Rapidinha efetiva #005: brindes, feriado, kit apagão, cama-baú e os problemas do consumismo desenfreado
Hoje é feriado em diversas cidades do Brasil, marcando o Dia da Consciência Negra, e provocando a reflexão, em quem está aberto, sobre a importância da cultura das etnias de origem africana na formação da cultura nacional, e os desafios associados a isto.
Como é feriado, nossa Rapidinha Efetiva será ainda mais rapidinha do que de costume, mas não menos efetiva, claro ;-)
Quero começar lembrando sobre o sorteio dos brindes: as inscrições continuam, e o jeito mais fácil de concorrer é passando a seguir o @efetividadeblog no Twitter. Quem divulga o @efetividadeblog no Twitter também continua concorrendo a um prêmio extra! A lista dos prêmios, bem como as outras formas de participar - para blogueiros, e para quem não tem blog nem twitter - podem ser consultadas no post que anunciou a promoção.
Dica extra para apartamentos pequenos
Na semana passada, no artigo "Apartamentos pequenos: como sobreviver – com menos aperto", falamos sobre mobília multifuncional, e algumas pessoas pediram mais dicas.
Navegando em busca de outro produto, acabei encontrando a cama-baú da foto abaixo, cuja cabeceira é feia que dói, mas a idéia é inegavelmente boa, desde que o conforto e a durabilidade tenham sido preservados.
Nada muda o fato de que a imagem acima parece um daqueles jacarés do joguinho Pitfall, do Atari. Mas se você está planejando mobiliar um espaço pequeno, no mínimo a idéia acima pode dar idéia de algo mais a procurar - nem que seja uma cabeceira-baú, idéia genial que usei durante muito tempo quando morava em apartamento menor.
Kit-apagão
O apagão nacional da semana passada poupou Florianópolis, mas há poucos anos tivemos por aqui um apagão que durou dias. É difícil estar preparado para manter o conforto em uma situação assim; por outro lado, faltas de energia que duram mais de 1 hora são fatos da vida no Brasil, a ponto de não mais ser considerado surpresa.
Depois do apagão da semana passada, no dia seguinte me diverti lendo no Twitter os relatos de amigos que não conseguiram encontrar lanterna, nem fósforos, e nem mesmo acender o fogão a gás para ter alguma luz para procurar, porque o acendimento era elétrico. Alguns usaram uma tela bem branca no celular como fonte de iluminação, outros iluminaram a casa à base de laptops.
Desde o grande apagão florianopolitano, eu tomei uma providência simples: dentro de uma caixa pequena (tamanho de uma caixa de bombons), coloquei velas, caixa de fósforo, uma lanterna sem pilhas (para não oxidar), um rádio AM/FM sem pilhas (idem), várias pilhas em suas embalagens lacradas, leque, papel, caneta e uma listinha de telefones de contatos de emergência. "Lacrei" a caixa com fita crepe (para reduzir a tentação de recorrer a ela quando precisasse de fósforos ou pilhas para outros fins), e escrevi na fita a data em que precisaria fazer a troca das pilhas e dos fósforos, para não perderem a validade.
Quando chegou a data, troquei as pilhas e os fósforos da caixa, e coloquei em uso as que estavam guardadas. Depois disso já houve algumas faltas de luz, e de fato cheguei a fazer uso de todo o material, que aí vai sendo substituído.
Para facilitar a procura no escuro, "encapei" a caixinha com tiras de uma lixa fina, fácil de identificar pelo tato mesmo nas maiores escuridões. E desde então mantive a regra: a caixa fica guardada na mesma gaveta em que guardo as pilhas e baterias de reserva da casa. Além da associação óbvia, a presença de um padrão (que segui nos 3 últimos apartamentos em que morei) auxilia na hora de procurar sem luz.
O leitor Daniel Mendes complementa: "Revisitando o tema e sabendo que as crianças em casa podem não saber manejar isso, sugiro utilizar os bastões de luz química. são faceis de encontrar, de manusear e não oferecem tantos riscos aos pequenos quanto uma vela acesa. A luz de alguns dura 12 horas e o custo de um que tem um bom raio de atuação (iluminar um cômodo médio por exemplo) não chega a R$ 3,00. Outra vantagem é que sua luz não se apaga sob chuva e é uma ótima pedida para ter no carro, tanto para sinalizar o veículo quanto para suprir a falta de uma lanterna. essa é a minha dica!"
Outras providências podem ser tomadas, em substituição ou complemento. Adotar a política de sempre manter carregado o celular e o notebook, por exemplo. Ou ter luminárias Dot-It (adesivas e com pilhas - detalhes em "Efetividade em casa e no escritório: 50 produtos que facilitam meu dia-a-dia (parte 1)") fixadas em locais estratégicos da casa podem ser mais do que suficientes para a mesma finalidade.
O essencial é não agir como se este tipo de blackout fosse uma circunstância completamente inesperada. Quando acontece, precisamos cuidar da nossa segurança e garantir o conforto que estiver ao alcance - ouvindo rádio de pilha, lendo um livro à luz da lanterna ou, se a bateria e a operadora permitirem, usando o celular para se informar pela Internet.
E não se esqueça de tirar da tomada todos os aparelhos da casa, para não ser mais um prejudicado pela maneira como a eletricidade se comporta no momento do retorno...
Revisitando o consumismo: endividamento compulsivo afeta milhões!
Recentemente publiquei e discutimos um artigo sobre os problemas da tendência ao consumismo, e a revista Isto É aparentemente pegou o mesmo gancho.
Com o artigo "Consumo: Quando o desejo de comprar vira doença", a revista aprofundou o tema, tratando sob um foco mais específico: o endividamento crônico que atinge milhões de brasileiros e pode ser uma porta de entrada para o vício do consumismo compulsivo.
O artigo on-line tem 4 páginas, e separei um trechinho para vocês:
(...) Para quem gasta sem pensar e adquire o que não precisa, pode ser a perdição total. Neste grupo, os mais vulneráveis são os compradores compulsivos, parte significativa dos 22% dos brasileiros que possuem dívidas impagáveis e de 85% das famílias que têm despesas superiores ao rendimento, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste caso, o consumismo desenfreado é uma doença.
Um dos sinais de desequilíbrio é o alto grau de irritação diante da impossibilidade de comprar e a impulsividade do ato. "São pessoas que compram sozinhas, optam por objetos repetidos, sem utilidade, e escondem as aquisições dos familiares", afirma Tatiana Filomensky, coordenadora do grupo de atendimento dos compradores compulsivos no Hospital das Clínicas de São Paulo. "Eles saem para comprar um terno e voltam com uma televisão." Seis anos atrás, apenas três pacientes estavam em tratamento. Neste ano, são 24 e há 50 nomes em lista de espera. (...)
Recomendo a leitura, e uma releitura também do nosso artigo antes de fechar a lista das compras de final de ano - não negligencie o seu fluxo de caixa para o final do ano!
Comentar
Comentários arquivados