Como conviver bem com conexões lentas à Internet - ao menos por períodos curtos ;-)

Para muitos brasileiros, o verão é a época em que mais se viaja a lazer - seja para uma temporada na praia, visitas a parentes próximos ou distantes, ou outro tipo de turismo preferido de cada um. Para os mais geeks entre nós, isso também significa ter de procurar, aqui e ali, uma conexão à web que eventualmente é bem mais lenta e instável do que as que estamos acostumados a encontrar.

Eu também passo por isso, e por esta razão selecionei este artigo do Lifehacker que apresenta 10 maneiras de acelerar a sua navegação. Com isso, você poderá sobreviver por períodos curtos de exposição a redes menos avançadas do que a sua. Mas considere também a possibilidade de uma desintoxicação digital, passando vários dias desconectado por vontade própria! ;-)

Algumas das dicas do artigo só servem para quem tem acesso pleno à infra-estrutura de sua rede local, como a que explica como configurar o roteador doméstico para gerenciar níveis diferentes de qualidade de serviço (QoS) para cada serviço de rede, permitindo a combinação certa de baixa latência (para jogos on-line e mensageiros instantâneos, por exemplo) sem prejudicar muito as velocidades de downloads e o tempo de carregamento de sites.

Mas outras servem até mesmo para quem for conectar via linha discada. A dica de enviar arquivos de texto (PDF e outros formatos) para o Gmail é uma que eu uso bastante quando sei que corro o risco de ter de estudar algum arquivo usando algum wi-fi ruim de hotel - o Gmail permite abrir vários destes arquivos em uma renderização alternativa em HTML, muito mais rápida de carregar.

A idéia de usar um navegador especial para esta finalidade também é boa. Seja o Firefox 3.1 com o Tracemonkey (que acelera bastante tudo que dependa do Javascript, como a maior parte dos sites da "web 2.0"), o Opera, o Safari ou outro de sua preferência, vários deles têm reputações de uso otimizado da conexão e podem fazer diferença em relação ao navegador que está instalado no PC da sua mãe ou da lan house da rua da praia. Quem sabe você não leva um instalador disso já gravado em um pendrive?

Outra possibilidade é bloquear inteiramente o Flash, o Javascript, o Java ou até o carregamento automático de imagens, habilitando só quando necessário ou com listas de controle seletivas. Ou otimizar o tamanho do cache, trocando um pouco mais de uso de disco e memória por um pouco menos de acesso via rede na hora de carregar arquivos repetidamente (e se você acessa sempre os mesmos sites, acredite: o cache pode ajudar muito com os arquivos que compõem o layout das páginas, que costumam ser sempre os mesmos).

E tem bem mais de onde essas vieram - e com os detalhes que eu omiti, inclusive. Leia: Top 10 Ways to Speed Up Your Web Browsing. E compartilhe suas dicas nos comentários!

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