Do leitor: Obesidade é fator de risco - também para as empresas
Raphael Nascimento indicou o artigo "Obesidade não dá lucro para empresas", de autoria do Prof. Luiz Carlos de Moraes, separando um trecho:
"(...) Não é “privilégio” do Brasil. O mundo inteiro tem esse problema. Nas empresas americanas o número de obesos ultrapassa os 34% e as japonesas, apesar de termos uma idéia contrária, seguem o mesmo ritmo.
Segundo o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão um sexto da população sofre da Síndrome Metabólica e outra parcela igual está prestes a desenvolver a mesma condição e já é uma preocupação porque as empresas começam e perder produtividade e gastar mais com empregados afastados.
A síndrome metabólica é o conjunto de fatores de risco, entre eles a obesidade, que podem levar às doenças cardíacas onde todos perdem. A empresa, a família, os amigos e principalmente a pessoa humana.
Não fosse isso, nada temos contra os gordinhos. A maioria costuma ser espirituoso, alegre, brincalhão, fazendo piada da própria situação e convenhamos, as gordinhas, o mais das vezes têm rosto bonito. O problema é que as doenças cardíacas e outras por causa da obesidade acaba se manifestando justamente na idade mais produtiva das pessoas por volta dos 40 anos. Um estudo norte-americano concluiu que as empresas perdem US$ 1,8 mil por ano por falta de produtividade dos profissionais obesos. O afastamento do trabalho começa com problemas de pressão alta até outros males cardíacos mais graves e/ou coluna vertebral. Pressão no trabalho, exigência cada vez maior de metas com prazos mais curtos gera estresse sem limites. Na comparação entre uma pessoa fisicamente ativa e um obeso sem dúvida nenhuma o primeiro leva vantagem simplesmente porque todo dia descarrega o estresse e “recarrega as baterias”.
Estudos norte-americanos indicam que os obesos faltam ao trabalho até 8 dias no ano por complicações de saúde contra 3 dias dos trabalhadores com peso considerado normal.
Aqui não é diferente. Estudos paulistanos indicam aumento de 74% de faltas ao trabalho acima de 7 dias por causa da obesidade gerando um custo maior que 44% na assistência médica diminuindo assim a produtividade.
A guerra está declarada. Nas empresas americanas 40% já têm programas para controlar o peso dos empregados e mais 24% pensam em adotar medidas similares. (...)"
Leia o texto completo em "Obesidade não dá lucro para empresas".
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