Está quase chegando a hora de comprar um projetor multimídia para notebook?

Há um bom tempo venho acompanhando o mercado de projetores multimídia, interessado em perceber quando chegará o momento em que els se transformarão em acessório de uso pessoal e individual, e não apenas corporativo. Fiz o mesmo durante cerca de 18 meses com os monitores LCD, e foi muito interessante perceber que de uma hora para outra eles quebraram alguma barreira econômica e subitamente o preço dos modelos de 14 polegadas ficou acessível bem na temporada de Natal, no Natal seguinte os de 17 estavam na mesma faixa de preços, e no seguinte foi a vez dos de 19.

E está me parecendo que os projetores estão se alinhando para seguir o mesmo caminho (talvez daqui a 18 meses?), e subitamente um destes equipamentos estará ao alcance de quem quer apenas projetar um filme ocasional em casa, ou ter uma experiência muito mais fantástica de realismo em jogos interativos. E neste momento, muitos profissionais que hoje recorrem a alugar estes equipamentos na hora de fazer suas apresentações farão as contas novamente e alguns concluirão que vale a pena ter o seu próprio aparelho sempre à mão, mesmo contando com os riscos e custos das frágeis lâmpadas.

O que me leva a crer nisso é a súbita aceleração que este mercado vem exibindo. Meus modelos de referência têm sido os projetores multimídia mais econômicos, como o Powerlite S5+ e o Epson Home 20, ambos na faixa entre R$ 3000 e R$ 4000 no mercado formal.

E esta semana fui surpreendido positivamente ao saber do recém-anunciado (no Brasil) projetor multimídia Dell M209X, já direcionado ao uso doméstico (de quem tenha bastante dinheiro sobrando...) ou de pequenas e médias empresas. É um projetor que pode ser levado na mochila (pesa menos de 1,2kg), e dá um banho nos meus 2 modelos de referência com relação às especificações que me interessam, como resolução (1024x768 nativo) e brilho (2000 lúmens contra os 1200 do modelo doméstico da Epson acima). E está na mesma faixa de preço dos modelos acima.

Ainda está muito caro, na minha opinião - R$ 3500 não é preço de produto eletrônico não-essencial. Mas a indústria eletrônica funciona assim mesmo: quando subitamente os produtos começam a ficar mais integrados tecnologicamente e mais avançados, a geração anterior passa a poder ser vendida a um patamar de preço inferior. Quem sabe em breve não teremos projetores de 2,5kg, 1200 lúmens e marca reconhecida a R$ 1000 no mercado formal?

Só resta aguardar, confiar no princípio da racionalidade dos agentes econômicos, e continuar acompanhando - a este preço eu não compro, nem mesmo se ganhar na loteria!

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