Seu blog deveria ser um empreendimento internacional?

Uma das definições para 'empreendimento', segundo o Houaiss, é "organização formada para explorar um negócio". O seu blog é um empreendimento neste sentido? E você deseja que ele atenda ao mercado internacional?

O Blog do Hummel levantou algumas questões interessantes sobre blogs e o mercado internacional, e me convidou a respondê-las. Eu parto de premissas um pouco diferentes das dele, portanto a resposta vai ser longa, tratando sobre a questão do valor gerado pela variedade caótica dos blogs independentes, da importância de estabelecer seu foco (pensando globalmente para agir localmente) e o questionamento sobre o relacionamento causal entre foco local e ausência de inovação.

Ao final eu apresento o meu próprio posicionamento sobre o assunto, e abro a discussão para quem mais quiser contestar, acrescentar ou mesmo expor alguma opinião diversa.

O caos criativo

No artigo anterior "Os blogs brasileiros concorrem entre si?", já expus parte da minha opinião sobre a questão da concorrência entre blogs. Não vou sintetizar o artigo inteiro aqui, mas com 2 parágrafos copiados espero trazer o suficiente daquele artigo para este novo contexto:

De minha parte, não vejo o que ocorre no Brasil como concorrência propriamente dita, embora haja rivalidades aqui e ali, e até mesmo posicionamentos baseados no mais absoluto antagonismo de dono da verdade em cima do caixote. Pessoalmente, estou em competição comigo mesmo todos os dias, buscando melhorar indicadores e resultados, e publicar artigos sempre mais relevantes e que alcancem uma parcela maior dos leitores. Mas sempre consciente de que os eventuais leitores a mais que eu obtenho provavelmente não significam leitores a menos para os demais colegas ;-)

Mesmo assim, vejo como algo positivo a eventual competitividade na busca por oferecer os artigos mais completos, ou mais céleres, ou mais autoritativos, ou a cobertura mais ampla sobre assuntos de interesse. Como nos mercados sadios, quem sai ganhando com esta concorrência é o público - e por não haver a escassez de recursos, freqüentemente os blogs que estão competindo entre si agem como parceiros, se complementam e até mesmo atuam em conjunto de forma direta.

Os blogs não são entidades unidimensionais. Cada um deles tem suas próprias características e se posicionam das formas mais diversas, desde o mais intimista diário pessoal até verdadeiras fontes reconhecidas de informação sobre temas específicos, como o Engadget ou o Lifehacker, com todo tipo de outras diferenciações pelo caminho, cada uma com sua proposta de valor - às vezes voltada para seu autor, outras vezes para uma comunidade ou mesmo para o público em geral.

E é por isso que às vezes eu estranho quando vejo tentativas de agregar um posicionamento coletivo do conjunto de blogs e sites nacionais. Claro que eles podem (e até devem) agir de forma organizada e em grupo sempre que surge a oportunidade, mas repetidas vezes ressurge um pressuposto de que existe uma "blogosfera" com este significado específico: um corpo organizado, integrado pelo conjunto de blogs brasileiros, agindo de forma coordenada. A idéia de blogosfera como comunidade aberta me agrada bastante, mas me parece que sua existência como conjunto unificado, amplo e organizado não vai surgir tão cedo. O que eu acho ótimo, porque é justamente a variedade caótica dos blogs independentes - em relativa oposição à conformidade alinhada e anódina dos mais típicos blogs corporativos - que faz surgir os conteúdos e serviços que mais me agradam e surpreendem.

Neste sentido, vou propor uma mudança de foco antes de responder as interessantes pergunta deste domingo no Blog do Hummel. Ele perguntou (e me convidou a responder) "Como os sites brasileiros podem entrar mais na Web mundial e como cada um pode ajudar nesse processo?", a partir de uma observação dele mesmo sobre a relativa (ou praticamente absoluta?) ausência de sites brasileiros com projeção internacional nestes tempos de web 2.0. Selecionei um trecho do texto dele que parece sintetizar a situação que ele busca tratar:

Dificilmente você vê grandes sites brasileiros com versões em inglês, ou com o foco também voltado para usuários estrangeiros. Novamente, isso não é ruim, a intenção desses sites é satisfazer os usuários brasileiros. Mas será que não poderíamos pegar uma fatia do mercado mundial se investíssemos nisso?

Uma das principais consequências de muitos sites brasileiros se espelharem nos seus correspondentes estrangeiros: não há inovação de fato. Novas funções interessantes, novos modos de interação, características mais intuitivas (não passar vários minutos para achar como adicionar um blog aos favoritos no Blogblogs, o ícone para fazê-lo é minúsculo).

Pense Globalmente, Aja Localmente

A frase "Pense globalmente, aja localmente" é um lema típico do ativismo, e surgiu originalmente no âmbito do pensamento sobre o Desenvolvimento Sustentável. Ela traz em si uma visão que talvez seja útil no contexto que hoje está em discussão.

Eu vejo a questão da participação internacional por um ângulo que talvez seja um pouco diferente do que o Hummel emprega. Nunca perco uma oportunidade de tentar fazer algum de meus sites obter alguma projeção em sites internacionais que sejam referência nos assuntos que eles abordam, mas faço isso com uma razão nada "internacionalista": é uma boa forma de angariar mais leitores brasileiros que já leiam aqueles sites mas ainda não conhecem os meus. Claro que existem vários outros efeitos colaterais positivos de obter alguma projeção em um site de porte internacional, mas o meu interesse de médio e longo prazo em geral acaba parando por aí mesmo - embora eu mantenha uma ou outra iniciativa semi-permanente em inglês, especialmente para apoiar os meus próprios projetos em português, e ao longo dos últimos dias tenha estado ocupado com a criação de um artigo em inglês para o BR-Linux pelos mesmos motivos.

E o caminho que tenho visto por aí, ao menos entre os blogs, é mais ou menos parecido. Um dos blogs fora dos EUA mais bem colocados no rankingo do Technorati, por exemplo, é o do Beppe Grillo, que escreve em italiano para os italianos. E ele não está isolado: o Gigazine e o Arlequin escrevem em japonês, o Fishki é em russo, e o باشگاه هواداران پرشین بلا é em persa. Todos estão entre os Top 100 do Technorati.

Para ficar no âmbito do trecho do Hummel que colei acima: ao se voltar para os usuários de suas próprias comunidades locais, os blogueiros acima conseguiram encontrar seu lugar ao sol em escala internacional, e continuam voltados ao seu próprio público local. Me parece que isso é vantajoso para eles,e até mesmo que eles estão ajudando seus países a "entrar na web mundial", como diz a pergunta.

Montar um site "web 2.0" voltado a prestar serviço para o mercado internacional exige estrutura (e recursos) para concorrer neste âmbito. Lógico que existem estratégias possíveis neste caso, e que todos os dias alguém vai conceber algum plano para realizar este tipo de tentativa. E algumas delas certamente irão gerar o retorno planejado.

Mercado local, inovação e diferenciação

Mas o ponto que eu estou tentando levantar, e que procurei construir ao longo de todo o encadeamento acima, é que não há necessariamente uma relação direta entre a ausência de inovação que o Hummel apontou em uma série de sites nacionais, e o fato de eles estarem voltados para o mercado nacional. E nem é necessariamente ruim (para si próprios ou para seu público) caso eles permaneçam voltados para o mercado nacional - especialmente se souberem inovar, se diferenciar e evoluir.

Quanto ao conteúdo e a suas comunidades, o BlogBlogs e o Rec6 certamente oferecem algo que o Technorati e o Digg não podem nos oferecer justamente por serem globais: o foco na cena local.

Sobre os blogueiros individualmente, creio que no momento atual eles farão melhor se procurarem se ajustar diretamente aos seus próprios objetivos e metas, sem colocar seu foco principal em questões mais amplas de mercado, incluindo a de como agir para ajudar os sites brasileiros a entrar mais na web mundial.

Exceto nos casos em que os blogs são de fato empreendimentos, no sentido de "organização formada para explorar um negócio". Para estes, buscar atuar de forma internacional pode mesmo abrir um mercado gigantesco, e superar os desafios para alcançar este objetivo pode ser algo a que valha a pena se dedicar.

No meu caso, pretendo continuar voltado aos leitores locais, mantendo minha própria proposta de valor, buscando a diferenciação sempre que possível, sem achar que está faltando algo em minha missão se eu não me dedicar a tentar atender também o público internacional. E sem agir como se meus blogs fossem um empreendimento no sentido acima. E é claro que vou também aproveitar as oportunidades de buscar algum espaço internacional sempre que isto me parecer útil para ajudar a alcançar os objetivos locais.

No caso do Hummel, ou dos demais leitores, sugiro que pensem globalmente sempre, e que não achem que estão "devendo" se optarem por agir localmente.

Para completar, uma sugestão: para quem se interessa por estes e outros temas que no futuro acabarão sendo estudados pelos calouros da graduação nas disciplinas "Sociologia dos Blogs" e "Economia dos Blogs" ;-) não deixem de dar uma olhada na iniciativa "Blogosfera Brasileira em Debate", promovida pelo Boombust. Vários temas interessantes foram debatidos de forma bem embasada por gente que de fato compõe a cena dos blogs brasileiros.

Ganhando dinheiro com o blog: Vale a pena criar uma página do tipo "Anuncie aqui"?

Conheça uma alternativa para quando chega a hora de se comunicar diretamente com os anunciantes.

Quem procura obter algum retorno financeiro com o seu blog em geral recorre imediatamente a programas de afiliados e outros métodos estruturados de distribuir anúncios e links, como o Google Adsense, o JáCotei, Submarino ou Mercado Livre, entre muitos outros.

A vantagem destes sistemas é que há relativamente poucas barreiras de entrada, e em geral não há grande dificuldade em se cadastrar e começar a exibir os anúncios ou links do programa, mesmo se o seu blog for recém-criado ou dedicado a um nicho minúsculo.

Mas chega um momento em que você pode acabar alcançando um nível de crescimento (ou maturidade) que permita complementar (ou até substituir - parcialmente ou não) os anúncios intermediados destes programas por outros, que você negocia diretamente com o anunciante - e recebe a íntegra do valor que ele pagar. Aí os desafios passam a ser outros: o custo de captação e manutenção dos clientes, a dificuldade em localizá-los, atrair sua atenção e convencê-los, o overhead administrativo (incluindo registros fiscais) necessário, e mais.

Já chegou a hora?

Saber se (ou quando) você já chegou ao ponto de considerar esta alternativa em seu blog depende de cada caso (e seria um bom assunto para um futuro artigo). Mas se você já tomou esta decisão, o blog do John Chow iniciou hoje uma discussão interessante: vale a pena criar uma página específica para oferecer seu espaço de publicidade diretamente aos anunciantes?

Segundo ele, vale a pena sim. E ele vai mais longe: a página não deve ser apenas um convite para os anunciantes entrarem em contato com você, mas sim uma oferta completa, incluindo estatísticas de acesso, opções de formatos, e a sua tabela de preços. Para ele aparentemente vem funcionando bem.

Esta é uma área em que eu posso me manifestar com experiência própria: meu outro blog (o BR-Linux) tem uma página para anunciantes há pelo menos 5 anos, e desde 2004 ela inclui até mesmo a tabela de preços completa. E funciona bem: no momento o site está exibindo comercialmente (em rotation, é claro) anúncios de 11 empresas diferentes. Para ajudar a reduzir a rejeição dos usuários, eu faço questão de complementar estes anúncios com banners de projetos comunitários, exibidos sem custo, e assim todo mundo sai ganhando, como diria Milo Minderbinder.

Publicar a tabela de preços assusta a princípio, porque pode dar a impressão de que os clientes em potencial podem nem mesmo entrar em contato se encontrarem alguém que topa fazer mais barato. E de fato muitos deles irão fazer isso, portanto cabe a você ter uma boa proposta de geração de valor - até mesmo porque sempre haverá alguém que tope publicar um banner pela metade do preço mínimo que você aceitaria cobrar.

Publicar a tabela também dá a oportunidade de que outros ajustem seus preços de modo a ficarem sempre abaixo do seu. Mas este jogo de ajustes faz parte da idéia central dos mercados, e cabe a você encontrar um preço atrativo para o serviço que você oferece, e uma diferenciação em relação a quem cobra menos.

O Efetividade ainda tem *bem* menos leitores do que o seu irmão mais velho BR-Linux (embora a diferença esteja diminuindo a cada mês), mas já conquistou seus 2 primeiros anunciantes diretos. Assim, após ler o artigo do John Chow, acabei me motivando a criar uma página para anunciantes nele também.

Já está no ar, e sob uma licença livre, como o restante do site. Portanto, se você estiver pensando em publicar algo parecido no seu blog, sinta-se à vontade para se inspirar - mesmo que você vá oferecer preços 50% abaixo dos meus ;-) Mas um link como retribuição será sempre bem-vindo!

Anuncie

O Efetividade.net publica anúncios comerciais, desde que não procurem se mascarar como conteúdo editorial. Esta página apresenta as opções principais, formatos, posicionamento e tabela de preços básica. Após selecionar as opções que lhe interessarem, ou no momento em que surgirem as dúvidas, entre em contato. Se preferir, envie seu número e horários, e terei prazer em retornar por telefone.

Locais e formatos de inserção de banners ou links

O Efetividade.net comercializa a exibição de banners e links na barra lateral direita do site, no seu cabeçalho ou no seu rodapé.

Na barra lateral, podem ser empregados banners com largura não superior a 200 pixels, e no cabeçalho podem ser empregados os formatos Leaderboard (728 x 90) e Full Banner (468x60).

Links de texto puro podem ser inseridos na barra lateral direita ou no rodapé.

Tabela de preços de banners

Atenção: O valor do CPM fornecido corresponde ao Custo por Milhar de Impressões. Para calcular o preço do seu anúncio, basta multiplicar pelo número de impressões desejadas e dividir por 1000. Por exemplo, se o CPM é R$ 3,50 e você deseja 120.000 impressões, o custo será de (120.000 x 3,50 / 1000) = R$ 420,00.

Todos os links de publicidade do Efetividade.net seguem as recomendações de política de qualidade de links do Google.

  • Banner no cabeçalho, estilo Super Banner/Leaderboard (728 x 90px, 30KB): CPM=R$ 4,58;
  • Banner no cabeçalho, estilo Full Banner (468 x 60px, 30KB): CPM=R$ 3,50
  • Banner lateral, quadrado (250x250px, 30KB): CPM=R$ 2,63
  • Banner lateral, quadrado (200x200px, 30KB): CPM=R$ 1,75
  • Banner lateral, retângulo (200x80px, 20KB): CPM=R$ 1,25
  • Outros formatos: consulte.

Todos os links de publicidade seguem as recomendações de política de qualidade de links do Google.

Como funciona: planos e descontos

A tabela abaixo apresenta as opções básicas de anúncios comerciais. Toda a negociação é feita por e-mail (contato telefônico é opcional como complemento), e a cobrança é mensal, com preço fixo fechado. As notas fiscais são enviadas pelo correio ao final de cada mês de exibição de seu material, e o pagamento é por depósito no Banco do Brasil. Se o seu banner for publicado em período inferior a 30 dias, a cobrança será proporcional ao número de dias de publicação.

Exibição ao longo de todo o dia: O sistema do Efetividade.net seleciona automaticamente os banners que serão exibidos, de modo a garantir que seu banner seja exibido igualmente ao longo de todos os horários do dia e de todos os dias da semana, considerando sempre o número de visualizações mensais que você contratar.

Anúncios comunitários: Anúncios de projetos e eventos de interesse comunitário, total ou parcialmente sem fins lucrativos ou que ofereçam condições especiais para leitores do Efetividade.net podem receber descontos especiais, a combinar. O site publica banners comunitários (de grupos, projetos e eventos de interesse relevante) gratuitamente ou com descontos especiais, a seu critério.

Formatos, dimensões e conteúdo: Os banners podem ser em padrão GIF, JPG, PNG ou Flash. Não são aceitos banners popups ou expansíveis. O Efetividade.net se reserva o direito de analisar a compatibilidade entre o produto anunciado a linha editorial do site e de seus afiliados. Todas as ofertas dependem de disponibilidade de espaço para veiculação.

Semana de experiência: Se você ficar insatisfeito com o resultado e solicitar cancelamento através do formulário de contato durante a primeira semana, a exibição do banner não será cobrada.

Por que escolher o Efetividade.net para veicular o seu banner ou link

Trata-se de um site já consolidado, com bom número de leitores (e em crescimento contínuo!), conteúdo original e sempre renovado, com foco em um tema positivo e com o qual a maioria dos produtos e serviços podem se identificar: a produtividade pessoal, efetividade e busca por técnicas de redução da complexidade do nosso dia-a-dia.

O Efetividade.net já foi destaque no programa de TV Olhar Digital, é citado nos sites internacionais que são referência no seu tema, está entre os "top 10" blogs brasileiros no ranking que considera os índices do Google e do Yahoo. O tema do site (a efetividade e a busca da produtividade pessoal) desperta crescente interesse internacional, sob o nome de "lifehacking" - como atesta recente matéria da revista Isto É.

Conheça os números: Mensalmente o site registra mais de 500.000 visitantes únicos e mais de 800.000 page views. O número de assinantes do feed ultrapassa 8.500.

Veja alguns dos temas dos artigos mais lidos do Efetividade.net para ter uma idéia mais precisa sobre o conteúdo que atrai os usuários que procuram o site: "notebooks" • "cartões de visita" • "smartphones" • "escrever bem" • "redes sem fio" • "relatórios de estágio" • "curriculum que se destaca".

Promoções conjuntas e parcerias

Se você tem uma idéia para uma promoção conjunta ou algum tipo de parceria, entre em contato explicando claramente de que forma a sua proposta irá gerar valor para o Efetividade.net ou seus leitores.

Outras informações

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Efetividade na volta às aulas: 12 dicas para começar o semestre com o pé direito

O semestre ainda está começando, e é hora de aplicar algum esforço para melhorar os resultados ou corrigir o rumo.

O Efetividade.net selecionou 12 dicas para ajudar você a se dar bem nas aulas e nas provas. Veja abaixo a lista, e participe comentando ou oferecendo suas próprias dicas na área de comentários!

Como estudar: as 12 dicas do Efetividade.net para se dar melhor nas aulas

  1. Encontre o ambiente certo para estudar: dentro das suas limitações, encontre um lugar sem ruídos externos, sem tentações que o distraiam, com os recursos necessários, e com espaço suficiente para espalhar seu material. Procure estudar sempre no mesmo local - o cérebro é uma máquina associativa, e se ele associar o ambiente ao ato de estudar, produzir e reter informações, você só tem a ganhar.
  2. Experimente ouvir música: a música ajuda a cancelar ruídos externos, e para algumas pessoas pode ajudar na memorização - ao associar os conceitos com a música que estava tocando na hora, o cérebro pode recuperar a informação a partir deste mesmo estímulo. Se isto funcionar para você, saiba que não existe um estilo musical "certo": uns preferem Bach, outros preferem Chico Buarque. Estudei para muitas provas ouvindo Nirvana ou com o rádio sintonizado em alguma emissora especializada em "música de sala de espera", e conseguia "puxar" conceitos na hora da prova ao tentar lembrar das músicas que tocaram enquanto eu estudava.
  3. Acorde cedo: Acostume-se a acordar mais cedo e tenha mais tempo para realizar seus compromissos.
  4. Tenha uma agenda: não importa a tecnologia. Pode ser um caderno simples, uma agenda de papel, um Palm, a lista de compromissos do seu celular, ou o que quer que funcione para você. O importante é que você não esqueça dos prazos de seus compromissos escolares importantes.
  5. Tome notas à mão: escrita não é sinônimo de edição de texto. Tenha um bloco ou caderno para anotações livres, acostume-se a anotar nele os conceitos interessantes, e coloque data, título e matéria no topo de cada página. Não arranque páginas deste caderno. A escrita manual, e simultânea ao momento em que você adquiriu o conhecimento, pode ser um poderoso estímulo à memorização imediata e definitiva dos conceitos.
  6. Passe a limpo suas anotações: escrever no mesmo dia, ou no dia seguinte, pela segunda vez (e preferencialmente à mão), os mesmos conceitos, organizando-os, analisando e sintetizando, é rápido e pode valer por horas de estudo na véspera da prova.
  7. "Quem não sabe, ensina": faça como os profissionais: ensine para aprender. Após ter estudado, encontre algum colega que entenda menos do que você sobre o assunto da prova, e procure explicar a ele alguns dos conceitos básicos. Organizar mentalmente o assunto, verbalizá-lo, vocalizá-lo e ouvir o feedback do colega são atividades que ajudam a solidificar os fundamentos do seu próprio conhecimento, a correlacioná-los, e até a identificar os pontos que você precisa revisar. E ainda por cima pode ajudar o colega.
  8. Cuide da associatividade: procure sempre encontrar padrões e pontos em comum entre cada um dos tópicos do seu estudo, e associe-os a imagens claras e vívidas. Se você fizer estes relacionamentos, fica mais fácil relembrar cada um dos tópicos, pois você pode seguir a cadeia de ligações.
  9. Não force: Estudar apenas na véspera, ou passar a noite estudando, são maneiras ineficientes de tentar reter a informação. Você pode ir melhor na prova, estudando menos horas, se fizer força para entender os conceitos durante as aulas, e procurar memorizá-los logo após aprender, e não apenas na véspera dos prazos-limite.
  10. Não confunda material e aprendizado: aprender é algo que acontece dentro da sua cabeça, e não nas folhas do caderno. Rabisque, rasure, faça o que for necessário para entender e registrar os conceitos. Não adianta ter 16 canetas diferentes e o caderno mais completo da turma, se você não entender o que está escrito, ou se apenas copiar algo que não compreendeu.
  11. Faça o que tem que ser feito: se você adiar, vai ter de fazer do mesmo jeito e com mais pressa, ou não vai conseguir completar o curso. Saiba quais são suas obrigações, e planeje seu cumprimento para poder fazer tudo com menos esforço. Deixar para a última hora torna o trabalho mais difícil e arriscado. "Just do it", "Keep walking" e outros slogans de produtos famosos são bons resumos para o que você precisa fazer se quiser alcançar os melhores resultados.
  12. Lembre-se por que você está estudando: se você não está ali por opção, não encontrará motivação para ir bem. É provável que o ambiente escolar não esteja sempre a seu favor. Mesmo assim, lembre-se dos motivos pelos quais você está estudando, e avance na direção dos seus objetivos.

A diferença entre agenda e lista de pendências, segundo o GTD

O GTD busca ser um método eficaz de organização e produtividade pessoal que pode melhorar sua motivação e seus resultados, e como tal já foi abordado diversas vezes aqui no Efetividade.net.

Um dos aspectos básicos do método é a diferenciação entre lista de pendências e agenda, e a conscientização para que não se use uma das ferramentas para as demandas na qual a outra é mais eficaz.

E a Lu Ramos, do Canto da Lu, abordou o assunto bem a tempo de ajudar a orientar a escolha da sua agenda para 2008. Trecho:

Quando conheci o GTD, entretanto, mudei a forma de lidar com minha agenda. Agora, só escrevo nela os compromissos que TEM QUE acontecer naquele dia, como uma reunião, consulta médica, uma festa ou uma prova. O David Allen tem toda razão quando diz que não devemos usar a agenda (que no livro em português foi traduzida como calendário) para nossas listas de tarefas. Afinal, muitas vezes a gente se programa para fazer 20 coisas em determinada data. Só que ao longo do dia, coisas não planejadas acontecem, ficamos apagando os incêndios e não conseguimos cumprir o que havíamos planejado.

O que acontece? Ou temos que reescrever as tarefas que não foram realizadas na página do dia seguinte, e aí gastamos mais tempo que o necessário organizando o dia ao invés de produzirmos. Ou então temos que ficar voltando as páginas procurando por tarefas inacabadas, com aquela sensação de “acho que estou esquecendo de fazer algo importante”. E aí, toda aquela busca pela mente tranqüila, clara como água que é o objetivo final do GTD, não é atingido, pois ocupamos nossa memória RAM nos preocupando em não deixar escapar nada importante como a entrega de um relatório para o chefe.

Veja os detalhes (ela fala até sobre o nosso velho amigo Hipster PDA) no post Agenda. Obrigado, Lu!

Maleta para notebook: a Targus Citygear TCG-400 é um escritório completo

Dado o interesse que o recente artigo sobre a mochila para notebook Targus CityGear TCG-650 provocou, achei que valia a pena falar brevemente também sobre a sua prima em forma de maleta: a Targus CityGear TCG-400.

Usei uma maleta destas por algum tempo, e concluí que não é bem o meu estilo para o dia-a-dia, embora o espaço extra e o formato a tornem útil para viagens breves e para quem transporta muitos papéis rotineiramente.

Ela tem espaço para um notebook de 15,4" em seu compartimento específico e bem acolchoado, mas como ele fica na horizontal (ao contrário do que ocorre nas mochilas), notebooks pequenos podem acabar com muito espaço livre para "sambar" dentro do seu compartimento. Na mesma área da maleta há um *grande* espaço extra para os acessórios maiores, ou para o que mais você quiser transportar. Cabe até mesmo um segundo notebook, embora isto não seja nada prático devido à ausência de proteção.

O compartimento traseiro, completamente isolado, pode ser o melhor amigo dos seus documentos, por ser rígido e trazer 2 separadores de papéis ou livros. Neste compartimento também há um bolso com o porta-CD/DVD que também acompanha outros produtos desta linha.

O compartimento frontal é o sonho das maletas executivas, com bolsos internos para cartões, acessórios, prendedores para canetas, prendedor de chaves, e um grande bolso interno com tela para guardar os acessórios menores e menos usados. Para guardar os acessórios mais usados, há uma bolsa adicional removível, da largura da pasta, presa com velcro a este compartimento.

Do lado de fora, mais vantagens: um bolso escamoteável, de tela, para levar sua garrafa de água, um bolso frontal com zíper e um grande bolso traseiro fechado com velcro, ótimo para levar o cartão de embarque depois o check-in. E o melhor: uma discreta alça com velcro para prender a maleta no puxador da sua mala.

A maleta para notebook Targus TCG-400 pesa 1,3kg e tem alças acolchoadas para levar na mão e nos ombros. Consulte na sua loja favorita ou veja se a maleta TCG-400 ainda está disponível no Submarino. Veja também a maleta Targus TXL-717 com carrinho e alça, para notebooks de até 17 polegadas.

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