Uma forma simples de reduzir os custos com cartuchos de impressão

Existem muitas maneiras de economizar com impressão: imprimir menos, reaproveitar (conscientemente) papel, negociar bons contratos de outsourcing de impressão, aproveitar bem as configurações da impressora, etc. Existem também os métodos melhor aplicáveis a rascunhos, como imprimir mais de uma página por folha, reduzir o tamanho da fonte, e similares.

Um dos líquidos mais caros (por ml) à venda no mundo

Há quem tente também os cartuchos remanufaturados, alternativos ou recarregados, mas minhas experiências com este tipo de solução não foram boas, nem econômicas - muitos cartuchos simplesmente não funcionaram, me deixando na mão quando precisei deles, e alguns fizeram as impressoras precisarem de manutenção, zerando qualquer economia que tivessem gerado, portanto não me vejo em posição de recomendar este tipo de alternativa.

Mas há alternativas de menor impacto e fácil ativação

Até pouco tempo, jamais havia me ocorrido que a mera mudança de fontes nos documentos, mantendo os mesmos tamanhos, poderia levar a economias significativas de tinta.

Claro que isso não faz diferença aqui em casa, com uma impressão de menos de 40 folhas por mês - mas pense em quem emite contas, imprime boletins, comprovantes, formulários e realiza outras operações impressas aos milhares por mês?

Exemplos de Ecofont não me convenceram

Mas aí isso mudou - primeiro veio a Ecofont, que me faz pensar na palavra gambiarra, embora eu reconheça mérito na idéia: ela tem furinhos, pouco perceptíveis nos caracteres em tamanho comum de corpo de texto, que - afirma-se - podem reduzir em até 25% o consumo de tinta ou toner. A idéia é boa, e enquanto a versão gratuita circulava em formato TrueType e baseada na fonte Vera Sans, agora leio no site oficial que agora ele substitui várias fontes conhecidas: Arial, Verdana, Calibri, etc. O mecanismo de funcionamento não me agrada, mas deixo a dica.

Exagero?

Só que as pesquisas avançam, e agora fiquei sabendo, via Gizmodo, que existe uma forma mais ao meu agrado: segundo estudos do tipógrafo e criador de fontes Mark Simonson, na Universidade de Wisconsin, substituir a quase onipresente Arial pela também razoavelmente popular fonte Century Gothic, no mesmo tamanho, pode reduzir o consumo de tinta em até 30%.

Amostra da Century Gothic

Eu já simpatizava com esta fonte, criada em 1991 pela Monotype como uma alternativa às belas fontes Futura, e a economia de tinta pode ser uma versão a mais para empregá-la em material criado para impressão, e colocá-la como default nos seus modelos de documento básicos.

Mas atenção para 2 aspectos extras que podem fazer diferença:

1) a Century Gothic é um pouco mais larga que a Arial, então mudar para ela poderá causar repaginação em um documento existente, e até mesmo o aumento do número de páginas (o que também tem algum impacto no custo, naturalmente)

2) Até mesmo a Times New Roman e a Calibri gastam menos tinta que a esbanjadora e ubíqua Arial. Já a Trebuchet e a Franklin Gothic gastam bem mais do que ela.

E antes de sair trocando fontes, releia o primeiro parágrafo - é possível que algumas das técnicas mencionadas nele possam gerar economias bem maiores ;-)

Adaptador para tomada: sobrevivendo ao novo padrão

Adaptador para as tomadas no padrão novo é o produto mais pedido nos balcões das lojas de material elétrico voltadas ao público em geral nos últimos meses, e nem sempre se encontra, como narrei no artigo contando como acabei fazendo meu próprio adaptador.

Adaptador para tomadas antigas SMS - conecta a elas os novos plugs

Algumas lojas até espalham a (falsa) lenda de que o novo padrão proíbe a existência de adaptadores que facilitem a vida de quem tem tomada antiga e comprou aparelhos com plug novo. Mas não é mesmo verdade e, para encurtar a história, comprei, testei e aprovei os Adaptadores SMS para tomadas antigas, como os da foto acima.

Tomada aterrada comum (antiga)

Comprei on-line, na Fastshop, e recebi em 2 dias úteis. Eles são tripolares (com 2 pinos chatos e 1 redondo, feitos para encaixar em tomadas como a do modelo acima), permitindo usar o aterramento e encaixando sem nenhuma dificuldade nas tomadas de 3 pinos antigas e comuns a todos os estabilizadores, filtros de linha e no-breaks comuns que encontro no meu dia-a-dia. O único problema é que ele é meio volumoso, mas a largura maior é consequência do padrão, que exige uma moldura isolante abraçando o corpo do plug.

Encaixaria neste filtro de linha sem problemas

Ao contrário de outros modelos que já vi, estes não custam EXAGERADAMENTE caro (cheguei a ver por R$ 18...), e a qualidade da SMS no que diz respeito a produtos elétricos é bem conhecida. Talvez já conste no estoque da sua loja de utilidades preferida (perguntei na minha e eles ainda nunca nem ouviram falar...), mas se não tiver, pesquise!

Este é o plug que o adaptador encaixa

Eu já aproveitei e comprei 3: 2 para plugar permanentemente nas tomadas dos 2 aparelhos tripolares do novo modelo que eu já possuo, e mais 1 para ter de reserva, porque cedo ou tarde vai aparecer um aparelho destes em algum horário inconveniente. Recomendo!

Gerenciamento do tempo: De que forma eu utilizo o TEMPO a meu favor?

por Patricia Wolff, autora convidada para a série "Competências"

"Qualquer coisa que seja esforço perdido representa tempo perdido. O melhor gerenciamento do nosso tempo portanto se torna ligado inseparavelmente com a melhor utilização dos nossos esforços." (Ted W. Engstrom)

Os babuínos que vivem na Africa, dividem seu tempo da seguinte forma: passam cerca de um terço do seu tempo dormindo, e quando acordam dividem o seu tempo entre encontrar alimento e comê-lo, viajar e momentos de lazer, que basicamente consiste na interação ou em catar pulgas nos pelos uns dos outros.

E você, o que fez hoje de decisivo? Em que aspecto se aproximou mais de seus objetivos? Quais as suas escolhas? Quais são as suas renúncias?

Todo mundo tem mais a fazer do que consegue. Quanto mais você sobe na organização mais você tem a fazer em menos tempo. Ninguém consegue fazer tudo. Você tem que fazer escolhas, definir prioridades e gerenciar seu tempo bem para sobreviver e prosperar.

Hoje uma grande tendência, e também um grande desafio, é usarmos nosso Tempo, o mais escasso e limitado recurso que possuímos, como instrumento para melhoria da nossa qualidade de vida.

Mas as frases mais comuns que ouvirmos em nosso dia a dia são:

- “Gostaria de que meu dia tivesse mais do que 24h!”
- “Não tenho tempo para minha família! Praticar uma atividade física, nem pensar!”
- “Estou atrasado para uma reunião muito importante!”
- “Não tenho tempo sequer para anotar tudo que eu preciso fazer?”
- “Não vejo a hora de tirar férias, quero muito descansar, dormir, dormir e dormir!”

Quando valorizarmos muito uma determinada área da nossa vida, matematicamente, restringimos tempo em outras áreas, e a cada vez que isso acontece, menos energia, concentração e disposição você terá para atender a novas demandas.

Além disso, precisamos ficar muito atentos pois se não sairmos do piloto automático, se não assumirmos a direção da nossa vida, certamente ela será feita por alguém, para servir a propósitos alheios ao nosso.

Alguns motivos que geram ineficiência na gestão do tempo:

  • Desorganização
  • Falta de foco
  • Falta de planejamento
  • Dificuldade em dizer não
  • Não seguir um plano ou método para gerenciar seu tempo
  • Procrastinar
  • Não saber delegar

A gestão do tempo e da vida tem como objetivo de não só criar tempo para todas as áreas de sua vida, profissional, familiar, saúde, etc, mas também mantê-las em equilibrio.

De acordo com o modelo de Seiwert/Peseschkian, podemos dividir o equilibrio da nossa vida em quatro grandes áreas:

a. Corpo: saúde, nutrição, descanso, descontração, condicionamento físico.
b. Desempenho, trabalho: carreira, dinheiro, bem estar, sucesso.
c. Contato: amigos, família, reconhecimento.
d. Sentido: satisfação, filosofia, amor, religião, questionamentos sobre o futuro.

Pausa para reflexão

Agora reflita sobre as 4 grandes áreas acima. Suponha que a soma das quatro áreas da vida corresponda a 100%. Em pensamento e rapidamente (quanto mais tempo você pensar e calcular mais irreal será o resultado) procure alocar o quanto de tempo você investe HOJE em cada uma das quatro áreas acima.

Como foi? Você está satisfeito com a situação atual?

Duas variáveis importantes que temos que considerar são:

  1. Estamos em uma sociedade que valoriza mais o ter do que o ser, menos o sentido e mais o desempenho.
  2. Pelo momento profissional que vivemos hoje (idade), estamos numa fase de atividade profissional intensa.

Qual a alternativa então?

Temos que ter muito claro quais são os nossos maiores objetivos, quais são os nossos valores (aquilo que é importante para mim e me leva a agir), caso contrário a curto prazo a motivação e o desempenho vão se reduzir.

Como coloco em prática?

Considero que o modelo com os sete passos do Heidelberg (Seiwert-Institute) consolida bem as idéias apresentadas até agora.

  • Valores: identificar quais são os valores mais importantes para você, aquilo que você não abre mão. Ex: integridade, respeito, liberdade. Qual o seu objetivo de vida ?;
  • Papéis: definir os papéis que eu desempenho e/ou desejo desempenhar pois isso preenche meu tempo com vida e conteúdo. Ex: mãe/pai, líder, parceiro, profissional, esportista, filho, etc;
  • Objetivos: lembrando-se das quatro grandes áreas (corpo, desempenho/trabalho, contato e sentido), definir objetivos concretos para curto, médio e longo prazo;
  • Estratégias: definir tarefas estratégicas que vão me levar mais rápido ao atingimento do meu objetivo, bem como prazos para realização de cada uma.
  • Prioridades: planejar suas prioridades semanais pois desta forma você foca no importante (resultado), ao passo que quando você foca apenas na sua lista de tarefas diárias seu foco é no urgente (tarefas). Lembre-se que para coisas urgentes você reage enquanto para coisas importantes você age.
  • Planejamento, ação e controle: focar em concretizar as tarefas de acordo com seu planejamento, delegando, dizendo não e realizando reuniões produtivas
  • Automotivação: desenvolver energia, força e auto-disciplina. Lembre-se constantemente da contribuição de cada tarefa para seus objetivos.

Dicas extras:

  • Acesse seus e-mails em horários fixos em no máximo 2 vezes por dia (salvo se você souber que está esperando algo importante). Checar a caixa de entrada a todo instante não te ajuda a se aproximar das suas metas nem de viver os seus valores.

  • Revise os últimos três meses de seu calendário e identifique seus três maiores desperdícios de tempo, reduza-os em pelo menos 50%.
  • Antes de fazer uma ligação, faça uma lista dos pontos a serem tratados;
  • Crie deadlines para você mesmo; use as horas em que você é mais produtivo para as tarefas mais pesadas - se você é produtivo durante as manhãs, não desperdice com prioridades secundárias.
  • O bom é inimigo do ótimo. Você até pode fazer mais do que o combinado, desde que não prejudique o todo.

Em resumo

Preparado para exercitar esta competência? Então vamos lá:

  1. Concientize-se dos seus mais relevantes objetivos e papéis na vida;
  2. Escolha um papel para ser desenvolvido que possa trazer mais qualidade de vida para você.
  3. Planeje as tarefas (passo a passo) do que você precisa fazer para desenvolver plenamente este papel. Pense também nos obstáculos que poderão surgir em sua jornada e caso eles apareçam que ação você realizará imediatamente.
  4. Realize as tarefas que você se propôs de forma disciplinada e consistente.
  5. Analise, de preferência semanalmente, seus progressos e se necessário inclua ações complementares.

A partir do momento que você tiver mais foco naquilo que você realmente quer e estiver com a vida mais equilibrada você se sentirá com mais energia, mais concentração e disposição! A partir deste momento sua percepção será de que você tem mais tempo e está mais motivado para fazer aquilo que de fato é importante para você.

Que tal experimentar? Perder tempo você não irá mas corre o grande risco de ganhar!

Participe, compartilhe suas experiências e dê sugestões!

Bom trabalho e até o próximo post que será sobre Criatividade!

Para saber mais

A tríade do tempo. Christian Barbosa, editora Campus.

A autora convidada da série de artigos sobre Competências, Patrícia Wolff, atua como coach executivo e de equipe, conferencista em Desenvolvimento Humano e é diretora da Quantas Consulting.
 

Os sete pecados capitais do Powerpoint

Powerpoint é sinônimo de apresentações baseadas em slides gerados por computador, na mente de bastante gente - mesmo quando o software usado para elas é o Keynote, o OpenOffice, o Flash e tantos outros.


Assassinato por Apresentação

Bem ou mal, esta ferramenta de comunicação cumpre alguns papéis importantes quando bem empregada. Já quando é mal usada... quem aguenta prestar atenção em uma apresentação mal preparada ou executada?

Pensando nisso, volto ao assunto das apresentações, que há um bom tempo não aparece aqui no Efetividade, com a intenção de fazer um artigo breve, que caiba em uma folha de papel (reciclado!) para você imprimir e "esquecer" na mesa daquele seu colega ou professor cujas apresentações são uma fonte de bocejos e mal-entendidos ;-) ou mesmo para colocar no mural ou mandar por e-mail pra toda a equipe!

Sinta-se à vontade para recortar e colar só o trecho abaixo, mas não deixe de manter a referência ao Efetividade.net para que o seu colega saiba onde se informar mais a respeito ;-)

Os 7 pecados capitais do Powerpoint, versão Efetividade.net

Antes de preparar sua próxima apresentação, use a lista de pecados a seguir como uma checklist dos principais pontos que devem ser evitados:

  1. Começar se desculpando: "Ficou pronto agora", "não tive tempo suficiente para me preparar", "minha voz pode falhar", "estou substituindo quem realmente entende do assunto", "não sei usar direito este equipamento" - é possível que seja tudo verdade, mas se você não disser, talvez boa parte do público nem note. Só que quando você diz, você garante que as pessoas prestarão atenção a estas deficiências (ainda que mínimas), quando deveriam estar atentas à sua mensagem. Tenha fé em si mesmo, e deixe sua mensagem ser o centro das atenções. (mais em http://miud.in/2Nc)
     


    Quem ainda aguenta?
     

  2. Transições, efeitos sonoros, cliparts e modelos padrão - quem aguenta aqueles bonequinhos de palitos, imagens de troféus para representar as metas, e outros grafismos e conjuntos de cores, layouts e estruturas visuais que vêm com a ferramenta e são usados desde o tempo do guaraná de rolha? Imagens representativas são ferramentas poderosas, mas pesquise algumas melhores, ou recorra a quem possa lhe ajudar com isso! As transições, mesmo quando não são "as mesmas de sempre", ainda têm o ponto negativo de atrair a atenção do público para longe de você bem no momento em que eles deveriam estar olhando você apresentar a nova idéia que o levou a mudar de slide. (mais em http://miud.in/2Ns)
     

  3. Excesso de texto: Slide não é apostila, nem enciclopédia, nem guia para o apresentador. Use o visual da sua apresentação para ilustrar, dar uma visão de conjunto e complementar, não como uma base de texto para o público ler enquanto você fala a mesma coisa. Uma boa regra para garantir que o slide não vire apostila é obrigar-se a usar só fontes grandes (tamanho 30, e não tamanho 12...) (mais em http://miud.in/2Ni)
     


    Estou sendo claro?
     

  4. "Vocês estão conseguindo ler?": Esta frase deveria ser proibida. Se você tem dúvida, não deveria ter construído o slide assim. E o pior: isso costuma acontecer em slides com dados importantes, scanneados ou colados de outros documentos feitos para serem lidos sobre a mesa. Se você tem uma massa de dados que é importante o suficiente para estar na sua apresentação, não basta copiá-la, é necessário torná-la legível e compreensível na forma de slides, mesmo que seja necessário transpor, exibir graficamente, quebrar em vários slides, ou selecionar apenas a parte essencial. (mais em http://miud.in/2Nf)
     

  5. Depender da ferramenta: se a apresentação for importante para você, você é o maior interessado em garantir que tudo irá bem. Leve consigo cópias extras dos arquivos necessários, sem jamais depender apenas de uma mídia - o drive de CD pode não estar funcionando, o pen drive pode não ser reconhecido, o projetor pode ser incompatível com seu notebook. Teste tudo antes, porque na hora da verdade tudo fica muito mais difícil. E saiba o que irá fazer caso a tecnologia falhe epicamente por razões fora do seu controle - idealmente você estará familiarizado com seu conteúdo e poderá ao menos fazer uma breve exposição de 10 minutos sobre os pontos principais, mesmo que o projetor e o notebook tenham queimado simultaneamente, como já vi acontecer. (mais em http://miud.in/2Nl)
     


    Esta apresentação durou bem mais do que o necessário
     

  6. Usar tempo demais: bons comunicadores conseguem adequar qualquer tema a qualquer quantidade de tempo disponível - sejam 5 minutos ou 5 horas, e merecem nossa admiração por isso. Mas nem todos somos bons comunicadores, e erramos quando tentamos fazer nossas apresentações preencherem o tempo que estiver disponível. Mesmo na sala de aula, a apresentação é uma técnica para transmitir uma mensagem, e não para preencher um determinado tempo. Saiba qual a sua mensagem, e faça com que a apresentação dure apenas o necessário - não a encha de introduções, históricos, complementos e anexos. O tempo do seu público é valioso, e a capacidade de manter a atenção focalizada em você é sempre limitada. Se você desperdiçá-la com longas introduções, vai sentir falta dela quando chegar ao filé mignom de sua mensagem. (mais em http://miud.in/2No)
     

  7. LER: coloquei o verbo em maiúsculas, porque ler é mesmo um dos maiores pecados, mesmo sendo uma palavra tão curta. O apresentador não deve ler nada - nem os slides, nem anotações, nem um trecho da apostila. O público sabe ler, e consegue ver o seu slide. Fale com eles, ouça-os, e saiba o que dizer, na sequência certa, e com todos os pontos principais. Se houver algum aspecto textual da sua apresentação que não é importante o suficiente para ser aprendido e memorizado por você, provavelmente ele não é importante o suficiente para estar nela, também.
     

    Resumindo em uma frase curta

    Na hora de compor seus próximos slides, a "regra dos 10/20/30", proposta por Guy Kawasaki, é um primor de simplicidade, porque foi composta por alguém cuja atividade profissional exigia assistir a grande número de apresentações diferentes todos os dias, e serve como uma linha geral, que você pode flexibilizar apenas no que for essencial.

    Vou resumi-la: nenhuma apresentação efetiva deve ter mais de 10 slides, durar mais de 20 minutos ou ter alguma fonte de tamanho menor que 30.

    Apresentações servem para transmitir idéias. Use-as bem, e elas funcionarão a seu favor. Caso contrário... a idéia que você transmitirá poderá funcionar contra você.

3 vivas para a Utili-key, da Swisstech

A Utili-key é esta genial ferramenta em forma de chave que aparece na foto abaixo:


Utili-key

Mezzo-canivete e mezzo-chave de fenda, a Utili-key se diferencia por poder ser levada com facilidade no chaveiro (mal se nota: 7cm, 14g), sem chamar a atenção de ninguém (nem do pessoal da inspeção dos aeroportos brasileiros, segundo me dizem).

Na hora da necessidade, é só abrir para desencaixar, e fazer uso da lâmina (lisa e serrilhada), chave philips pequena, 2 chaves de fenda (pequena e micro) e abridor de garrafa.


A minha Utili-key, no chaveiro da bicicleta

Já escrevi sobre a minha (que é a da foto acima) em 2007, mas neste final de semana ela foi tão útil que eu achei necessário compartilhar com vocês - especialmente com os que começaram a ler o Efetividade após 2007 ;-)

O caso foi bem simples e acontece com todo mundo, mas dessa vez aconteceu longe de qualquer caixa de ferramentas sob meu poder: eu estava passando o final de semana na Serra do Tabuleiro, próximo a Florianópolis, e o danado do parafuso da haste do óculos resolveu cair. O difícil foi localizá-lo, mas a fixação fo isimples, graças à Utili-key, que me salvou de ter de comer sem óculos (ou fazendo equilibrismo) um peixe cheio de espinhas.

E este foi apenas um exemplo: a quantidade de embalagens que eu cortei, parafusos que apertei, garrafas que abri e outras pequenas intervenções do dia-a-dia que a Utili-key já me proporcionou não tem preço.

Não sei onde comprar esta ferramenta no Brasil (já a vi no MercadoLivre), mas é fácil encontrá-la no Ebay por cerca de US$ 8 (+ entrega e custo-Brasil) ou (um pouco mais caro) em lojas on-line como o Thinkgeek. Recomendo!

Estou pensando em oferecer uma como brinde em uma próxima promoção aqui do Efetividade, o que vocês acham?

Networking: Amplie seu circulo de influência

por Patricia Wolff, autora convidada para a série "Competências"

“Achar caminhos para se aproximar de todos na unidade. Lutar para que as pessoas se sintam importantes, fazendo parte de alguma coisa maior do que elas próprias” - Colin Powell

Profissional: “Eu tenho uma experiência muito boa, minha formação é excelente, meu currículo é impecável mas não encontro uma boa oportunidade de trabalho ! O que será que está faltando ?”
Resposta: NETWORK!

Afinal o que é fazer Networking? É estabelecer uma rede de relacionamentos com um grupo de pessoas que poderão exercer influência positiva em sua carreira. Atualmente, não basta apenas sermos competentes, é essencial que saibamos manter a nossa empregabilidade. Uma das ferramentas mais eficazes para isso é o network que, aliás, é mais do que uma ferramenta, é um hábito que bem desenvolvido poderá ajudá-lo a:

  • Ter acesso a oportunidades no mercado de trabalho;
  • Captar informações relevantes para seu dia a dia;
  • Divulgar seu trabalho;
  • Obter novos clientes;
  • Solicitar conselho;
  • Captar recursos financeiros para um projeto;
  • Recomendar serviços;
  • Etc.

Conhecer uma pessoa, pedir seu e-mail e enviar seu currículo não é fazer networking, é ser CHATO! Fazer networking leva tempo e requer muita paciência.

O que preciso fazer para não ser considerado inconveniente?

Se a sua abordagem estiver baseada em alguns valores e seu foco for o ganha-ganha, certamente você não será. Valores indispensáveis não só para networking, mas para todo e qualquer relacionamento (namorado, amigo, filho, pai, profissionais) são: respeito, transparência, lealdade e principalmente reciprocidade, pois além do networking ser uma via de mão dupla, é preciso que o outro QUEIRA e DESEJE me contatar.

E como é que eu faço para que o outro queira e deseje me contatar? Jeffrey Gitomer (M.Books, 2007) nos ajuda com algumas dicas:

  1. Ofereça valor: coloque a pessoa diante de contatos que possam resultar em negócios para ela;
  2. Seja sincero: mesmo que você comprometa a venda do seu serviço/produto naquele momento irá gerar maior credibilidade para você.
  3. Encontre vínculos: encontre algo em comum que os una.
  4. Demonstre conhecimento:fale de coisas que interessem à outra pessoa.
  5. Esteja presente: mesmo quando você não precisar de nada.

Já ouvi as seguintes perguntas:

P: Tenho que ser amigo do meu contato ?
R: Isso dependerá de vocês dois. Caso haja uma afinidade maior entre vocês melhor ainda, pois o vínculo de confiança se estabelece prontamente.

P: Meu concorrente (pessoa que ocupa o mesmo cargo que o meu em uma empresa do mesmo segmento da que eu trabalho) pode fazer parte do meu Network?
R: Deve, pois caso você queira se recolocar futuramente ele certamente se tornará um dos seus principais contatos.

Para expandir ainda mais o seu network, utilize tanto as formas off-line como as formas on-line:

Off-line:

  • Família
  • Amigos
  • Colegas
  • Associações
  • Cursos
On-line:

  • Redes sociais.
  • Diretórios de negócio. Ex: LinkedIn
  • Gerenciadores de contato. Ex: Plaxo
  • Fóruns de debate. Ex: Yahoo Group
  • Comunicadores. Ex: Skype, MSN

Vale ressaltar que hoje em dia redes de relacionamentos são o quarto segmento mais popular, acima de e-mail pessoal (dados da Nielsen Online), e os resultados são tangíveis, pois encontramos pessoas fazendo negócios e amizades a todo o momento. Mas não fique apenas atrás da telinha, agende um café, um almoço ou um happy hour com seus contatos e procure levar convidados novos para que a rede já comece a se multiplicar e prosperar.

Algumas razões para não praticar o networking:

  • Despreparo
  • Medo da rejeição
  • Vergonha
  • Procrastinação
  • Auto-imagem limitada

A única maneira de superar o medo é começar a desenvolver autoconfiança por meio de preparo. Treine, treine e treine.

Habilidades que contribuem com o seu networking:

  • Ter coragem
  • Ser determinado
  • Ter empatia
  • Saber ouvir
  • Ter disciplina
  • Ser criativo

Pausa para reflexão

Agora, antes de prosseguir com a leitura, faça uma reflexão sobre como anda seu desempenho em construir network:

  1. Estou constantemente conhecendo pessoas novas?
  2. Quando conheço pessoas novas consigo interagir logo de início?
  3. Conheço as pessoas “mais importantes”da área em que atuo?
  4. As pessoas me ligam para que eu as ajude a fazer contatos?

10 Passos para se construir uma rede de relacionamentos

  1. Primeiro estabeleça o que você quer, defina o que você está buscando.
  2. Faça uma lista das pessoas que você já conheceu na vida e procure manter sempre atualizada.
  3. Promova seu perfil nas principais redes de relacionamento.
  4. Reflita quem são as 15 pessoas mais “influentes” na sua área e faça uma lista com os respectivos nomes.
  5. Verifique se entre as pessoas que você conhece, existe alguém que poderia te apresentar para essas “pessoas influentes” listadas acima e/ou pesquise estes nomes em artigos, livros, cursos, fóruns de discussões.
  6. Priorize sua lista, organizando seus contatos em dois grandes grupos:
    • Pessoas que irão ajudá-lo imediatamente a atingir seu objetivo
    • Pessoas que você contatará assim que concluir os contatos do primeiro grupo
  7. Planeje sua abordagem e treine.
  8. No contato com estas pessoas, busque informações relevantes e faça com que elas se interessem por você.
  9. Atualize a sua lista, anotando data e informações relevantes do último contato e uma periodicidade para contatos futuros e qual o meio escolhido (encontro pessoal, telefone/skype, e-mail, etc.)
  10. Para os seus principais contatos descreva quais serão os seus próximos passos e se dedique a executá-los. AÇÃO, AÇÃO e mais AÇÃO!

Importantíssimo: Que este ciclo nunca termine e vire uma rotina na sua vida.

Como fazer seu Networking cada vez melhor

(com base nas vinte e duas dicas para networker, de José Augusto Minarelli - Editora Gente, 2001)

  1. Tenha interesse na pessoa. De vez em quando faça contato apenas para saber como vai o outro. William James disse: “O mais profundo princípio da natureza humana é a ânsia (fome humana insaciável) de ser apreciado”.
  2. Seja proativo. Não espere que o outro tome iniciativa
  3. Preste atenção no que os outros dizem ou contam. Ser escutado tem um grande valor.
  4. Seja específico e objetivo. Quando pedir ajuda a alguém, ajude o outro a ajudar você.
  5. Seja persistente sempre. Não se aborreça quando sentir certa rejeição, a pessoa pode não estar em seus melhores dias.
  6. Esteja sempre pronto para ajudar os outros, mesmo que o gesto não lhe traga nenhum benefício imediato.
  7. Sente-se perto de desconhecidos. Não fique sozinho nem passe todo o tempo com aqueles que você já conhece.
  8. Nunca faça comentários negativos de ninguém.

Para manter um relacionamento por longo tempo, fique atento aos elementos que devem ser plenamente uitlizados de acordo com Jeffrey Gitomer, autor do Livro Negro do Networking:

PRIMEIRO, deve haver alguma atração intelectual ou emocional.
SEGUNDO, deve haver algum terreno comum, que seja interessante para os dois.
TERCEIRO, deve haver compromisso com uma comunicação regular contendo antes o “dar” do que o “pedir”.
QUARTO, deve haver encontros ocasionais cara a cara.

Desafio sugerido para aplicação das dicas acima

Escolha três contatos valioso da sua lista, e:

  • Identifique quem são e o que significam para você;
  • Defina de que forma você pode agregar valor para estas pessoas;
  • Prepare-se para fazer o contato de forma assertiva (lembre-se do nosso artigo anterior);
  • Providencie um encontro ou telefonema;
  • Defina os próximos passos.

Agora é com você!

Se você tiver algumas dica, sugestão, um ponte de vista diferente ou case, compartilhe conosco.

Bom trabalho e ótimos contatos.

Literatura sugerida:

A autora convidada da série de artigos sobre Competências, Patrícia Wolff, atua como coach executivo e de equipe, conferencista em Desenvolvimento Humano e é diretora da Quantas Consulting.
 

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