá que vou anunciar o vencedor e as instruções para que ele me passe seu endereço postal no Brasil para envio do livro.

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