Estadão e blogs: matéria sobre o Wordpress em 2 páginas do caderno Link

E a minha recente migração do BR-Linux para o Wordpress acabou servindo para ilustrar a matéria.

Nem parece aquele mesmo jornal que esteve associado a uma campanha contra os blogs no ano passado: o caderno Link do Estadão desta segunda-feira apresenta uma matéria em 2 páginas sobre blogs com o Wordpress, explicando as vantagens, como migrar para ele blogs feitos em outros serviços, e mais.

A questão da credibilidade dos blogs, que era o foco daquela campanha publicitária infame do ano passado, é abordada só colateralmente, mas já no primeiro parágrafo do texto, que lembra que a revista Time, a CNN, o New York Times, o Le Monde e a Ford também são usuários do Wordpress.

A matéria vem em uma oportunidade interessante, poucos dias após a divulgação da pesquisa do CMSWire indicando que o Wordpress é a opção majoritária (com 34% de preferência) de plataforma entre os Top 100 blogs do ranking do Technorati. Não tenho acompanhado estas pesquisas, mas na última vez que eu havia visto, o mais popular entre os Top 100 era o Movable Type, que agora ocupa um honroso segundo lugar, com pouco menos da metade do percentual do Wordpress (ou um pouco mais, se somarmos junto os hospedados no Typepad).

Mas o que mais me agradou na matéria, naturalmente, foi que eles mencionaram a recente migração do BR-Linux para Wordpress, e a minha foto (com o notebook "decorado") acabou servindo para ilustrar o texto, como você vê abaixo:


Legenda da foto: "Augusto Campos, que colocou o Wordpress no seu site; simplicidade e versatilidade do programa foram as principais razões da mudança"

Scannear formato jornal por aqui é complicado, então me restringi à metade de primeira página da matéria. Embora o foco em um comparativo com o Blogspot não tenha me agradado tanto, e alguns fatos apontados não estejam 100% corretos, achei a matéria bem interessante e também muito bem-vinda.

E eles mencionaram a URL completa do BR-Linux, com direito até mesmo a link, na versão on-line. A Folha também fez a mesma cortesia na matéria comigo na semana passada, pelo jeito vários veículos brasileiros estão pegando o jeito da convivência com a Internet ;-) Certamente o autor desta matéria, e o editor do caderno Link, não estão contaminados pela epidemia de usura de links que grassa em outras paragens.

Veja a versão on-line da matéria do Estadão.

A dieta de quem trabalha em casa

Quando o autor de um blog fica impedido por alguns dias de escrever posts originais, não tem nenhum texto pronto guardado na gaveta, mas não quer deixar os leitores sem material, o que ele faz? Depende: ou ele faz retrospectivas, ou publica links para artigos interessantes de outros blogs.

E mais uma vez eu resolvi escolher a segunda alternativa. O Christiano Anderson escreveu um post bem interessante sobre os hábitos alimentares de quem trabalha em casa. Olha um trecho:

Existem dois grandes problemas para os trabalhadores de home office: sedentarismo e má alimentação. Esses dois problemas juntos funcionam como uma bomba no organismo. (...)

Não adianta fazer exercícios e chegar no final do dia, consumir aquela pizza com borda recheada de catupiry. Os profissionais que trabalham em Home Office acabam conhecendo todos os restaurantes delivery que têm perto de casa. Eu sou um caso típico, minha geladeira está cheia de ímãs com telefones de vários restaurantes e sempre faço pedidos, embora seja um hábito que tento mudar, até para fazer uma economia em dinheiro, pois delivery apesar de cômodo, não é uma refeição muito barata, principalmente em São Paulo.

Fazer comida em casa pode ser divertido, saudável, saboroso, além de muito mais barato do que pedir. Um bom grill, como aqueles famosos George Foreman são ótimos para fazer um grelhado de peixe, carne, frango, sem fazer muita sujeira e muita bagunça. Basta escolher a carne, completar com legumes, cebola, aquele tempero especial e em cinco minutos está pronto. Mais rápido e barato que um delivery.

E bem mais apetitoso que um shake da Herbalife, eu acrescentaria! As dicas do Christiano são interessantes. Leia na íntegra em "Home office e alimentação saudável". Estou longe de ser um exemplo nisso, mas recorro a um grill com freqüência, e venho conseguindo reduzir *bastante* as refeições via tele-entrega.

Leia também:

Lanterna carregadora de celular, e dicas para o Carnaval

Esta semana eu estou um pouco ausente do Efetividade, e é provável que só volte a postar regularmente depois do carnaval, quando de fato começa o ano civil brasileiro, segundo a sabedoria popular.

Mas não estou ausente o suficiente para deixar de indicar a vocês esta análise publicada pelos vizinhos do Zumo sobre a Lanterna de Emergência vendida no Brasil pela Multilaser. Ela dispensa pilhas, sendo alimentada por um gerador acionado por uma manivela similar a uma carretilha de pesca - 60 segundos girando a manivela fornecem 30 minutos de iluminação.

Mas ela não faz só isso. Com essa energia toda, ela ainda pode ser usada para dar uma carga emergencial em um celular (modelos específicos da LG, Nokia, Motorola, Siemens e Sony Ericsson, ou USB) para fazer aquela ligação urgente quando a bateria tiver acabado.

A análise fala dos prós e dos contras, e eu recomendo a leitura. Ainda não comprei uma dessas para mim, pois estou esperando a tecnologia evoluir mais um pouco. E do jeito que andam as pesquisas em baterias e em equipamentos de baixíssimo consumo, tenho certeza de que este tipo de produto ainda vai evoluir bastante.

Aproveitando a oportunidade, o Dr. Health do blog Papo de Homem (que já recebeu um jabá aqui do Efetividade na semana passada) publicou um post sintetizando dicas para sobreviver ao carnaval. Cada dica vem acompanhada de um trecho de uma música de carnaval relacionada ao tema, ficou divertido.

Acrescento dois links às dicas dele: Como arrumar malas, parte 3 - Dicas complementares para o viajante efetivo e Ressaca: como sobreviver ao dia seguinte. Eu ia indicar também a de como dormir pouco e permanecer funcional, mas acredito que a técnica não sirva para este caso específico.

Efetividade.net - e SEO - na Folha de São Paulo novamente

O tema de capa do caderno de informática desta semana da Folha de São Paulo, que circulou ontem, são os sites de busca, e eles incluíram no escopo das matérias uma nota sobre SEO, que o jornal definiu mas em seguida contou com a minha ajuda para contextualizar:

É possível ajudar a colocar seu site entre os primeiros resultados nas ferramentas de busca por meio de um conjunto de técnicas, o SEO (Search Engine Optimization) -que significa otimização para mecanismos de busca.

"São procedimentos para garantir que o seu site ou blog seja indexado de forma correta e favorável por sites como o Google e, assim, fazer com que as pessoas que estejam procurando pelos assuntos do seu site possam encontrá-lo com mais facilidade", diz Augusto Campos, administrador que mantém os blogs BR-Linux.org e Efetividade.net -este último fala regularmente sobre técnicas de otimização para blogs.

O trecho acima é a introdução da nota, e a íntegra do texto sobre SEO pode ser lida no site da Folha (só por assinantes da Folha e do UOL, aparentemente). Mas como o jornal é de ontem, creio que ninguém ficará chateado com a reprodução fotográfica abaixo:

Diferente de outros veículos de imprensa, eles colocaram as URLs e links dos sites mencionados (nada de usura!). Belo exemplo, considerando que outros veículos buscam uma posição antagônica à da chamada "nova mídia".

Na semana passada o Efetividade saiu também no Correio Braziliense, nos próximos dias eu copio pra vocês.

Eu já escrevi sobre SEO por aqui em várias ocasiões, aqui vão alguns links com menções mais diretas ou não ao tema:

Como dormir pouco e permanecer funcional

No artigo "Stay Functional on Two Hours of Sleep a Night", o Lifehacker resume um artigo recente da revista Wired que fala sobre os mecanismos do sono, destacando um aspecto bem específico: como dormir pouco e permenecer funcional, mesmo com apenas 2h de sono por dia.

O método abordado, chamado Uberman's sleep schedule, é difícil de se acostumar e não se adapta nada bem a necessidades comuns de pessoas que trabalham em um emprego tradicional, 8 horas por dia. Mas consta que ele funciona bem para quem precisa (ou deseja) manter-se em atividade durante o dia todo, por um período de tempo extenso - semanas ou meses - por exemplo, navegantes solitários, astronautas, desajustados em geral, e quem não se conforma com as imposições da sociedade ;-)

Steve Pavlina, autor de um popular blog sobre desenvolvimento pessoal, adotou este método de sono polifásico por pouco mais de 5 meses, e relatou os resultados. Em resumo, como o seu estilo de vida permitia, ele adotou a prática de dormir 20 minutos a cada 4 horas do dia, perfazendo um total de 2h de sono por dia.

Segundo ele, os benefícios foram vários, depois de passar a primeira semana de adaptação. O artigo da Wired conta que a fase de adaptação é complicada, e o marco do seu término ocorre quando a pessoa começa a sonhar durante seus períodos de 20 minutos de sono, o que indica que ela está conseguindo entrar na fase REM do sono.

Mas ele só aproveitou os benefícios por pouco mais de 5 meses, devido às imposições da sociedade que eu já mencionei acima. E mesmo durante os 5 meses, ele registra um grande ponto negativo: ter de abrir mão de boa parte da flexibilidade na rotina diária, pois você passa a precisar dormir a cada 4h - algo que pode ser absorvido bem mais facilmente pela rotina de um navegante solitário do que pela de um habitante de uma metrópole, mesmo que ele trabalhe em casa.

Os possíveis ganhos de produtividade (especialmente sob o ponto de vista do navegante solitário) são óbvios, se considerarmos que a pessoa estará disponível para atividades durante várias horas a mais por dia, mas é necessário considerar a necessidade das interrupções freqüentes para os 20min de sono. Mas provavelmente as pessoas e recursos (em sentido amplo: comércio, serviços públicos, clientes, fornecedores, parceiros, etc.) com quem você interage funcionam no ciclo usual, então boa parte destas horas adicionais acabam sobrando para realizar tarefas solitárias.

Steve Pavlina conta que sua energia e atenção não foram prejudicadas durante a experiência (exceto durante a adaptação), mas ao mesmo tempo ele não desejaria trabalhar dia e noite, que é o que parece ser a conseqüência de ter mais horas livres em um esquema como este. E que provavelmente é justamente o que um navegante solitário precisa quando adota algo deste tipo de forma contínua.

O criador do esquema Uberman posteriormente criou mais um, chamado de Everyman, que inclui uma variação interessante: há um horário-núcleo de sono, com uma duração um pouco maior (por exemplo, 3h) e 3 ou 4 períodos de 20 minutos de sono ao longo do dia. De alguma forma ele me parece mais fácil de adotar, e aparentemente reduz um pouco o impacto de estar acordado todos os dias no horário em que toda a cidade está dormindo, e também nos horários em que ela está acordada.

Nada disso serve para mim: eu gosto de dormir, e espero nunca precisar entrar continuamente em alguma situação de insônia voluntária, que exija que eu esteja acordado 20h por dia ao longo de um período extenso - mesmo se o número de horas de sono for suficiente para me manter em boas condições.

Mas se você tem necessidades ou interesses diferentes, dê uma olhada no artigo da Wired e depois consulte seu médico para saber de outras conseqüências e fazer um bom acompanhamento.

E leia também:

Jabá: Dr. Love, do PapoDeHomem, lança novo site para tirar dúvidas

Já faz algum tempo que eu leio regularmente a Revista Papo de Homem, que traz o que o seu lema diz: conteúdo e diversão para homens, todos os dias. Eu mesmo já fui articulista convidado por lá, e me divirto vendo artigos sobre a saga de um dublê no Topa Tudo por Dinheiro (envolvendo um touro brabo na parada), indianos dançantes e muito mais. Claro que tem artigos mais sérios, como este sobre AIDS, e vários que com outro enfoque caberiam bem aqui no Efetividade, como este sobre o que não fazer durante uma discussão.

Mas a impressão que eu tenho é que o que mais ajuda a dar o tom do PdH é a coluna do Dr. Love, que responde a dúvidas sobre sexo, relacionamentos e assuntos relacionados, geralmente indo direto ao ponto, de uma forma que não costumamos ver em colunas análogas publicadas em jornais. Um exemplo: esta resposta para uma noiva ciumenta. Às vezes é mais light, como este que fala sobre como ter um bom papo em situações sociais, e às vezes se aprofunda, como neste artigo que concorreu em uma promoção passada aqui no Efetividade.

E agora o Dr. Love, juntamente com o Gustavo Gitti, deram um passo além: criaram um site específico para atender individualmente a tanta gente que envia questões. Segundo consta, ele recebe dezenas de "consultas" por dia, e certamente não chega a responder 10 por semana. Os interessados em acompanhar, participar ou mesmo enviar uma consulta dessas e ter certeza de receber um atendimento individualizado podem visitar o post sobre A Fantástica Cabana do Dr. Love para saber mais sobre os detalhes, preços e condições. Pelo que vi nos comentários de lá, a demanda existe, e está disposta a desembolsar o que está sendo pedido.

E antes que alguém se pergunte, já respondo: não, este não é um post patrocinado. Eu achei a idéia interessante e divertida, e aceitei fazer um jabá gratuitamente.

Boa sorte aos vizinhos!

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