Rapidinha Efetiva #11: Evitando a ressaca, promoções funcionais, como recusar propostas de amizade em redes sociais

Na semana que está se encerrando eu passei algumas horas participando de um curso de liderança, em Floripa, o que me deu algumas idéias para posts futuros. Mas enquanto eles não vêm, segue nossa já costumeira Rapidinha Efetiva, tratando de temas que variam desde um método alternativo para lidar com o cabeamento até o curso de liderança que a Patrícia Wolff (autora convidada da nossa a série de artigos sobre Competências) vai promover em SP.

Evitando a ressaca - cientificamente

Segundo informa o Slashdot, 2 pesquisadores de uma universidade coreana chegaram a uma conclusão interessante: bebidas alcoólicas com bolhas de oxigênio (e não é o caso das que vêm na sua cervejinha ou champanhe hoje) permitem que seus consumidores fiquem sóbrios mais rapidamente e reduzem os efeitos colaterais (incluindo a ressaca) sem diferença significativa nos efeitos do álcool durante o consumo.

Original

Vamos ver se a coisa evolui, e em uma próxima quarta-feira de cinzas teremos menos gente com cara de ante-ontem graças às bolhinhas de oxigênio.

Moderação e bom senso também são boas receitas, e quando eles faltam, recomendo o artigo anterior "Ressaca: como sobreviver ao dia seguinte.

Cabos: se não pode sumir com eles, decore-os

A minha estratégia no que diz respeito aos cabos (do PC, do monitor, dos HDs externos, do roteador, da TV e tantos outros que vivem ao redor da minha escrivaninha) é procurar mantê-los suficientemente organizados e acessíveis, mas longe da minha vista - para isso desenvolvi há alguns anos um organizador feito com uma grelha e 2 grampos, fixado atrás da escrivaninha sem danificá-la (já foi até tema de post no Lifehacker), que continua me atendendo bem, mesmo considerando que o número de cabos por aqui só aumenta.

Você faria algo assim?

Mas há situações especiais em que não é trivial fazer desaparecer um componente do cabeamento, especialmente quando é um único cabo de conexão que precisa percorrer uma razoável distância exposta - por exemplo, até a tomada que fica no meio da parede, ou ligando o home theater às caixas traseiras, em ambientes que não oferecem os recursos básicos para escondê-los. E é aí que entra a idéia de fazer o oposto: colocá-los em evidência (com alguma harmonia, claro) com ajuda de acessórios específicos para isso, como as da foto acima, que vi no Gizmodo Brasil.

Eu não faria, mas ao menos achei criativo, e de repente é exatamente a solução que algum de vocês estava procurando ;-)

O caso dos "promovidos em série" - a que eles atribuem o sucesso?

Não é tão comum assim, mas todos sabemos que a possibilidade de galgar todos os degraus da pirâmide organizacional, começando da própria base e escalando eticamente, por seus próprios méritos, às vezes acontece - e é fácil encontrar exemplos destacados deste fenômeno.

Escalando

Na minha opinião, um requisito essencial é dispor do conjunto certo de competências ao longo de todo o período - e os requisitos certamente variam de organização para organização, e mesmo dentro de uma mesma organização, ao longo do tempo - e para saber mais sobre isso a série de artigos da Patrícia Wolff vem bem a calhar. E claro que precisamos também levar em conta o Princípio de Peter, sobre o qual comentamos anteriormente no artigo "Promovido no emprego? Evite o mal da incompetência súbita".

Mas o G1 foi além, e localizou um conjunto de pessoas menos notórias e que compartilham entre si a característica mencionada acima: começaram como atendentes ou recepcionistas em empresas e, hoje, são gerentes, diretores e superintendentes. Perguntados sobre qual o principal fator de sucesso, eles não se furtaram a responder (gostar do que faz parece ser o ponto em comum entre as respostas), e talvez a leitura possa provocar em você uma reflexão interessante!

SP, 8 e 9 de abril: Programa de Liderança para Média Gerência

E já que falamos sobre o a série de artigos sobre Competências que a Patrícia Wolff está publicando aqui no Efetividade como autora convidada, aproveito para avisar: chegou ao meu conhecimento que ela vai realizar um curso de Liderança direcionado à Média Gerência, no inicio de abril em São Paulo.

O objetivo é capacitar os participantes (que exercem funções de gerência e desejam desenvolver a liderança) a identificar e desenvolver habilidades necessárias para se tornarem lideres efetivos. São 2 dias de workshop (16 horas) com teorias sobre gestão e comportamento humano, acompanhadas de casos, filmes, discussões em grupo e reflexões individuais. Ao final do workshop cada participante elabora o seu plano de desenvolvimento, baseado em ações e prazos para atingir suas metas.

Você pode obter o programa do evento e maiores informações via contato@keypeople.com.br, contato@quantasconsuting.com.br ou pelo fone (11) 3511-3833.

A regra de ouro para quem estuda em ambientes inóspitos

Tudo sempre pode ser pior, e se o ambiente que está disponível para você estudar regularmente não é acolhedor a esta atividade, você tem poucas opções, sendo que talvez as melhores delas incluam promover a melhoria deste ambiente, ou planejar-se para poder ter acesso a outro que seja melhor.

Ambiente barulhento

Mas às vezes não dá para fazer nenhuma das duas coisas imediatamente, e a pessoa acaba se vendo tentada a simplesmente não estudar para a prova, ou não se preparar para a apresentação, porque a situação do ambiente está muito longe do ideal. A tentação pode ser forte, mas o post da Euzébia Noleto (em seu blog sobre Simplicidade) nos lembra de uma frase que é ao mesmo tempo simples e verdadeira, e pode servir para motivar uma situação de meio termo que geralmente é bem melhor do que simplesmente desistir. Sou adepto da mesma tese, e já a apliquei em muitos ônibus mal iluminados e pátios barulhentos ;-)

Vale lembrar, também, do nosso recente artigo "Como estudar melhor: volta às aulas com Efetividade

Etiqueta em redes sociais: como recusar "propostas de amizade"?

Publicar em alguma "rede social" ou sistema on-line de gerenciamento de perfis e contatos informações que você não gostaria de ver chegar amplamente a qualquer pessoa que possa conhecê-lo ou ter interesse em você (como colegas de trabalho, potenciais empregadores, etc.) não é, em si, uma boa idéia - se você deseja se expor, no mínimo precisa estar disposto a arcar com este tipo de consequência.

"Posso te adicionar como amigo?"

Mas quem acredita em um meio termo (a tal "exposição controlada") pode se ver em saias justas quando alguém que não faz parte dos grupos seletos que você considera aptos a entender as fotos e mensagens do seu perfil pede para "ser seu amigo" em alguma rede social.

Como dizer não, ou como aceitar apenas parcialmente, sem ofender? Eis um dilema do qual eu não padeço (minha técnica é simplesmente não aceitar, quando não quero - mas também sigo a técnica de não publicar nada em redes sociais que minha mãe, meu chefe e a Madre Teresa não devessem ver), mas parece que bastante gente tem, e este artigo do G1 oferece algumas respostas (Facebook-cêntricas).

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