Imposto de Renda: como declarar do jeito fácil - no ano que vem!

Declarar o IRPF é um pesadelo para você? Pois saiba que em geral o processo poderia ser bem mais fácil!

O Imposto de Renda é uma realidade inescapável para grande parte dos trabalhadores assalariados e demais pessoas que tenham rendimentos mensais brutos superiores a cerca de R$ 1300,00.

Mais precisamente, e de forma específica para o ano corrente: quem teve rendimentos tributáveis superiores a R$ 16.473,72 em 2008 precisa declarar agora em 2009, de 2 de março até às 24h do dia 30 de abril.

E embora para uma parcela considerável deles a declaração seja bastante simples (preenche dados pessoais, preenche saldo da conta-corrente em 31/12, preenche dados salariais que o empregador informou, opta pelo desconto simplificado, encerra e envia), para muitos outros trata-se de uma ocasião anual memorável pela incomodação e dificuldade em obter os dados necessários.

Para muitos de nós a tarefa é complexa, mesmo

Por exemplo, quem tem investimentos, bens e direitos a declarar precisa saber neste momento todas as transações que fez com imóveis, veículos e capital no ano anterior, e conhecer seu valor (de acordo com as regras do fisco) em 31/12 do ano passado e do ano retrasado. Isso pode significar ter de encontrar uma infinidade de recibos, comprovantes, contratos, extratos e mais, separar quais valem, e identificar neles os valores certos.

Quem é assalariado recebe da empresa (o prazo delas vai até o últiomo dia útil de fevereiro) uma declaração de rendimentos que já traz tudo mastigado: total bruto, valor retido na fonte, rendimentos isentos e não tributáveis, contribuição para a seguridade social e mais - basta guardar e depois transcrever, juntamente com os dados sobre a conta corrente que os bancos também enviam na mesma época.

Já quem tem fontes de rendas adicionais não conta com essa facilidade a seu favor: precisa também registrar e consolidar cada um dos seus demais rendimentos tributáveis, como prestação de serviços e tantos outros identificados na legislação. O contribuinte também precisa eventualmente identificar uma série de informações sobre os valores que possui no banco, em investimentos diversos, e até mesmo as quantias (em moeda estrangeira ou nacional) que guarda em casa.

E até agora só falamos de bens, direitos e rendimentos (do contribuinte e de seus dependentes). Mas tem também o outro lado desta balança: os descontos, baseados em recibos de uma série de serviços de educação, saúde e contribuições a entidades de utilidade pública ou assistenciais, entre outros. Para quem não opta pelo desconto simplificado, estes recibos podem significar um pagamento bem menor, ou uma restituição bem maior.

Para você, encontrar os valores e comprovantes é a parte mais difícil da declaração?

Ok, para algumas pessoas, o ato de declarar e lidar com o sistema disponibilizado pela Receita Federal em si é um tormento. Mas para boa parte delas, trata-se apenas de uma tarefa de entrada de dados, seleção de algumas opções relativamente inequívocas, transmissão e emissão de recibo - o complicado é saber quais valores preencher...

Mesmo quem opta por recorrer aos préstimos de um contador ou outro profissional que atue na preparação de declarações do imposto de renda pessoa física não escapa desta ginástica: reunir cada recibo, cada comprovante e cada extrato que traga os valores que devem ser preenchidos na declaração.

Nada disso é novidade, certo?

Quem já preencheu várias declarações sabe de tudo isso que eu expus acima: dá trabalho, e muitas vezes gasta-se bem mais tempo procurando papéis do que declarando. E a solução é simples: organizar-se.

Então por que continuamos caindo na mesma armadilha, ano após ano?

A resposta é simples, decorrente da natureza imediatista que nos caracteriza como sociedade, e consequência de um calendário inconveniente. Como só sentimos na carne essa complexidade ao declarar o imposto de renda do ano anterior, sempre lá pelo mês de março ou abril, um novo ano fiscal sempre já terá começado (e 2 ou 3 meses já terão se completado), razão pela qual os registros do ano corrente já estarão começando a se dispersar. Para completar, na época de declarar o imposto relativo ao ano passado, já teremos problemas suficientes para ainda se preocupar com os do ano que vem. E assim, prometemos solenemente a nós mesmos: no ano que vem, a partir de janeiro, tudo vai ser diferente. E no ano seguinte a história se repete.


A solução é bem simples

Minha proposta de solução

Eu adoto há alguns anos um esquema bem simples para prevenir todos estes problemas. Vou apresentá-lo a você, e aí você se encarrega de adaptá-lo e adequá-lo à sua realidade, ok? E de preferência com a ajuda de um contador ou profissional do Direito Tributário ;-)

O funcionamento se baseia em 3 pastas no meu arquivo de pastas suspensas, e mais uma caixa (estilo "arquivo morto"). São elas:

  • Pasta suspensa 1 - bens, direitos e rendimentos: aqui vai o original, ou uma cópia, ou mesmo um bilhete manuscrito contendo data, identificação da natureza e valor, de todos os rendimentos ou movimentações referentes a bens e direitos - compra e venda de carro e imóvel, pagamento recebido por serviço prestado, aluguel, etc. Quando recebo aqueles comunicados do banco ou da empresa contendo saldos e totais ao final de um ano fiscal, é aqui que eles são guardados também.
  • Pasta suspensa 2 - comprovante de despesa para desconto: aqui vai também o original, cópia ou anotação referente a todos os pagamentos que podem ser abatidos na declaração. Pagamento de faculdade, consultas médicas, uma série de doações e contribuições, etc. Quando antecipo algum pagamento de imposto (via "Carnê Leão" - obrigatório ao receber remuneração do exterior, por exemplo), guardo aqui os comprovantes, também, pois eles precisarão ser listados na declaração.
  • Pasta suspensa 3 - documentos da ou para a Receita Federal: aqui fica o relatório completo da declaração do ano anterior, mais o recibo de entrega, as guias de recolhimento DARF autenticadas comprovando pagamento, CD de backup do programa e dos dados do IRPF, etc. - tudo que for enviado ou recebido da Receita, relacionado ao Imposto de Renda do ano anterior.
  • Caixa de arquivo morto: Armazena os documentos das pastas suspensas 1, 2 e 3 relativos a anos anteriores. A Receita Federal recomenda guardar estes registros por pelo menos 5 anos. Após fazer cada declaração, eu guardo toda a papelada em 3 envelopes (um para cada pasta suspensa), identifico bem, e movo para o arquivo morto.

Claro que no início de cada ano (de janeiro a março ou abril) haverá alguma duplicação, pois já será necessário ter as pastas suspensas 1 e 2 relativas ao ano corrente, e as do ano anterior ainda não terão sido eliminadas, pois ainda não houve a declaração. Isso é normal e esperado, mas é preciso resistir à tentação de colocar os papéis de 2 anos em uma mesma pasta - colocá-los é fácil, mas na hora de usar e guardar, complica tudo de novo. Resista também a mover de forma antecipada para um envelope, pois os prazos legais para envio de documentos fiscais relacionados vão até o final de fevereiro, o que significa que você continuará recebendo mais papéis referentes ao ano que já se encerrou.

Se a minha observação sobre bilhetes manuscritos (nas pastas 1 e 2, como em "o original, ou uma cópia, ou mesmo um bilhete manuscrito contendo data, identificação da natureza e valor (...)") deixou você espantado, esclareço - eu só faço isso quando o comprovante existe, mas o local de armazenamento dela é em outra pasta, como a do veículo ou a de câmbio, por exemplo. Neste caso, na hora de declarar, pode ocorrer um dos 2 casos:

a) minha anotação vai ser suficiente para fazer a declaração, e se algum dia eu precisar apresentar comprovante, eu saberei onde procurar; ou
b) precisarei de dados que não constam na minha anotação, mas saberei onde procurar, e graças à presença da anotação, não corro o risco de esquecer deste registro.

Começando já

Depois que o processo já está em andamento, se torna fácil: são 3 pastas e pronto. Mas começar - e arrumar os papéis referentes aos meses já transcorridos - é algo relativamente trabalhoso. Não deixe para fazer isso junto com a declaração, comece já. Ainda estamos em fevereiro, não pode ser tão difícil assim.

E quando começar, comece bem, e de forma completa - não deixe nada do ano corrente para trás, ou então você não vai confiar nestas pastas quando for fazer a declaração no ano que vem.

Para completar: leia o artigo "Organize seus documentos e papéis em casa - ainda estamos no começo do ano!" para ver minhas dicas de como arquivar documentos em casa!

Efetividade entrevista os leitores: Quero suas dicas para um novo artigo sobre home office

Escritório doméstico é um assunto que já abordei diversas vezes, e as estatísticas do site indicam que, agora que o Carnaval passou e o ano finalmente poderá começar, bastante gente parece estar procurando material sobre o assunto e caindo (obrigado, São Google!) nos artigos do histórico do Efetividade.

Eu já estava querendo revisitar o tema e falar sobre o home office que montei em meu novo endereço, e como as minhas férias aqui do blog acabam no final da próxima semana, resolvi já ir recorrendo a vocês, que sempre me ajudam tanto com sugestões e complementos.

Vocês podem responder nos comentários ou via formulário de contato (mas só se for por questões de privacidade - prefiro a riqueza da conversa em público nos comentários!) Se preferirem responder em seus próprios blogs, fiquem à vontade, mas certifiquem-se de incluir a URL de sua resposta aqui nos comentários deste post, para que eu possa referenciar depois no meu texto, ok?

Todas as idéias sobre o assunto são bem-vindas, em especial se ainda não tiverem sido abordadas nos artigos anteriores sobre home office aqui do Efetividade.

Em especial, quero saber:

  1. Você já tem home office? Desde quando? Se não tiver, está planejando montar um em 2009? Só seu, ou compartilhando com mais moradores?
  2. Você realiza (ou pretende realizar) atividades remuneradas em seu home office? É a sua principal fonte de remuneração, ou é complementar? Qual a principal fonte pagadora (um empregador, clientes diretos, intermediários, agenciadores...?) Qual a área de atividades? Não conte segredos comerciais ;-)
  3. Para que outras atividades (além das remuneradas) você aproveita a estrutura do seu home office?
  4. Descreva como seu home office está (ou será) instalado - localização, mobília, equipamentos, iluminação, mais equipamentos, isolamento em relação a outros habitantes da casa, comunicações e outros aspectos que o diferenciem. A URL para uma boa foto dele será muito bem-vinda!
  5. Compartilhe as principais dicas que você descobriu enquanto planejava e montava seu home office.
  6. Você tem horários definidos para usar o home office? Quantas horas por dia, e como gerencia? É durante o "horário comercial"?
  7. Quando você tem que se encontrar com clientes ou fornecedores, recebe-os no home office mesmo?
  8. A experiência influenciou (ou pretende influenciar) seu convívio familiar? Sua alimentação? O uso do tempo? A renda da família? A qualidade de vida?
  9. Compartilhe outras dicas e sugestões criativas em geral sobre este tema!

Agradeço todas as colaborações (não precisam se prender às minhas perguntas!), e vou me esforçar para referenciá-las adequadamente no artigo futuro a respeito!

Aprenda a driblar a sua ansiedade

Indicação de Nilda Neves:

Você já parou para pensar se é ou não uma pessoa ansiosa?

Antes de responder, verifique se você sabe o que “ser ansioso” significa. Ao contrário do que muitos acreditam, a ansiedade não se manifesta apenas quando você só pensa na festa do final do mês ou quando você está louca de vontade de ver seu namorado e não pode porque ele ainda não chegou de viagem. Muito menos quando você tem aquele frio na barriga antes de uma prova difícil.

Ansiedade é muito mais que tudo isso. Apesar de não ser considerada uma doença, ela é caracterizada por sintomas. “Psiquicamente é sentida como medo, expectativa, insegurança, preocupação persistente e sempre está relacionada a algum acontecimento futuro que pode ser pouco ou muito ameaçador, dependendo do modo de ver da pessoa”, explica a psiquiatra Dalka Castanheira Gattaz.

Já no estado físico, revela-se por um mal-estar difuso, inquietação, tremores, sudorese, boca seca e aperto no peito, que é a angústia. É importante ressaltar que o ansioso de carteirinha não precisa ter todos os sintomas, às vezes ele possui só um ou outro e em intensidades variáveis.

Mas calma! Você sabia que a ansiedade não tem a finalidade de nos derrubar? Isso mesmo, ela pode até ser vista por uma perspectiva positiva. Para a psiquiatra Dalka, a ansiedade não é um mal em si mesmo porque nos prepara para o enfrentamento de ameaças e perigos.

O texto acima foi publicado originalmente no site da Cristiana Arcangeli. Para saber mais, assista ao vídeo e visite os artigos abaixo:

O Efetividade.net registra seus agradecimentos a Nilda Neves pelo envio deste material.

Do leitor: Cozinha muito Chic com adesivos em vinil

O texto a seguir foi indicado por Talissa Lopes de Barros Conceição:

Se vc acha que a cozinha é só o lugar da casa onde se armazenam panelas e sacos de fubá, nem se dê o trabalho de ler esse post!

A gente aqui do CP preza antes de mais nada pela funcionalidade do recinto e concorda que uma cozinha bem equipada e com tudo ao alcance da mão, facilita pra caramba a vida do cozinheiro.

Mas nem por isso nossa cozinha ainda que prática e bem abastecida, não possa ter um bocado de charme, né? Sendo assim, responda rápido, leitor:

Para que servem adesivos recortados em vinil?

a) Mudar o visual dos armários;
b) Esconder um arranhão ou amassadinho da geladeira;
c) Disfarçar a parede descascada;
d) Deixar sua cozinha mais bonita;
e) Todas as respostas acima

Está de parabéns quem respondeu letra E! Esse trabalho é feito pela artista plástica e designer carioca Ana Castilhos.A Ana é “mãe” e criadora das obras do MUKIFUCHIC. Entre outras coisas, ela trabalha com esses adesivos feitos em vinil, que podem ser utilizados em qualquer superfície lisa, exceto em paredes pintadas com tinta à oleo. (Vidros, espelhos e fórmicas são ideais.).

Ela garante que qualquer pessoa consegue aplicar, pois junto com os adesivos, seguem todas as instruções. E ainda: se você tem dúvida a respeito da cor, tamanho ou desenho, a Ana presta uma assessoria ajudando na escolha do mimo mais adequado pro seu ambiente.

Para remover, basta o auxílio de um secador de cabelos. (O ar quente faz com que a cola do adesivo derreta, soltando mais facilmente). No site www.mukifuchic.blogspot.com, dá pra conferir todos os modelos e ainda ter algumas idéias para deixar não só a sua cozinha, como também sua casa inteira mais charmosa.

Se você mora no Rio de Janeiro, vale a pena fazer uma visitinha a loja do MukifuChic, que funciona das 10:00 às 19:00 em Icaraí, Niterói. As visitas podem ser marcadas pelo telefone 021 3026 9269.

Para o resto do Brasil e do mundo (oh, yeah!), as compras podem ser feitas através do site ou pelo e-mail: comercialmukifuchic@gmail.com . Armários bem abastecidos por dentro e com muito charme por fora!

A indicação veio acompanhada deste link de referência: http://cozinhapequena.com/?p=14

O Efetividade.net registra seus agradecimentos a Talissa Lopes de Barros Conceição pelo envio deste material. Se você também deseja indicar material para divulgação no site, use o link "Sugerir material". E, claro, fique à vontade para debater o tema na área de comentários abaixo!

Leia também:

Jack Welch: 4 conselhos para superar a crise

Indicação de Nilda Neves:

Jack Welch, o ex-CEO da General Electric e especialista em carreira executiva, foi o principal keynote em recente edição da CA World. Para uma platéia lotada, o executivo reconheceu que esta é uma das piores crises pelas quais o mercado financeiro já passou, mas não vê como um beco sem saída.

Aos CEOs que estão enfrentado no dia-a-dia os problemas gerados pela crise, ele disse ter apenas quatro conselhos. “Antes de mais nada, assuma de fato o controle de sua empresa e mantenha a casa em ordem, o que significa ter dinheiro em caixa”, disse.

O segundo conselho foi adotar a comunicação de forma exagerada. “Neste momento, sua equipe está preocupada com o futuro. Ela precisa saber claramente para onde a empresa vai, de que forma e quais são seus objetivos”.

Em terceiro lugar, Welch disse que os executivos têm que estar certos de contar com o melhor time, e fazer de tudo para mantê-lo. “Este é seu principal ativo neste momento, você precisa cuidar dele”.

Por último, o executivo disse que as empresas precisam encarar a competição de frente. “Não há meio termo, ou você derruba seus concorrentes, ou você os compra. E agora é o momento de comprar. Se você não tem dinheiro em caixa para isso, contrate os melhores profissionais de seus concorrentes”, afirmou.

Referência: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2008/11/18/4-conselhos-para-sobreviver-a-crise-por-jack-welch/

O Efetividade.net registra seus agradecimentos a Nilda Neves pelo envio deste material.

Andar de moto com conforto, segurança e economia para escapar do trânsito com efetividade

Pilote sempre equipado, na defensiva e com prudência!

Indicação de Daniel Ribeiro:

O trânsito caótico dos grandes centros está cada vez pior. A cada dia, mais e mais carros, caminhões, motos e ônibus entram em circulação, piorando exponencialmente a situação. É comum em São Paulo, por exemplo, levar mais do que uma hora para percorrer um pequeno trajeto urbano.

A situação piora para quem tem que percorrer longas distâncias ou cruzar a cidade.

O resultado disso é gasto de combustível excessivo, desgaste do carro com o “anda-e-pára”, e o pior: seu nível de estresse aumenta, sem tempo diminui e sua qualidade de vida fica no segundo plano.

Atualmente, muitas pessoas estão optando pela moto para realizar seus deslocamentos diários. A frota de motos no Brasil tem crescido mais do que a de carros, o que significa que o sucesso deste veículo tem sido satisfatório e tem agradado a quem se deu a chance de entrar para este mundo novo.

Veja em meu post a seguir algumas dicas para quem opta por encarar o trânsito sobre duas rodas!

Referência: http://www.motosblog.com.br/2008/11/20/escapar-do-transito-com-efetividade-andar-de-moto-com-conforto-seguranca-e-economia/

O Efetividade.net registra seus agradecimentos a Daniel Ribeiro pelo envio deste material.

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