Comprar notebook - veja 10 opções de laptops baratos selecionados pelo Efetividade.net

Os preços dos notebooks baixaram, e muita gente está considerando comprar agora o seu primeiro laptop, para substituir ou complementar o micro de mesa. Mas como escolher?

O mercado está apostando que o limite mínimo dos preços de notebooks legalizados no Brasil já esteja sendo atingido. Embora hoje já seja possível comprar com nota fiscal notebooks até mesmo abaixo deste valor, o governo federal acaba de anunciar que tem planos para estimular a venda ao consumidor de notebooks de R$ 1800 a partir do segundo semestre, em um indício claro de que este preço não deve cair mais.

Mas escolher um notebook barato está cada vez mais difícil, porque com a proliferação da montagem em regime de OEM, dados como marca e renome começam a valer bem menos do que valeram no passado - basta perceber que um notebook da Positivo, relativamente novata neste mercado, ganhou a escolha dos editores da PC Magazine Brasil em comparativo recente. Diversos dos modelos à venda no Brasil com marcas nacionais são produzidos em OEM a partir de licenciamento de empresas asiáticas, como você pode ver na listagem que eu preparei.

E os comparativos das revistas nem sempre ajudam, por muitas vezes incluir notebooks com configurações e acessórios opcionais diferentes das que estão à venda nas lojas. Por isso, resolvi rodar o mesmo script que me ajudou a montar as listas de sugestões de presentes que publiquei em Dezembro, mas desta vez para captar dados de notebooks econômicos à venda no Submarino (e que você deve encontrar também em sua loja preferida, não deixe de pesquisar e comparar preços!)

Não procurei fazer uma análise, mas apenas consolidei os dados disponíveis para que você (ou alguém com conhecimento em informática de sua confiança) possa escolher com mais critério o seu primeiro notebook. Os modelos selecionados estão aproximadamente entre R$ 1800 e R$ 2600, e têm em comum algumas características, como a presença de pelo menos 256MB de RAM, suporte a leitura de DVD (fuja das exceções a esta regra), suporte a redes sem fio (wireless 802.11) e peso acima de 2,5kg (com apenas uma exceção). Os modelos acima de R$ 2000 tendem a ter 512MB de RAM e gravador de DVD.

Alguns notebooks têm telas widescreen de 15 polegadas, alguns vêm com Windows XP Home, e outros com Linux. Veja abaixo a lista completa, com fotos e links. Os preços foram pesquisados em 16 de janeiro, e podem variar - assim como as especificações. Informe-se bem antes de investir!

Veja abaixo a lista com fotos e preços dos 10 modelos de notebook selecionados.

Compre seu notebook - 10 opções econômicas

Notebook ECS 557S - R$ 1999 - Processador Intel Celeron M370 1.5Ghz Mobile, Tela 14.1", wireless, HD 40GB, 256MB de RAM pré-instalada (expansível), combo CD-RW e Leitor de DVD, teclado: 88 teclas, 4 portas USB, porta paralela. Veja abaixo este mesmo notebook com desconto maior por não trazer o Windows instalado. Consultar preço atual.

Notebook ECS 557S com Linux- R$ 1899 - processador Intel Celeron M370 1.5Ghz Mobile, tela 14.1", wireless, HD 40GB, 256MB de RAM pré-instalada (expansível), combo CD-RW e leitor de DVD, teclado 88 teclas. Veja acima este mesmo notebook, mas um pouco mais caro por trazer consigo uma licença do Windows. Consultar preço atualizado.

Notebook V-21 - R$ 1899,00: Processador Celeron M 360 de 1.4GHz, Chipset Via, 256MB de memória RAM pré-instalada (expansível), HD de 40GB, combo leitor de DVD 8X e gravador de CD 24X, tela 14.1" WXGA TFT (Widescreen) resolução 1280x768 (alto brilho), Wireless, rede 10/100, multimídia, modem 56K, teclado em português, leitor de cartões (cartão SD, MS, MMS e MS-PRO), 3 portas USB 2.0, sistema operacional Mandriva Linux (bem configurado, segundo relatos de usuários), marca Positivo, apenas 1,8kg, equivalente (OEM) ao M540V vendido pela Alienware nos EUA. Veja a análise escrita por um usuário. Consultar preço atual.

Notebook Pavilion dv6110 - R$ 2399: Processador AMD Sempron 3400 1.8GHz, 256MB de RAM DDR2 pré-instalada (expansível), HD de 40GB SATA, combo DVD/CD-RW, tela 15.4 WXGA TFT de alta definição Widescreen com Tecnologia BrightView, resolução de 1280x800 pixels, wireless, placa de vídeo NVIDIA GeForce Go6150, rede local 10/100, modem 56K, 2 portas USB 2.0, multimídia, Windows XP Home, marca HP. Consultar preço atual.

Notebook AMZL51 - R$ 2399,00 - Processador Celeron M Centrino ( 1.4 ghz), gravador de cd 52x32x52, leitor de DVD, 256MB de RAM pré-instalada, HD de 40 GB, wireless, Tela 15", rede local 10/100, multimídia, modem 56K, leitor de memórias (sd, mmc, memory stick, xd-picture card), 4 portas USB, Windows XP Home em português, bateria para 3 horas (8 horas em stand-by). Consultar preço atual.

Notebook AMZL51 com DVD-RW - R$ 2599,00 - Celeron M ( 1.4Ghz), Gravador de DVD, 256MB de RAM pré-instalada (expansível), HD de 40GB, Wireless, Tela LCD 15", rede local 10/100, multimídia, modem 56K, leitor de cartões, firewire, Windows XP home em português, Bateria - 3 horas (8h em Stand-by), 4 portas USB. Consultar preço atual.

Notebook AMZ-L71CL - R$ 2599,00 - Processador Celeron 1.5M (1.5 GHz), gravador de DVD, HD de 40GB, 512MB de RAM DDR pré-instalada (expansível), wireless, tela 15.4" Widescreen, rede local 10/100, multimídia, modem 56K, 3 portas USB, firewire, bateria para 3 horas (ou 8 horas em stand-by), leitor de cartão Memory Stick e SD, sistema operacional Linux. Veja o review publicado por um usuário. Consultar preço atual.

Notebook AL-51-P - R$ 2599,00 - Processador Pentium M 1.7GHz, tela 15", Gravador de DVD, wireless, 512MB de RAM pré-instalada (expansível), multimídia, rede local 10/100, sistema operacional Linux, 4 portas USB, Firewire, barramento 400MHz,
cache 2MB, peso 2,7kg. Veja esta discussão de usuários sobre este modelo. Consultar preço atual.

Notebook Lince C-1010 - R$ 2599 - processador Celeron M 370 1.5GHz, combo gravador de CD e leitor de DVD, HD 40GB SATA, 256MB de RAM DDR2 pré-instalada (expansível), tela 15.4" widescreen, multimídia, modem, Windows XP Home, wireless, rede local 10/100, teclado US Internacional. Consultar preço atual.

Notebook W7630 - R$ 2499 - processador Celeron M 370 1.6GHz, combo leitor de DVD e gravador de CD, HD 40GB, 512MB de RAM pré-instalada (expansível), tela 15.4" WXGA (widescreen), multimídia, modem, rede local 10/100, wireless, Windows XP Home. Consultar preço atualizado.

Atualização: o leitor Roberto Porfiro também sugere o notebook Dell 120L.

"O mundo é meu escritório": um exemplo de organização da mochila geek

Tenho certeza de que o John Chow não lê o efetividade.net, mas o post dele intitulado The World Is My Office serve como um complemento perfeito para o nosso post anterior Leve o escritório nas costas com a mochila ideal para seu notebook.

Além de desfilar o conteúdo geek invejável da sua mochila de trabalho, ele ainda mostra um exemplo de organização que faz caber tudo, e ainda deixa espaço suficiente pra uma muda de roupa, pra não ter de despachar bagagem em viagens curtas. Gostei da idéia de levar seu próprio mini-access point wireless, e de colocar as fontes e cabos em estojos próprios, para preservá-los e aproveitar melhor o espaço de forma organizada. Leitura mais do que recomendada!

Veja também:

Workshop de gerenciamento de tempo em São Paulo

Gerenciar seu tempo é um componente essencial da efetividade e produtividade pessoal.

O que segue é o material promocional que recebi via Livraria Tempo Real de um workshop de gerenciamento de tempo com uso de recursos informatizados, que vai ocorrer em São Paulo (Av. paulista) no dia 13 de fevereiro. Não conheço o instrutor ou o método, mas boto fé e recomendo a qualidade dos eventos promovidos pela Tempo Real.

"Socorro! Eu não tenho tempo! Eu não consigo fazer o que preciso e nem o que eu quero!"

Por que este fenômeno acontece com frequencia com mais e mais pessoas? Há cerca de 100 anos nossos evós se locomoviam de trem, a cavalo, de navio, a pé, sem telefone, escreviam cartas, iam levar aos correios e esperavam semanas pelas respostas, com tranquilidade.

O Falecido Sr Leon Feffer, fundados do Grupo Suzano, líder empresarial e pessoas ativa em nossa comunidade, esteve sempre presente em múltiplas atividades sociais e beneficentes. Em artigo do Rabino Henry sobel sobre o sr Leon ele escreveu:

"Lembro-me bem daquela tira comprida de papel que ele carregava no bolso do paletó. Lá estava anotados todos os seus compromissos do dia. E era uma lista enorme. Ele era onipresente. Uma vez perguntei como que ele arranjava tempo para estar em toda a parte e ele me respondeu que uma pessoa ocupada sempre encontra tempo para todos, são os desocupados que nunca têm tempo para ninguém."

Poderíamos concluir que o excesso de atividade é uma fantasia, uma história que vivemos e sobre a qual falamos. Quando dizemos que estamos ocupados, de fato dizemos que nos encontramos num complexo emocional em que nossa vontade está aprisionada e não temos a liberdade para fazer as coisas que quisermos para nós

Após o término deste Workshop, você estará imediatamente apto a: Criar um planejamento de vida pessoal e profissional. Entender o seu dia a dia, mudar pequenas atitudes e melhorar a sua produtividade e qualidade de vida. Este workshop apresenta ainda vários questionários e ao final chega-se a um mapa de metas e objetivos e outro de planejamento do dia e do mês.

Público Alvo: Engenheiros, Gerentes, Supervisores, Coordenadores, Profissionais da área Comercial e demias profissionais interessados em adquirir produtividade em seu dia-a-dia."

Para mais detalhes e inscrições, acesse o site do evento. Ao se inscrever, mencione que foi o Augusto Campos que indicou, e quem sabe no dia o pessoal da Tempo Real separa um cafezinho mais quente, ou um suco de laranja mais gelado, para você ;-)

Entenda o que está segurando o cheque do Adsense: Normativa 560/2005 da Receita Federal

Continuando no assunto iniciado ontem pelo Cardoso e que já tratamos ontem também aqui no Efetividade, o Jânio Sarmento procurou (e encontrou) mais perspectiva histórica e descobriu esta análise do O Globo sobre o problema similar que ocorreu com o AdSense em 2004. Tem até menção à norma específica (que não é a mesma desta vez):

A questão é que a Receita Federal encaixou o recebimentos dos cheques no artigo 4 da instrução normativa 122, de 11/01/2002, ou seja, os cheques caíram nas malhas da burocracia e ninguém consegue explicar o motivo. (...)

Sob o meu ponto de vista de não-advogado, o mencionado artigo 4 da instrução normativa 122/2002 realmente já proíbia o envio dos cheques do Google via courier, da forma como são feitos hoje, porque embora o seu artigo 4 permita expressamente o envio de documentos (inciso I), que é o caso mais direto da ordem de pagamento (cheque do Google) que os parceiros do Adsense recebem - e a mesma instrução normativa define, em seu Art. 1, documento como sendo "qualquer mensagem, texto, informação ou dado de natureza comercial, bancária, jurídica, de imprensa, de seguro ou semelhante, sem valor comercial para fins de imposição dos tributos aduaneiros, registrado em papéis ou em meio físico magnético, eletromagnético ou ótico, exceto software". (grifo meu) - logo em seguida, o mesmo art. 4, no inciso IV de seu Parágrafo único, exclui (também sem maiores classificações), exclui o despacho aduaneiro de moeda corrente. Não é claro o suficiente, mas percebo como a Receita poderia ver problemas aí.

Norma atualizada

Mas a instrução normativa 122/2002 foi revogada e substituída por outras normas, em um processo evolutivo da regulamentação. Hoje está em vigor a instrução normativa RFB 560/2005, complementada e alterada pela instrução normativa SRF 648/2006, para regulamentar "o despacho aduaneiro de importação e de exportação de remessas expressas, transportadas pelas empresas de transporte expresso internacional".

O espírito e a estrutura da norma permanecem os mesmos, bem como a permissão de envio de documentos bancários e a existência de determinados limites de valor e destinação. Mas aquele inciso que excluía a importação de moeda corrente por este meio mudou bastante - agora ele é o inciso IV do Parágrafo 2 do Artigo 4, alterado pela IN SRF 648/2006, e veda:

§ 2º Excluem-se do disposto neste artigo: (...)
IV - moeda corrente, cheques e traveller's cheques;

Ou seja: envios internacionais de cheques por courier estão claramente vedados, e já estavam pelo menos desde a Instrução Normativa RFB nº 560, que é de 19 de agosto de 2005.

Não sou advogado, muito menos tributarista ou especializado em operações de câmbio. Mas lanço desde já meu palpite: a solução mais fácil vai ser mesmo enviar por correio comum (não sujeito à normativa 122/2002), embora a ideal (sob o ponto de vista formal e até mesmo prático) fosse mesmo criar um caixa do Google no Brasil, com os pagamentos recebidos dos anunciantes brasileiros do Adwords, para pagar em reais (após conversão pelo câmbio oficial) os parceiros brasileiros do Adsense, sem esse problema do ingresso pulverizado de dólares no sistema financeiro nacional.

Como em todo post de blog, além de estar oferecendo meu palpite, espero que os dados apresentados sejam a semente para uma análise jurídica mais aprofundada por parte de algum especialista no assunto. Fico no aguardo!

Ops! Pagamentos do Google Adsense tropeçam na legislação brasileira [atualizado]

"Neste mundo nada pode ser dado como certo, à exceção da morte e dos impostos" - Benjamin Franklin

Leia também: Entenda o que está segurando o cheque do Adsense: Normativa 560/2005 da Receita Federal (14/1/2007)


Após tantos artigos sobre otimização de Adsense aqui no BR-Linux, publicar esta notícia torna-se um dever: diversos filiados brasileiros do Adsense, como o Rafael e o Cardoso, estão relatando ter recebido uma correspondência do Google informando que "a entrega do seu cheque do AdSense, emitido em dezembro, foi interrompida, inesperadamente, devido a restrições impostas pelas leis brasileiras aduaneiras que regulam o envio de cheques por courier".

Diferente do caso da Cicarelli, aparentemente não é uma ação judicial, mas sim uma intervenção técnica (possivelmente da Receita Federal - o Google não dá mais detalhes, mas mencionou que a questão é de legislação aduaneira). Pra quem acha que a Receita não pode olhar o conteúdo dos envelopes porque a correspondência é inviolável, pense de novo: mesmo que se considere a entrega via Courier como sendo correspondência, ainda assim a arrecadação acaba chegando na frente do sigilo da correspondência. Possivelmente os envelopes da Ocasa que o Google usa para enviar os cheques em dólar para o Brasil foram todos barrados ao ingressar no país, eventualmente com inspeção baseada no inciso II do art. 10 da quase pré-histórica Lei 6.538, assinada pelo Presidente Geisel, bem antes da quebra do monopólio postal no Brasil - e nunca atualizado para reconhecer as novidades da nova Constituição pós-ditadura. Este inciso é o que permite legalmente violar o sigilo da correspondência quando ela apresenta "indícios de conter objeto sujeito a pagamento de tributos". Embora não seja exatamente uma lei aduaneira, vale a pena conhecer esta lei datada quase de antes do dilúvio, e complementada por uma série de regulamentos emitidos pelos Correios.

Mas uma vez comprovado que o envelopinho do Google contém cheques em dólar, a Receita tem uma série de procedimentos que pode e até mesmo é obrigada a usar para garantir que esta entrada de moeda estrangeira tenha seu valor, origem e destino devidamente registrados para fins de taxação.

Na minha opinião, estava demorando. O envio do cheque em moeda estrangeira diretamente ao usuário final, em envelope fechado, não é algo que faça a Receita bater palmas. Mesmo assim, é claro que o débito que o Google tem com seus parceiros é certo, e precisará ser quitado. Claro também que a empresa não vai deixar de operar no Brasil - a questão dos impostos (e do INSS, talvez) precisará ser resolvida, e provavelmente vai significar uma mordida compulsória nos cheques, mas não vai gerar prejuízo para o Google - eles continuarão lucrando a cada clique, embora terão que gastar um pouco para se adequar à nossa legislação.

Por outro lado, talvez signifique uma melhora substancial nos métodos de pagamento, com depósito direto nas contas correntes, facilitando o pagamento dos impostos e taxas. E o fim das dificuldades com câmbio. Algo mais parecido com o que o Submarino já faz no Brasil, ou com o que o Google já faz para seus parceiros de Adsense dos EUA e vários outros países.

Talvez tenhamos que esperar alguns dias ou várias semanas, mas não é o fim do mundo e nem do Adsense - é apenas o preço do sucesso ;-) O Adsense no Brasil já deixou de ser pequeno o suficiente para escapar aos vigilantes olhos da Receita, e tem que se adequar a esta realidade. Talvez haja uma série de razões para protestar contra os impostos e legislação aduaneira do Brasil, mas aplicar a lei existente faz parte do jogo.

Atualização: O Knuttz, lá do Ueba, acrescentou um comentário muito relevante (é o número 38 lá na discussão do Contraditorium) dando uma perspectiva histórica sobre o acontecido. Vou tomar a liberdade de replicar:

Não é a primeira vez que isso acontece, quando o pagamento ainda chegava via Federal Express, em 2004, os fiscais da receita também encrencaram.

Àquela época o Google levou dois meses até chegar à conclusão que a única opção seria o envio dos cheques por correspondência normal. Eles também adotaram por 9 meses a forma de pagamento trimestral, ou seja, só fechavam o pagamento uma vez a cada três meses, só retomando o fechamento mensal em março de 2005.

Saber que já aconteceu antes e teve solução pode ser um alívio, e saber quanto demorou da outra vez é pelo menos um início de composição de cenário para o pessoal que está mais ansioso.

Como criar seu estúdio doméstico para fotografias macro sem gastar quase nada

A macrofotografias é o ramo da fotografia que se dedica aos objetos de pequeno porte, tornando visíveis detalhes que muitas vezes nos escapam a olho nu, e geralmente praticada a curtíssima distância do objeto, havendo grande dificuldade no bom uso do flash nestas situações. Dependendo da sua lente e sensor, é possível tirar fotos macro até mesmo a distâncias tão curtas como 3 ou 4 centímetros.

Provavelmente a sua câmera digital tem um botão ou opção especial para fotos macro (geralmente identificado pelo ícone de um vaso de flor), e você já deve tê-lo usado para tirar fotos a curta distância de pequenos objetos - um aparelho eletrônico para exibir no seu blog, algo que você queira vender no Mercado Livre ou mesmo um inseto colorido no seu jardim.

Mas um dos grandes desafios das fotos macro é a questão da iluminação. O flash da própria câmera, a poucos centímetros de distância, pode ficar claro demais ou concentrado demais. A iluminação do ambiente, natural ou artificial, pode criar sombras ou prejudicar a definição de cores, e uma foto tão detalhada pode ficar completamente prejudicada por questões que em uma foto comum não seriam nem mesmo percebidas.


Duas macros: à esquerda, flash comum. À direita, foto no estúdio de R$ 5,00.

Mas existem soluções - várias, até. E elas são extremamente baratas e práticas. Note nas fotos acima a diferença: na da direita foi usada a técnica do estúdio de R$ 5,00, e a definição de cores e brilhos foi mantida, há uma bela sombra difusa, um fundo branco "soft", um horizonte definido, e um resultado final agradável. Compare com a foto da esquerda, com flash comum: fundo "duro", sombra exagerada, ausência das cores e brilhos originais.

Um estúdio doméstico simples para fotos macro por menos de R$ 5,00

O Lifehacker indicou este tutorial do Instructables que ensina a transformar um balde branco e a luminária mais forte que você já tenha na sua casa em um estúdio para fotos macro.

E o melhor: quanto mais fino o balde branco, maior a qualidade do resultado - corra para a loja de 1,99! Você vai precisar de uma boa tesoura para abrir a abertura lateral do balde, da luminária e de uma toalha branca lisa para fazer a base.

Quando estiver pronto, coloque a sua luminária ao lado do balde virado de boca para baixo, e aponte-a diretamente para qualquer lado dele (exceto a janela que você abriu com a tesoura, obviamente), e a superfície dele irá se encarregar de difundir a luz por igual, e ainda se transformará em um excelente fundo infinito.

Este foi o estúdio usado na foto do relógio em forma de violão que ilustra este artigo. Simples, não?

Um estúdio doméstico avançado para fotos macro por menos de R$ 20,00

O balde branco difunde a luz por igual, e tem um horizonte curvo. Se você quiser mais controle e tiver interesse suficiente para gastar mais do que 5 minutos na confecção do seu estúdio, que tal passar para a alternativa do estúdio de papelão?

A dica também veio do Lifehacker, e você precisará de uma caixa de papelão com aresta de pelo menos 30cm, alguns metros de papel, fita adesiva, um bom estilete e uma fonte de iluminação. Preserve as abas originais da caixa, elas servem como controle adicional de iluminação!

Depois que testar o seu novo estúdio, publique as fotos e coloque os links aqui nos comentários!

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