Se não é bom fazer agora, vai ser quando? Cole essa pergunta na sua plataforma de procrastinação!

A tentação de deixar para depois as tarefas desinteressantes é sempre grande, mas a decisão imediata sobre como e quando fazer, ou mesmo sobre desistir definitivamente de fazer, depende apenas de um pequeno detalhe na atitude.

Todos temos uma ou mais plataformas de procrastinação: a geladeira em frente à qual prometemos que na semana que vem começaremos a dieta, a escrivaninha na qual sempre adiamos aquele telefonema difícil, a bicicleta que fica pegando poeira na espera de um amanhã que nunca chega, a pia na qual se acumula a louça da semana inteira sempre com boas desculpas, e mais.

Quando eu era criança e me colocava como aprendiz nas bancadas de trabalho do meu avô, de vez em quando acontecia de ele me sugerir alguma tarefa que já estava ali, aguardando para ser concluída, e eu dizer que preferia deixar para depois.

A resposta do meu avô era sempre a mesma: se não é bom agora, quando vai ser?

A "resposta padrão" do meu avô continua sempre presente para mim sempre que quero adiar alguma tarefa chata mas necessária: se não for agora, vai ser quando?

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Para mim, a principal plataforma de procrastinação é o computador, onde deixo para depois ajustes no layout dos meus sites, artigos que gostaria de escrever, respostas a e-mails, etc.

E é nele que eu deixo sempre ativa, em formato similar à de uma legenda de filme, a minha adaptação da frase motivadora, como você pode ver na imagem acima.

Essa é a frase que impulsiona minha eficiência e, junto com outra frase que meu avô também me disse ("tudo que vale a pena fazer, vale a pena fazer bem feito") que impulsiona a qualidade das versões finais, tenho um par de mantras de motivação para o completamento das tarefas.

Meu avô também dizia: tudo que vale a pena fazer, vale a pena fazer bem feito.

Mas essa é uma moeda com 2 lados: ambas as frases também servem para decidir simplesmente não fazer o que não presta ou não ficará bom. Ao concluir que algo não ficará bem feito, ou que jamais haverá hora boa para fazer, frequentemente tenho o argumento para justificar para mim mesmo a decisão de não fazer (e não de deixar para depois, note bem), quando ela depende só de mim.

Pessoalmente, acho que decidir não fazer algo que não agrega valor é uma vitória da produtividade pessoal, porque abre espaço e libera recurso para fazer algo que agrega valor.

Mas vitória ainda maior é decidir não adiar, resolver imediatamente como e quando vai ser feito, e concluir o planejado com qualidade, no prazo, custo e especificação inicialmente planejados. Aí sim o meu avô ficaria orgulhoso ツ

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