Semana da Produtividade Pessoal no Efetividade.net

A produtividade pessoal é um dos temas mais freqüentes aqui no Efetividade.net, e é um dos meus desafios constantes - mas sempre tomando o cuidado para manter o foco na efetividade, e não no caminho relativamente mais simples da concentração apenas na eficiência. A intenção é produzir mais e melhor nas atividades que agregam mais valor à minha vida e modificam de forma positiva o meu ambiente.

O final do ano está chegando (no final da semana que vem já estaremos em dezembro!) e está na hora de fechar as pontas que ainda estão abertas, acertar o que está errado, e resolver o que está pendente.

É por isso que vou dedicar a semana a reduzir ou zerar as minhas pendências, e convido você a fazer o mesmo. No blog vizinho "Sobre Administração" (que recentemente completou seu primeiro aniversário) encontrei o seguinte Pensamento do dia, atribuído a Pitágoras: “Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo, e fazer bem-feito.”

Assim, esta semana aqui no Efetividade será dedicada a recapitular as dicas de organização e tempo, para que todos possamos achar o segredo pitagórico de "fazer tudo, e fazer bem feito".

Conto com os seus comentários para ampliar e complementar todos os posts, como de costume!

Economizar: Como reduzi 30% da minha conta de energia mensal em 1 segundo

Foi uma atitude simples, óbvia, mas que exigiu alguma preparação.

Não sou exatamente um exemplo de preservação dos recursos naturais, mas tenho consciência do assunto e de vez em quando busco iniciativas para melhorar o perfil energético da minha casa e economizar energia. E foi o que eu fiz ao longo dos meses de agosto e setembro, e agora a conta de luz confirma que deu certo.

O ato que realizei em 1 segundo foi desligar em definitivo o computador que ficava on-line 24h por dia, sete dias por semana, na minha casa. Para manter 2 sites como o BR-Linux e o Efetividade (especialmente o BR-Linux, que tem alguns recursos um pouco mais complexos), muitas atividades automatizadas precisam ser realizadas, e grande volume de dados é registrado e analisado permanentemente, o que até então justificava a manutenção de um computador com características de servidor aqui em casa.

Mas um servidor em casa tem implicações: é necessário administrá-lo, ele faz barulho, gera calor e consome energia, entre outros aspectos, como veremos a seguir.

Tirando da tomada

Foi por isso que acabei optando por descontinuá-lo, após anos de bons serviços prestados. Não foi tão simples: levei 5 semanas para portar os scripts e transferir os dados para uma conta no Dreamhost que eu já tinha, até mesmo porque aproveitei para aperfeiçoá-los, criar interfaces via web e consolidar alguns deles.

No final de agosto, pude realizar uma fase de transição, mantendo ambos os recursos (servidor doméstico e serviços do Dreamhost) no ar ao mesmo tempo, e após validar tudo, pude tomar a atitude de 1 segundo descrita no título: tirei da tomada o servidor doméstico, que no momento (já passaram 2 meses) ainda está montado, mas aguardando nova utilidade - provavelmente vai virar laboratório de testes para o BR-Linux.

A conseqüência na conta de luz foi percebida imediatamente: diminuiu 87 kWh/mês - além dos efeitos ecológicos, dá uma economia de cerca de R$ 500 por ano.

Estou há tempos querendo fazer um artigo sobre o consumo dos aparelhos domésticos, mas por enquanto vou adiantando isto: deixar um micro comum ligado durante a madrugada ou o dia todo gerenciando download, ou para não ter de aguardar o tempo do boot quando voltar a usá-lo, pode ser bem mais caro do que você imagina, e certamente tem reflexos sobre o meio ambiente.

E enquanto eu não escrever o meu artigo, divirta-se com este da ComputerWorld. No meu entender, o autor acabou não fazendo grande economia (no sentido financeiro do termo), mas ele oferece vários dados que permitirão ao leitor fazê-la.

Fim de ano: Estamos na metade de novembro. Você já está preparando o fluxo de caixa?

Fluxo de caixa é o registro (ou a projeção) dos valores de caixa recebidos e gastos durante um período de tempo definido. É um dos instrumentos de controle mais efetivos sobre a gestão do dia-a-dia dos recursos financeiros.

Você celebra o Natal, Hanukkah ou Festivus? Se sim ou se não, o final do ano acaba sempre tendo muitas ocasiões para celebrar a vida, a família e a expectativa de um futuro melhor. E o melhor de tudo é que não custa absolutamente nada comemorar o que de bom a vida nos traz.

Mas a mesma época é temporada (e pretexto) de consumo exagerado. Presentes, jantares, viagens, passagens, aluguel de casa na praia... Despesas intermináveis!

Estamos na metade de novembro, falta um mês para o ápice deste consumo. Você já está se preparando? Ou vai colocar tudo no cartão de crédito com os olhos fechados e se preocupar com isso só em janeiro?

O Efetividade convida: se vamos consumir, vamos ao menos fazer um esforço consciente para gastar nosso dinheiro de forma inteligente. E, se possível, para ter de onde tirar este dinheiro sem se endividar de forma burra, como veremos a seguir.

Planejando o fluxo de caixa do final do ano

Veja como fazer:

  • Descubra o saldo inicial: O primeiro passo é o mais importante: descubra quanto dinheiro você pode gastar, e comece a contabilizar este saldo. Considere o valor que tem disponível hoje, o décimo-terceiro, o eventual adiantamento de férias que vai receber em janeiro, etc. Você provavelmente vai perceber que tem menos dinheiro disponível do que gostaria - mas é melhor perceber isso bem cedo, porque aí você pode se dedicar melhor ao passo seguinte, que é...
  • Identifique e priorize os gastos: quanto antes você fizer isso, melhor. Encontre tudo que você vai precisar fazer com este seu Fundo Especial de Final de Ano. As festas de fim de ano, os presentes, as viagens, a matrícula na escola para o ano que vem, aquela reforma que estava sendo adiada... Coloque em ordem de prioridade, e faça um exercício de reflexão: mais vale investir em uma árvore de Natal decorada para impressionar os vizinhos, ou dar presentes caros para os filhos do cunhado para impressionar a sogra? Se você refletir bem, decorará o interior da sua casa e dará presentes legais a quem você realmente gosta. Mas sob o ponto de vista do seu fluxo de caixa, o essencial é saber quanto tem que gastar, e sincronizar estes gastos com as entradas no caixa - deixe para comprar as passagens ou os presentes de Natal mais caros só depois de receber o 13o., por exemplo. E reserve dinheiro para aquilo que não é opcional, como as matrículas do colégio ou o conserto no carro que você adiou desde o carnaval passado!
  • Ajuste os gastos ao orçamento disponível: Essa é meio óbvia, mas quanta gente deixa de fazer? É possível que você descubra que com o dinheiro disponível, não vai dar para comprar o Playstation 3, o notebook e ainda viajar para 30 dias na praia, a não ser que você deixe de matricular as crianças na escola, ou se endivide *profundamente* com o cartão de crédito e mais o cheque especial. Não faça isso! Troque o Playstation 3 por um Wii, deixe o notebook para depois das férias (quando provavelmente estará ainda mais barato), e viaje por apenas 10 dias, sem pagar os juros abusivos do seu cheque especial. Quanto aos presentes, saiba definir qual fatia do orçamento será dedicada a eles.
  • Procure liberar mais orçamento: Quem sabe se você deixar de realizar alguns outros gastos eletivos programados para novembro, dezembro e janeiro, sobrará mais dinheiro para passar uma semana extra na praia? Um jantar mais econômico (mas não menos saboroso), a troca do plano de TV a cabo por um mais básico, deixar de comprar um vestido, parar de almoçar no shopping e comprar revistas, ou reduzir os telefonemas para celular, sozinhos, podem não fazer efeito suficiente. Mas se a família inteira fizer, motivada pela possibilidade de um final de ano mais caprichado, podem ajudar. Claro que reduzir as despesas não é a única forma de aumentar seu orçamento: se você tiver como alcançar alguma renda extra neste período (e oportunidades no comércio e no setor de serviços não faltam), pode valer a pena.
  • Pesquise preços: na hora de comprar, não se afobe. Pesquise, compare, encontre a melhor opção. Especialmente quando se trata dos presentes de Natal, quando você sempre tem a opção de deixar de comprar, e simplesmente substituir por outro produto.

Lembre-se de quem tem menos do que você

Esta é uma época de solidariedade e união. As circunstâncias acabam colocando no seu caminho muitas oportunidades para ajudar pessoas que têm muito menos do que você. Sejam quais forem as suas crenças, saiba aproveitar estas oportunidades.

Não vou fazer campanha por aqui - não é difícil encontrar este tipo de iniciativa, se você quiser procurar. Mas achei importante incluir esta lembrança no texto, para lembrar que o consumo não pode ser tudo.

Lave, enxágüe e repita

Muda a motivação, mas não mudam os processos. Se você conseguir colocar em prática as dicas acima - que não têm nada do outro mundo, é apenas bom senso - que tal transformá-las em hábito?

Sobrar mais dinheiro ao fim de cada mês para aplicar no que realmente é importante também é um instrumento para mais Efetividade na sua vida ;-)

Redação: ao escrever, cuidado com aquele plus a mais adicional extra!

Ao redigir textos, quando desejamos ser persuasivos, muita atenção deve ser dada à revisão - como já vimos em "Revisão de texto: 5 dicas para aumentar a qualidade dos seus artigos".


Zen e a remoção do texto desnecessário

O ideal é não fazê-la logo depois de escrever o texto. Mesmo nos casos em que você não dispõe de prazo, é importante fazer uma pausa entre o término da versão rascunho e o início do processo de revisão definitivo. Caso contrário, torna-se cada vez mais difícil obter o distanciamento necessário para uma análise realmente crítica sobre o seu próprio material.

É claro que na revisão você deve dar atenção a corrigir ortografia e gramática também, mas nosso foco hoje é na área do estilo, mais especificamente a questão dos supérfluos.

Tirando tudo

Já analisamos dicas sobre composição de textos a partir das obras de diversos autores (confira: Stephen King, George Orwell, Ernest Hemingway) e um tema recorrente nelas é o da remoção dos excessos que costumam encontrar caminho até nossos rascunhos.

Uma forma de fazê-lo é dedicar uma das iterações do processo de revisão exclusivamente à tarefa de cortar. Se você tem experiência em escrever, sabe como isso é doloroso: voluntariamente cortar um capítulo, um título, uma página, um parágrafo, um personagem, uma sentença... cada um dói a seu modo. Mas o texto ganha com isso, não apenas na concisão, mas também na solidez do conjunto, com menos possibilidades de pontas soltas e menos margem para contradições não intencionais.

Em geral não é necessário chegar ao estágio de analisar frase por frase e buscar justificativas para a permanência de cada um dos elementos do texto, mas em casos extremos (por exemplo, quando o espaço para publicação é limitado de forma rígida) pode ser preciso chegar a isso. Na maioria dos casos, uma boa leitura crítica é suficiente para identificar trechos que podem ser cortados (guarde-os em algum lugar, pois estes recortes podem ser úteis mais tarde) ou mesmo reescritos de forma mais parcimoniosa.

Por falar em parcimônia, um dos aspectos que quase sempre podem ser cortados, quando estamos falando de material voltado ao público em geral, são as palavras mais longas e as menos usadas, em especial quando há chance de parte considerável do público não saber com exatidão o que elas significam. Sim, eu poderia perfeitamente trocar o "parciomoniosa" por "comedida", ou mesmo "econômica", mas aí eu perderia um excelente gancho para este parágrafo ;-)

Outra questão que pode ser alvo fácil para seus cortes é a dos advérbios e locuções adverbiais. Na medida certa, eles enriquecem seu texto. Acima dela, o texto incha e se torna enfadonho. Dedique pouca piedade a eles.

Para completar, não podemos deixar de falar da redundância, o "plus a mais adicional extra" do nosso título. Corte sem piedade parágrafos ou mesmo palavras que repetem o que já foi dito - sem prejuízo da estrutura comum em textos científicos ou mesmo jornalísticos, em que há refinamentos ou aprofundamentos sucessivos do tema central.

Aproveite e leia também:

Liderança e motivação: 7 dicas sobre como NÃO motivar uma equipe

Há cerca de 1 mês publiquei aqui no Efetividade.net o texto "Motivação: O desafio de liderar equipes com pessoas desinteressadas", de Felipe Suzin, tratando sobre um aspecto infelizmente comum do tema Motivação.

E hoje vi um texto recente do Pimp your Work tratando do mesmo assunto, mas com um posicionamento bem-humorado - o que não quer dizer que não permita reflexão séria. O texto "How to make your team fall apart" explica o que o líder de projeto ou chefe deve fazer se quiser destruir sua equipe.

É mais um daqueles textos que você lê e precisa fazer tudo ao contrário, portanto não se engane! Se você lidera um projeto ou equipe, procure descobrir se está tendo algum dos comportamentos abaixo, extraídos do texto, e corrija-os! E se você é membro de um projeto, use o recurso de "Indicar" esta notícia por e-mail (o link está no final do texto, ao lado de um simpático envelope azul) para enviar um link dela ao seu chefe - e torça para que ele reaja de forma positiva ;-)

Gerenciamento de projetos e pessoas: como liderar uma equipe, fazendo tudo ao contrário

Vamos às dicas ao contrário que constam no texto, e mais uma ou duas dicas extras. No final, o convite para que você acrescente suas próprias sugestões.

  • Guarde tudo para si: Todo mundo quer roubar suas idéias. Não compartilhe nada. Se for fazer uma apresentação em grupo, diga aos seus companheiros de equipe que a sua parte será uma surpresa, ou que não ficou pronta a tempo de ser discutida com eles antes da apresentação definitiva.
  • Não se dê ao trabalho de perguntar a seus colegas sobre as tarefas deles: afinal, eles estarão fazendo o mesmo que você, guardando tudo para si, e mantendo em segredo tudo o que fazem. Ademais, por que se preocupar? A continuidade e coordenação das atividades não é responsabilidade só sua...
  • Se algum membro da equipe comunica que precisará de um determinado recurso, não a leve a sério. Se ele estiver *mesmo* precisando, vai atrás sozinho, ou vai brigar por ele.
  • Certifique-se de que não haverá incentivos. Especialmente recompensas, presentes e encontros. Isto amolece o grupo.
  • Não tome qualquer atitude: sempre existe chance de que seus colegas são os que estão de fato fazendo as contribuições que agregam valor. Concentre-se em brilhar mais do que eles, preparando apresentações no Powerpoint usando todas as palavras da moda.
  • Não respeite a agenda alheia: Mostre que é você quem manda. Atrase o horário de início de várias reuniões, marque-as e adie-as com pouquíssima antecedência, e tome decisões cruciais em reuniões que não tenham sido agendadas previamente, e na ausência das pessoas realmente interessadas.
  • Sempre considere que todos estão integralmente alocados ao projeto: aloque as pessoas aos cronogramas como se elas não estivessem envolvidas com nenhum outro projeto ou operação. Se você controla mais do que um cronograma, aloque as mesmas pessoas a todos eles, considerando a mesma premissa.
  • Nunca esclareça totalmente os objetivos: definir os objetivos antes de ter o trabalho encerrado é dar aos inimigos uma oportunidade de avaliá-lo objetivamente, ou até mesmo de considerá-lo ineficaz! Além disso, expor o objetivo pode vir a dificultar na hora de decidir livremente os rumos dos projetos, ou de usá-los em prol de seus próprios objetivos pessoais ao longo de seu ciclo de vida.

Sua vez: que dica você daria a quem quer destruir a efetividade das equipes de trabalho que comanda?

Leia tambêm:

Burnout: Lidando com o esgotamento pessoal no ambiente de trabalho

Burnout é uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, caracterizando-se geralmente por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).

O esgotamento (não apenas profissional) das pessoas, causado por sua ocupação ou atividade é uma situação cada vez mais comum, e vem recebendo da psicologia e medicina o nome de síndrome de burnout (do inglês, significando combustão completa).

A síndrome de burnout vai além do stress, e chega ao esgotamento: a sensação de exaustão da pessoa acometida. A descrição da Wikipédia ajuda a caracterizar:

A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).

Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação, mas alguns consideram que trabalhadores com determinados traços de personalidade (especialmente de neuroses) são mais suscetíveis a adquirir a síndrome. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização).

Se você se sente no caminho do esgotamento, pode haver uma solução, como veremos a seguir.

Prevenindo e combatendo o stress e burnout

O esgotamento no ambiente de trabalho nem sempre é irreversível. Para os aspectos médicos ou psicológicos você deve consultar um profissional habilitado que possa analisar o seu caso específico e lhe oferecer um tratamento; já para os aspectos do próprio ambiente profissional, muitas vezes há alternativas que você pode buscar sozinho.

Nem todo mundo pode se dar ao luxo de mudar suas rotinas no trabalho. Mas verifique as dicas abaixo, que fazem parte do artigo "Dealing With Professional Burnout Without Quitting Your Job", publicado pelo The Simple Dollar, e reflita sobre a possibilidade de adaptá-las à sua situação.

  • Tire férias assim que possível. Tire 10 dias ou duas semanas de férias, e use para recarregar as energias. Se não for época de ir para a praia ou não puder viajar, simplesmente dedique-se a atividades de que você gosta e que não estava podendo fazer devido ao trabalho ou à preocupação constante.
  • Faça um balanço de suas atividades. Coloque na coluna dos ativos aquelas tarefas que você gosta de fazer ou que o fazem se sentir produtivo, e na dos passivos as que você ativamente desgosta, ou que lhe parecem inúteis ou sem valor. Reflita sobre o saldo geral desta conta,
  • Seja seletivo durante 2 semanas. Se estiver ao seu alcance, responsavelmente dê prioridade às tarefas que fazem você se sentir produtivo e genuinamente contribuindo para o sucesso de sua atividade, mesmo que isso signifique que as outras vão se acumular um pouco. Ou pelo menos altere o equilíbrio da sua distribuição de tempo em favor das tarefas "positivas". Esta pausa para respirar pode prevenir o esgotamento, mesmo que depois você ainda vá ter de resolver as pendências que criou.
  • Reduza o tempo dedicado a tarefas secundárias "negativas". Não gosta de ler e-mail? Passe a ler apenas no começo de cada turno. Odeia a burocracia? Deixe acumular tanto quanto responsavelmente possível, e aí faça o lote todo de uma vez. Não há como evitar estas tarefas seciundárias, mas você pode restringir o tempo dedicado a elas.

O artigo do The Simple Dollar tem mais dicas (e eu sugiro a leitura), mas termina com uma reflexão importante (embora potencialmente mais fácil de fazer em uma economia aquecida e com boa oferta de emprego): um trabalho que torne miserável a sua vida não vale a pena.

Eles querem dizer o óbvio: é importante tentar corrigir os problemas na sua situação, mas se não houver sucesso, às vezes vale a pena começar a atualizar o currículo e procurar uma oportunidade de seguir em frente. Leve em conta a sua qualificação e o momento em que você se encontra na sua carreira, e avalie bem suas opções, à luz até mesmo dos efeitos sobre sua saúde e sua família!

Leia também:

Artigos recentes: