Natal e aeroportos: como sofrer menos com o caos aéreo

Estamos chegando ao final de semana em que muitos brasileiros vão viajar para suas férias ou para passar as festas de final de ano em família.

Os aeroviários já anunciaram a possibilidade de greve, e o histórico permite esperar que - mesmo que nenhum vulcão interfira - alguma companhia aérea venderá passagens a mais, vai se confundir com suas escalas de funcionários, ou terá problemas com alguma aeronave e não terá outra de reserva à disposição, e assim cause o efeito dominó de cancelamentos e atrasos de vôos em todo o país, mantendo milhares de passageiros por longos períodos de espera e desinformação

Mesmo sabendo que isso acontece todos os anos, a tendência é que percamos facilmente o controle da situação, quando vira realidade: poucos de nós conseguem ter influência o suficiente para fazer um transporte alternativo (ou alimentação, hospedagem, etc.) surgir em um aeroporto fechado ou informações completas passarem a fluir de uma companhia aérea em dificuldades (causadas por ela mesma ou não) - e esperar pelas providências legais ou jurídicas pode consolar, mas raramente resolve a situação imediata.

Prevenção boa mesmo seria poder evitar viajar nesta época, mas nem todo mundo pode. Já que o risco é grande e aumenta nos próximos 15 dias, não custa repassar algumas dicas práticas e se preparar para, pelo menos, reduzir o nível de stress e fadiga caso isso aconteça conosco ou com quem está vindo nos visitar (sinta-se à vontade para mandar a URL deste post para seus familiares!).

7 dicas (+ 1 bônus) para aguentar melhor o caos no aeroporto

Quem não se estressa com os longos deslocamentos congestionados até chegar nos aeroportos, as longas filas das companhias aéreas, longas esperas, atrasos, informações deficientes, correrias para pegar conexões, companhias aéreas que mandam desligar durante todo o vôo até os celulares que têm modo avião, desconforto a bordo e toda a variedade de obstáculos no caminho de uma viagem aérea tranquila?

Sair mais cedo, planejar bem os deslocamentos e outras dicas de puro bom senso também se aplicam, mas as dicas a seguir buscam oferecer outras formas simples de planejar e exercitar o conforto possível nas situações adversas comuns nos vôos brasileiros.
 

1 - Acelerando o tempo com entretenimento pessoal

Não ter algo para proporcionar alguma distração é uma forma certeira de abrir espaço para a mente se fixar no desconforto da situação, amplificando a sensação do assento apertado, do vizinho chato da poltrona ao lado, ou da espera interminável por informações ou pelo embarque.

Quem não tem com que fazer passar o tempo vai ver os minutos se escoarem como se fossem horas, enquanto olha o painel de horários de vôos que parece nunca se alterar.

Para piorar, nem sempre se pode contar com a livraria do aeroporto para suprir alguma distração nessas horas - elas fecham nos horários em que mais sentimos falta delas.

Mas todos temos nossos passatempos favoritos, e muitos deles são portáteis o suficiente para ir na bagagem de mão: um bom livro, revistas, jogos eletrônicos, palavras cruzadas, sudoku - leve suprimento suficiente para todo o trajeto!

Quem conta com o celular para oferecer jogos, músicas, vídeos ou leituras durante a viagem aérea precisa ficar duplamente atento: além da possibilidade de ficar sem bateria para quando precisar se comunicar, há momentos do vôo em que seu uso é proibido, mesmo que o seu aparelho disponha de um "modo avião" e a aeronave esteja em solo.

Em parte desses casos, o uso de notebooks, tablets, videogames portáteis, media players e outros aparelhos pode continuar permitido, então se você tiver levado consigo alguma dessas alternativas, ainda poderá contar com entretenimento eletrônico individual a bordo.

Até algum tempo atrás, além de um livro (cujas baterias nunca acabam!), eu costumava viajar levando um videogame PSP com vários jogos, músicas e vídeos na memória, e a bateria dele era suficiente para me manter entretido durante a viagem. Continua achando uma boa opção, e não me parece que nenhuma companhia o proíba.

Mas hoje tenho um tablet, e nas viagens recentes foi ele que me atendeu, com sua bateria que dura cerca de 9h de uso, permitindo assistir a um vídeo numa tela maior, jogar um pouco, ouvir música, ler alguns ebooks e até colocar em dia as leituras dos artigos da web que eu gravei para leitura posterior (offline, claro) com o Instapaper. Se você tiver um, é o que eu recomendo para complementar as opções de distração a bordo e nas esperas.

Quanto ao conteúdo, além dos ebooks e audiobooks (ouvir audiobooks e podcasts geralmente consome menos bateria do que vídeos e jogos) que estiverem à mão, sou fã de alguns seriados da TV, e para levar em vôos prefiro converter (usando o software gratuito Handbrake) os DVDs de alguns episódios das séries que possuo, do que converter algum filme - as interrupções em escalas, serviço de bordo, etc. tornam mais prático assistir a múltiplos episódios de menor duração do que um único filme maior.

Um bom fone de ouvido (com fio! senão podem proibir você de usar a bordo) com isolamento de ruídos externos (e que não vaze os seus próprios ruídos para incomodar o vizinho de poltrona) pode ser um bom complemento, desde que você tenha alguém para cutucar você quando alguma informação importante for passada pelo sistema de áudio!
 

2 - Menos preocupação com extravio de bagagens

O extravio (temporário ou definitivo) da bagagem despachada é um risco permanente, e aumenta na temporada do caos aéreo. É difícil eliminar a possibilidade, mas é possível reduzi-la, usando malas em boas condições, fechando-as bem, identificando-as com clareza tanto externa quanto internamente com os contatos de onde você vai estar - e assim aumentando a chance de uma devolução mais rápida quando ela for encontrada.

Tirar uma foto do conteúdo da mala pode ser útil como um paliativo para o caso de uma futura necessidade de reembolso, além de facilitar a arrumação de malas futuras, com base na lista de itens que constam nas fotografias das malas anteriores.

Se você for viajar sozinho e despachar bagagem, duas malas pequenas podem ser bem melhores do que uma grande, tanto pela praticidade do transporte quanto para situações de extravio - especialmente se você dividir o conteúdo delas de maneira preventiva, de forma a ter como "se virar" com algum conforto se qualquer uma das duas se extraviar mas a outra chegar ao destino.

E se for viajar em família, combine de reservar 20% da mala de cada pessoa para a bagagem da outra - e assim, no caso do extravio de apenas uma das malas, a outra pessoa ainda terá ao menos um kit básico que estava na mala dos outros familiares, enquanto lida com o inevitável stress de lutar contra a companhia responsável pelo extravio. (dica do leitor Eloi Gonçalves)
 

3 - Informações sob controle

Para mim, uma viagem significa um dilúvio de dados a ser gerenciado. Passagens, números e horários de vôos, vouchers de hoteis, endereços de destinos, portões de embarque, restaurantes recomendados, horários, arquivos, inúmeros cartões de visitas recebidos, comprovantes de embarques e despesas, onde está estacionado o carro, etc., etc., etc.

Existem várias estratégias para lidar com isso, mas a minha é a mesma há anos, e vem funcionando bem, baseada em 2 ferramentas básicas:

  1. um envelope grande e
  2. a câmera do celular.

Tanto a busca da tranquilidade quanto a da produtividade pessoal, por meio de métodos como o GTD, pressupõem deixar a atenção e foco disponíveis para as tarefas de cada momento, e assim ficar permanentemente tentando acompanhar e memorizar todas as informações mencionadas acima prejudica o resultado.

É aí que entram em cena as 2 ferramentas mencionadas acima: cada novo papel (ou informação exibida em tela de computador) que chega às minhas mãos no aeroporto, hotel, locadora, sala de espera, etc. é fotografado no celular (para que eu possa ter acesso rápido ao seu conteúdo quando quiser) e assim que possível é guardado no envelope, que vai num bolso facilmente acessível (e protegido com cadeado) na bagagem de mão.

Informações que exijam uma ação adicional são registradas na ferramenta mais apropriada (por exemplo, horários de compromissos vão para a agenda, pendências vão para o aplicativo Wunderlist, e a maioria das outras informações de referência podem ir para o Evernote) posteriormente, a partir das fotos, aproveitando as enormes quantidades de tempo dispendidos em salas de embarque e de espera.

Se necessário, os documentos guardados no envelope servem como backup ou complemento durante a viagem. Quando retorno, arquivo-os ou encaminho-os para onde for necessário, antes de terminar o processamento da viagem.
 

4 - Atitude positiva: gerenciando o stress

Passatempos não são suficientes para prevenir o stress, que pode surgir até na mais aguardada viagem de lazer.

Nossos conhecimentos e habilidades nem sempre fazem a diferença quando estamos em uma situação completamente fora do nosso controle: as atitudes é que permitem construir a diferença entre o profundo stress e um incômodo gerenciado.

Como consumidores, sempre esperamos o atendimento com o nível de conforto que é nosso direito, e pelo qual muitas vezes estamos pagando caro. Amenidades como o check-in antecipado on-line, ou a possibilidade de fazer viagens curtas levando apenas bagagem de mão, ajudam a tornar mais prático o ato de viajar.

Mas às vezes as coisas começam a dar errado ao nosso redor e fora do nosso controle, e logo se percebe as maneiras diferentes como as pessoas lidam com a situação, e como isso se reflete no seu próprio nível de stress.

Alguns permitem que a revolta domine suas reações, e passam as horas olhando intensamente para os painéis e esbravejando contra o atraso, o assento apertado ou a falta de informações confiáveis, enquanto outros conseguem agir como necessário e aguardar com o máximo de conforto possível (nas circunstâncias), até que a situação, usualmente fora do seu controle, seja resolvida ou superada.

Sabemos que o nível de conforto oferecido pelos aeroportos e companhias aéreas nessas horas geralmente deixa muito a desejar, faltando acomodações, informação atualizada, alimentação, comunicação e muito mais.

Mas uma atitude negativa que não melhore em nada a sua situação, nem a que ocorre ao seu redor é, na menos pior das hipóteses, um grande desperdício de energia.

A forma como lidamos com a situação pode fazer grande diferença, e reduzir o nosso próprio nível de desconforto geralmente está ao nosso alcance, se atentarmos para nossa própria atitude.

Alguma prevenção - por exemplo, evitando viajar com roupas desconfortáveis ou bagagem de mão difícil de carregar - também pode ajudar!
 

5 - Comunicações: Conexão à web em (quase) todo lugar

Dispor de comunicações com as pessoas que ficaram na cidade de onde partimos e com as que encontraremos nas cidades de destino (quando um dia conseguirmos chegar lá) é essencial.

Vários aeroportos brasileiros dispõem de redes Wi-Fi, algumas delas providas pela Infraero e outras oferecidas por provedores comerciais dos quais você pode contratar o serviço na hora, pagando com seu cartão de crédito por meio de seu próprio micro, a não ser que já seja cliente conveniado e disponha de uma franquia de horas. Informe-se previamente sobre as condições nos aeroportos de sua rota.

Mas em boa parte dos destinos brasileiros é possível contar também com o serviço móvel 3G das operadoras de celular, e dispor previamente deste tipo de conexão no seu notebook ou smartphone pode ser a forma de conseguir ter acesso a mais informações e contatos durante longas esperas, ou uma maneira alternativa de se informar sobre o que está acontecendo, quando as companhias aéreas se negam a prestar informações completas.

A qualidade do serviço 3G varia, mas mesmo uma conexão ruim e que só funciona em alguns lugares é melhor do que não ter conexão nenhuma em lugar nenhum.

Ainda que você não disponha de um modem 3G para usar no seu notebook, verifique (previamente!) a possibilidade de realizar a conexão dele por meio do seu celular (na operação conhecida como tethering - ou "Acesso Pessoal", nos Ajustes do iPhone), via Wi-Fi, Bluetooth ou cabo USB, e esteja preparado caso a necessidade de uso apareça, pois você não terá como pesquisar isso no Google se não conseguir se conectar ;-)
 

6 - Fazendo durar as baterias

Em viagens é comum acontecer de o notebook ter de funcionar ao longo de um período extenso sem possibilidade de recarga - e aí o esquema é desativar os efeitos 3D, reduzir o número de processos desnecessários em execução, desligar o bluetooth e a rede wireless (se não estiverem em uso), e ficar de olho nas oportunidades de usar uma tomada - se possível, sendo um bom companheiro, e compartilhando-as com os demais.

Quando nenhuma tomada está à mão e é necessário usar uma conexão 3G (voraz consumidora de energia), eu procuro usar os recursos de trabalho off-line disponíveis nos aplicativos - conecto, busco as informações necessárias, desconecto, opero sobre elas (por exemplo, escrevendo respostas a todos os e-mails importantes), aí reconecto, envio e recomeço o procedimento. A não ser que a etapa de processamento seja curta, manter a conexão ativa enquanto estamos operando apenas com recursos locais é um dreno desnecessário para a bateria.

No caso do celular, já demos várias dicas para aumentar a duração da bateria, mas o Lifehacker insiste em uma que não mencionamos na ocasião: deixar o celular em contato com nosso corpo (por exemplo, no bolso da calça) tem um malefício extra: o calor acelera o consumo da bateria. Uma razão a mais para deixá-lo em um local mais saudável.

Para mim, a regra de ouro é não misturar as baterias de entretenimento e as de serviço. Quando o aviso de que vai haver um longo atraso chegar, faço questão de ter bastante bateria disponível no telefone e netbook para todos os contatos, consultas e procedimentos que desejar fazer, e ficaria profundamente desapontado comigo mesmo se já as tivesse gastado assistindo a seriados e jogando Angry Birds!

Além disso, para garantir, eu levo comigo (e muitas vezes já foi útil) um carregador externo com bateria própria que serve para o notebook, o tablet e o celular. Existem modelos variados, alguns que operam a partir de pilhas palito comuns, que podem ser essenciais para manter seu celular funcionando.
 

7 - Planeje a segurança

Nada que você faça pode tornar desnecessária a atenção à segurança em todos os momentos em que você esteja em trajeto portando bagagens e valores.

Mesmo assim, é possível que você possa ter um pouco mais de paz de espírito para aproveitar a viagem, ou mesmo para descansar um pouco e estar em condições de aproveitar melhor o destino, se tomar algumas precauções antes.

Uma dica bem simples é levar na bagagem de mão um chaveiro do tipo mosquetão, como o da foto acima (deve ter vários na seção de camping do hipermercado mais próximo), e usá-lo para prender as correias de todas as malas e sacolas sempre que for dar atenção a outra coisa - como uma parada para o lanche, a leitura de um livro ou o uso do notebook numa sala de embarque, por exemplo. Se puder prender o conjunto de bagagens a algum objeto fixo, ou mesmo passar uma de suas pernas pela correia de uma das mochilas, melhor ainda.

A razão é simples: os ladrões que atuam nesses lugares contam com a desatenção de todos, inclusive do proprietário do item que ele planeja roubar. Mas se para levar um componente da sua bagagem ele for precisar soltar uma correia ou fivela, certamente ele preferirá ir adiante até encontrar alguém menos precavido. E caso ele não perceba a sua preparação e mesmo assim tente roubá-lo, você terá uma chance maior de perceber.

Fechar os zípers das mochilas com cadeados funciona com base no mesmo princípio: claro que o ladrão ainda poderá levar a mochila inteira, e nem terá muita dificuldade em arrebentar o cadeadinho, se tiver tempo para tentar. Mas o que ele quer é agir sem ser notado, então se a sua bagagem der um pouco mais de trabalho que a de quem não tomou precauções, as chances já estarão a seu favor, ainda que você não fique protegido contra um ladrão firmemente determinado a escolher você.

Mas cuidado ao usar cadeados em bagagens que serão despachadas - consulte antes o regulamento, pois as inspeções de segurança feitas fora da sua presença podem exigir arrebentá-los. Existem cadeados feitos para permitir a inspeção pelas autoridades norte-americanas, mas desconheço a existência de similares voltados ao Brasil.

Sempre que a ocasião permite, levo comigo uma trava para notebook e bagagem como a Defcon-1, da Targus, mostrada na imagem acima. Além de servir para fixar o notebook à mobília (mais uma vez fazendo com que o ladrão casual potencial vá preferir procurar outra vítima menos precavida), ela tem um sensor de movimento e alarme sonoro, que podem ser ativados até mesmo como segurança auxiliar para a bagagem, quando você a deixa no chão da sala de embarque enquanto joga Bejeweled no celular e espera a conexão atrasada. Se alguém mexer, ela apita. Só não esqueça de destravar antes de levantar ou se for despachar...

Outras dicas óbvias que muita gente não segue porque acha que o desastre só acontece com os outros: faça backup antes de todos os dados valiosos do seu notebook ou dispositivo móvel, não leve com você o backup (pode se extraviar junto!), não deixe evidente que você leva itens valiosos, coloque senhas fortes em tudo (notebook, smartphone, etc.), não use serviços on-line relevantes em redes públicas ou abertas, não largue objetos valiosos (tablet, celular, câmeras, jogos eletrônicos, etc.) em lugar nenhum, se possível instale e ative os serviços anti-furto do seu celular e notebook, e tenha anotado em lugar seguro e acessível os números de série, marca e modelo de todos os aparelhos valiosos que levar consigo.
 

Bônus: A bagagem de mão do viajante prevenido

Quando o viajente tem foco na preservação do conforto possível durante situações adversas em aeroportos e aviões, ele leva a bagagem de mão em um único volume, com alças confortáveis, e incluindo alguns itens indispensáveis:

  1. Dinheiro trocado. Às vezes o produto ou serviço que você mais deseja, às 3 da manhã em um saguão lotado, depende de alguém que não terá como trocar R$ 50.
     

  2. Muda de roupa extra: tanto pensando em situações climáticas imprevistas (como acontece todos os dias de inverno com pessoas que não sabiam que fariam conexões em São Paulo para vôos ao Nordeste) quanto na possibilidade de querer trocar de roupa em uma permanência prolongada em um saguão de aeroporto. Afinal, encarar uma espera noite adentro em um saguão de aeroporto em roupas suadas, ou tremendo de frio, amplia bastante o stress. Escolha peças versáteis e que ocupem pouco espaço - também pode servir como medida extrema em caso de extravio de bagagem.
     

  3. Conexão móvel à Internet. Veja a dica acima sobre conexão à web em (quase) todo lugar.
     

  4. Travesseiro inflável: fácil de encontrar em lojas de malas e em aeroportos, ele quase não ocupa espaço, é fácil de inflar e esvaziar, e reduz o desconforto tanto a bordo quanto nas situações extremas de espera em saguões.
     

  5. Celular com bastante carga, crédito, e habilitado para funcionar no destino. Querer e não poder ligar para pedir uma providência ou avisar de uma mudança inesperada de itinerário ou horários pode ser uma grande frustração. Prevenir isso depende de parcimônia no uso da bateria e, quando possível, da presença do carregador e de uma tomada funcionando.
     

  6. Fones de ouvido com supressão de ruídos externos. Isolar-se auditivamente do stress ao seu redor pode ser positivo, mas só deve ser feito em situações de espera em terra se houver alguém para lhe avisar se houver algum aviso ou novidade. Tampões de ouvido podem ser usados para a mesma finalidade.
     

  7. Máscara para dormir: quando estiver em um local seguro ou puder contar com alguém de confiança para ficar de sentinela, a máscara aumenta a chance de tirar uma soneca mesmo em ambientes cheios de movimentos e luzes.
  8. Cadeados com segredo. Aeroportos são locais de risco, e basta um pouco de distração para algo ser surrupiado de sua bagagem de mão, cheia de bolsos convenientes. Um cadeado com segredo (testado antes de usar!) reduz bastante este risco, e não exige que você leve chaves no bolso e faça apitar cada detector de metais pelo caminho!
     

  9. Distração. Leitura, passatempo, música, jogos... Veja acima a dica sobre Entretenimento Pessoal.
     

  10. Higiene pessoal. Escova de dentes, pente, desodorante, os remédios que você toma regularmente, analgésico, antigripal, kit das lentes de contato, lenços de papel, papel higiênico, protetor de assento sanitário, pastilha para garganta, band-aid.
     

  11. Alimentação. As lanchonetes dos aeroportos fecham! Ter barras de cereais (as mesmas que as companhias nos servem à bordo e odiamos), biscoitos, água (quando possível) pode fazer a diferença.
     

  12. Cópias dos contatos do cartão de crédito: se acontecer de você acabar extraviando sua carteira, ter (fora da carteira!) os contatos para suspender o cartão de crédito, o celular, os cheques, etc. pode reduzir muito o tamanho do problema. (dica do leitor Eloi Gonçalves)

Sua vez!

Que providências você toma para reduzir o stress causado pelas viagens aéreas? Compartilhe conosco nos comentários!

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