Usabilidade em casa: 7 dicas para mais efetividade na sua organização doméstica

Quando escrevi o artigo 7 dicas para o escritório doméstico ideal - das cadeiras ao cartão de visitas!, não imaginava que ele iria gerar um retorno tão positivo. Aparentemente, trabalhar em casa é uma tendência cada vez mais presente, e esta acabou sendo um dos artigos mais visitados até hoje aqui no Efetividade.net.

Mas organizar a casa de forma efetiva não é um desejo apenas de quem trabalha nela. E não é difícil agregar valor (principalmente na forma de eficiência e produtividade) à sua experiência doméstica com pouco esforço na organização.

Veja abaixo 7 dicas para maior efetividade na organização da sua casa, aplicáveis do menor apartamento de solteiro até a maior casa de família ;-) Após ler, veja também os links e compartilhe com os demais leitores as suas dicas de organização doméstica.

  1. Tenha lugares certos para os objetos que você usa regularmente. Não importa se é só você que usa, ou se é compartilhado: simplesmente não há por que não saber onde está o carregador do celular! Que tal deixá-lo sempre na tomada, com o cabo bem fixado e escondido atrás de um móvel, e o conector sempre visível e disponível? Na mesma linha, que tal ter um porta-chaves bonito, bem visível e acessível perto da porta, para tirar as chaves do bolso na hora em que chega em casa, e sempre saber onde elas estão? E o guarda-chuva - você já parou para pensar o quanto é barato ter um gancho ou cabide para deixá-los pendurados sempre na lavanderia? Até algum tempo atrás, a cada vez que eu ia mandar uma carta, tinha que procurar pela casa os envelopes, os selos e o meu carimbo de remetente. Qual a solução? Estes 3 itens são usados sempre juntos, então coloquei todos em uma caixa transparente e defini um lugar para ela na escrivaninha. Sempre que falta luz, vale a pena ter a tranquilidade de saber onde está a lanterna, ou as velas (com fósforo, senão não adianta).

  2. Tire do caminho o que você raramente usa. Eu moro no sul do Brasil, e gosto de fondue. Tenho 2 ou 3 panelas de fondue, mas mesmo no mais frio dos invernos, não tenho oportunidade de usá-las mais do que 3 ou 4 vezes. Tenho também uma panela de pressão, que uso basicamente para cozinhar pinhão (algo que também só ocorre no inverno). Mesmo assim, até recentemente eu tinha que deslocar as panelas de foundue e a panela de pressão sempre que queria pegar o fervedor de leite. Faz sentido? Não faz, claro. Arranjei uma boa caixa de plástico com tampa hermética (dessas bem econômicas, de supermercado), guardei as panelas uma dentro da outra e em cima de um armário, e ganhei muito espaço para os utensílios que realmente uso no paneleiro. Da mesma forma eu encaixotei e etiquetei os CDs que raramente ouço, e ganhei espaço para mais livros na estante perto do computador. Coloquei na estante também um pote opaco para guardar as moedas que insistem em estar no meu bolso quando eu chego em casa, e a cada vez que o pote enche, faço uma doação das moedas para alguma instituição aqui de perto.

  3. Coloque em seu caminho o que você não pode esquecer. Eu tenho uma bandeja de saída na sala, perto da porta de casa, e deixo nela (bem visível) qualquer coisa que eu precise ver quando sair - por exemplo, uma conta para pagar na lotérica, ou um relatório que preciso levar para o trabalho. Para ajudar a conferência da bandeja a virar uma tarefa inconsciente e inevitável, eu deixo ao lado dela o celular (o terminal do carregador também fica ali) e a minha carteira. Algumas pessoas colocam um quadro de avisos e lembretes perto da porta, mas para mim ele funciona melhor na cozinha - onde também fica no meu caminho várias vezes por dia.
  4. Itens estratégicos: não concentre, espalhe. Já faz alguns anos que eu percebi que um dos locais em que eu mais usava a tesoura era a cozinha - e tomei a decisão óbvia: comprei uma tesoura de cozinha, com o cabo de outra cor, e coloquei um gancho na parede para tê-la sempre à mão. Da mesma forma, tenho caneta e papel na mesa do computador, na escrivaninha, no quarto e na porta da geladeira. Embora minha caixa de ferramentas fique guardada em um armário específico, tenho na escrivaninha um alicate universal e uma chave Philips que resolvem uns 80% das minhas necessidades de ferramentas. E tenho 3 tesouras em casa, cada uma em um lugar próprio.
  5. Tenha uma caixa de entrada. Fãs do método GTD unanimemente concordam que ter uma caixa de entrada e processá-la regularmente é um dos principais pilares da produtividade pessoal. Ter uma bandeja, escaninho ou mesmo uma caixa de sapatos onde você esvazia os bolsos de toda a correspondência, cartões de visita, recibos, anotações, etc. quando chega em casa, e processa posteriormente, sabendo que estará *tudo* lá. O mesmo método, com pequenas adaptações, serve para aquela arrumação anual dos armários: pegue uma caixa grande, e deixe lá todos os itens cujo processamento depende de uma decisão posterior, ou é um pouco mais demorado. Assim, você completa a arrumação básica, e sabe onde estão todas as pendências para processamento posterior. Só não vale esconder a caixa depois ;-)
  6. Coloque cestos de lixo perto dos locais onde o lixo é produzido. Se o arquivo fica mais perto do que o cesto de lixo, você vai perceber que arquivará vários itens que poderiam ir para o lixo. Tenha um cesto perto da escrivaninha, e outros perto de onde você abre sua correspondência.

  7. Estruture seus arquivos pessoais. Todo mundo tem contas pagas, recibos, notas fiscais, receitas, garantias, manuais de instruções e outros papéis que raramente são necessários - mas quando chega a hora de precisar deles, é preciso dispender uma boa dose de esforço até encontrá-los. E é fácil e barato mantê-los organizados com um arquivo de pastas suspensas. Aquele ali da foto, em plástico transparente, custa cerca de R$ 60,00 no site da Kalunga, mas é possível encontrar alguns menores por até R$ 25,00 - e é um dos itens que mais fazem diferença na organização doméstica.

Estas são as minhas 7 dicas. Compartilhe as suas nos comentários!

Leia mais:

Como ganhar US$ 160,00 em um só dia com o Adsense em um blog pessoal

Que tal ganhar US$ 160,00 em um só dia com o Adsense em seu blog pessoal? John Chow conseguiu, e explica como. Claro que chegar a este valor não é para qualquer um - em condições muito especiais, eu consigo (raramente) chegar aos US$ 80,00 por dia. Mas as dicas do John Chow são úteis para quem quer conseguir faturamento acima da média no sistema de anúncios mantido pelo Google.


E não tem nenhuma mágica: a dica do Chow é algo que todo mundo sabe, mas muita gente tenta ignorar e pula direto para as técnicas de otimização (deixando assim de seguir os conselhos do Adams Óbvio). E dá de sintetizar a dica em uma frase só:

Conteúdo diferenciado e relevante atrai tráfego, e tráfego gera faturamento

O John Chow ganhou US$ 160,00 com o Adsense em um só dia no seu blog pessoal com um post sobre urinóis high-tech, que por alguma razão conseguiu atrair links no Slashdot, no Digg e em vários outros sites com grande potencial de geração de tráfego - e, por conseguinte, de faturamento. Claro que um pouco de otimização ajuda, e ele explica os detalhes das técnicas aplicadas no seu post. Ele também explica que este valor está longe de ser um record de faturamento diário em blogs pessoais. Mesmo assim, as dicas dele podem ser inspiradoras ;-)

Veja também:

(o link pro post do John Chow veio do BrPoint)

Fazendo acontecer: O que podemos aprender com Adams Óbvio

Obvious Adams, traduzido no Brasil como Adams Óbvio, é um personagem de ficção que eu vim a conhecer ainda na adolescência, devido a uma jogada de marketing brilhante da Souza Cruz, que encartou a sua história (na forma de livreto) nas principais revistas brasileiras, para ajudar a promover o conceito do cigarro Free - em uma época em que as leis contra o tabagismo ainda eram bem menos severas do que hoje.

A campanha não me transformou em um fumante, mas a história de Adams Óbvio me deu diversas dicas que até hoje me inspiram na hora de realizar escolhas complicadas ou de procurar o fio da meada de problemas complexos.


Capa de uma edição recente

Recentemente comprei uma reprodução da edição original do livro em inglês (datado de 1916), e acredito que os leitores do Efetividade.net gostarão de saber que existe uma tradução completa (e legalizada, acredito) do livro disponível para livre acesso na Internet.

Veja abaixo meus comentários sobre o que podemos aprender com Adams Óbvio, e os links.

"Adams Óbvio" é a biografia ficcional de Osborne Adams, que trabalhava para a Oswald Advertising Agency, em New York. O livro foi um sucesso instantâneo quando foi publicado - um fenômeno comparável ao de "Como fazer amigos e influenciar pessoas", nos anos 70, ou "A terceira onda" nos anos 80. É um livro bastante curto, com estilo que trai seus mais de 90 anos de idade, que você pode ler tranquilamente em menos de 1 hora, e eu recomendo - mas muito mais pelo potencial de inspiração do que pela possibilidade de aprender alguma lição prática. Consta que sucessivas edições se esgotaram durante anos a fio, inclusive porque executivos tinham a prática de presentear suas equipes com exemplares do livro, na esperança de inspirá-los a seguir o exemplo de Adams, por mais óbvia que a sua história seja ;-)

Todas as pequenas "parábolas" da história de Adams Óbvio acabam demonstrando a razão do seu sucesso: fazer o óbvio. Mas não aquele óbvio que salta aos olhos, que freqüentemente é a razão do insucesso de quem não analisa suficientemente suas questões - Adams sabia que o óbvio nem sempre é evidente, e ia até o cerne, não se deixando desviar dos fatos, nem cedendo à tentação de analisar apenas a parte mais interessante da amostra. Olhar objetivamente os fatos, analisá-los, chegar a uma conclusão clara, e agir de acordo com ela, é a receita da maioria das vitórias. Ainda assim, muitas vezes estas vitórias nem chegam a ser reconhecidas como tal, devido ao sherlockiano efeito de considerar simples um problema complexo, uma vez que a solução seja apresentada.

É claro que a atitude de Adams não é suficiente para levar ninguém ao sucesso, pois da direção dele não surgem as estratégias surpreendentes que acabam sendo o diferencial ou o ponto de vantagem em relação a outras empresas ou organizações que tenham a mesma competência. Mas os resultados do exemplo de Adams são um exemplo a ter em mente para quem atinge menos do que ele por duas razões básicas:

  1. Por não dedicarem atenção suficiente à análise, acabam fazendo menos do que o óbvio; ou
  2. Por desejarem se destacar mais do que desejam resolver o problema, deixam de fazer o óbvio.

Na minha opinião, toda equipe bem-sucedida deseja ter pelo menos um Adams Óbvio, e todo líder de sucesso deve saber quando seguir o exemplo de Adams, e quando fugir dele.

E não tenho dúvida de que todo mundo em busca de um avanço em sua carreira não pode deixar de ler e refletir sobre a história de como Adams obteve seu primeiro emprego em publicidade. E quem lida com chefes ou equipes que têm dificuldades em remover a neblina que esconde o óbvio deve recomendar especialmente o trecho em que Adams descobre como aumentar a lucratividade da filial da loja de calçados.

Para ler a história completa, veja a tradução oficial disponibilizada on-line e gratuitamente por uma agência de marketing chamada... Óbvio.

Ao final do texto traduzido, há um anexo escrito pelo autor, anos depois da publicação, explicando 5 maneiras de testar o óbvio, e 5 caminhos criativos para reconhecê-lo. Eis os caminhos, mas para saber a explicação e os exemplos do autor você terá que ler lá ;-)

  1. Não se impressione como a coisa sempre tenha sido feita ou como outras pessoas gostariam de fazê-la.
  2. Imagine como seria divertido se tudo pudesse ser completamente invertido. (O fato de uma coisa ter sido feita ou construída de um certo jeito, por vários séculos, significa, possivelmente, que chegou a hora de questioná-la.)
  3. Será que você conta com a aprovação e com a participação do público no seu projeto?
  4. Quais oportunidades estão passando desapercebidas porque ninguém se importou de examiná-las?
  5. Quais são as necessidades específicas do caso?

Os exemplos são bastante ilustrativos, mas também são um testemunho da idade do livro: a invenção dos carros-leito em ferrovias, a caneta esferográfica, os supermercados (o conceito do "pegue e pague"), os queijos Kraft. Todas estas idéias parecem óbvias hoje, e não dão a idéia de serem uma grande aplicação de tecnologia. Mas elas certamente não eram óbvias antes de serem inventadas!

O resumo da ópera: fazer apenas o óbvio não é receita de sucesso, mas fazer menos do que isto, ou deixar de fazê-lo, é sempre um caminho arriscado.

Getting Things Done: Um resumo do GTD em 2 parágrafos, pelo próprio autor do método

David Allen, o autor do bastante conhecido método GTD (Getting Things Done - traduzido no Brasil no livro "A Arte de Fazer Acontecer") escreveu um segundo livro sobre o mesmo tema, chamado Ready for Anything (já disponível em tradução brasileira, com o nome de "Gerencie sua mente, não seu tempo - 52 princípios do código da produtividade".

O método é suficientemente exposto no primeiro livro, mas o segundo serve para esclarecer e expandir os conceitos, na forma de 52 capítulos curtos e independentes que trazem princípios adicionais de produtividade pessoal.


David Allen, criador do método GTD

Eu comprei a edição e inglês e estou lendo aos poucos, 2 ou 3 capítulos por dia. Mas logo no começo do livro - mais precisamente, no capítulo 5 - encontrei uma pérola que merece ser compartilhada com vocês. É a resposta que David Allen dá quando alguém pergunta a ele em uma entrevista ao vivo (quando as respostas não devem ir além dos 60 segundos) qual é o maior obstáculo que as pessoas colocam no caminho da sua própria produtividade pessoal.

Como bônus, ele explica também a sua resposta padronizada para a inevitável próxima pergunta: o que fazer para evitar esta armadilha?

Veja abaixo as respostas, que equivalem a um resumo concentrado do método GTD.

Quanto à primeira pergunta, que diz respeito ao maior obstáculo que as pessoas colocam em seu próprio caminho e que as impede de alcançar maior produtividade pessoal, eis a resposta de David Allen, em tradução livre:

“Não é um obstáculo, mas sim 5 obstáculos encadeados. As pessoas mantêm coisas em suas cabeças. Elas não decidem o que precisam fazer sobre coisas que elas sabem que terão que fazer algo a respeito. Elas não organizam lembretes de ações e material de apoio em categorias funcionais. Elas não mantêm nem analisam uma lista completa e objetiva de seus compromissos. Aí elas desperdiçam energia e se desgastam, deixando suas atividades serem conduzidas pelo que for mais recente e estridente, esperando que seja a coisa certa a fazer mas sem nunca ter o alívio da certeza.”

A resposta de Allen elenca as piores práticas relacionadas aos 5 estágios da gestão do fluxo de atividades: coletar, processar, organizar, analisar e executar. Assim, não é de surpreender que a resposta da segunda pergunta - sobre como evitar esta armadilha - seja o comportamento inverso. Veja a resposta de David Allen:

“É uma combinação das melhores práticas. Tire tudo de sua cabeça. Tome decisões sobre cada coisa no momento em que toma conhecimento dela, sem esperar elas explodirem. Organize lembretes de seus projetos e das próximas ações em cada um deles em categorias apropriadas. Mantenha seu sistema atualizado, completo e analisado com uma freqüência suficiente para ter confiança em suas escolhas intuitivas sobre o que você está fazendo (ou deixando de fazer) a cada momento.”

Satisfeito com este resumo do método, preparado pelo seu próprio autor? Pois saiba que tem mais! Ele preparou um resumo do resumo, nas seguintes palavras:

“Mantenha o foco nos resultados positivos e continuamente execute a próxima ação na atividade mais importante.”

Eu preferi o resumo de 5 frases do que este de uma frase só. Mas mesmo tendo apreciado o resumo, valeu a pena ler o livro original (o "A Arte de Fazer Acontecer"), para ver todo o detalhamento, as técnicas e os procedimentos sugeridos.

Você também já leu? Qual a sua opinião?

Veja também: GTD: Conheça um método eficaz de organização e produtividade pessoal que pode melhorar sua motivação e seus resultados - aqui mesmo no Efetividade.net.

Leve o escritório nas costas com a mochila ideal para seu notebook

Eu sou um fã de mochilas, e desde que a minha vida digital começou a exigir o transporte de um grande número de itens em quase todos os meus deslocamentos profissionais, passei a depender muito mais delas, como você pode ver neste outro artigo recente aqui do Efetividade.net.

Até recentemente eu usava exclusivamente um laptop de 14 polegadas, por isso no ano passado resolvi escolher e comprar uma mochila adequada para transportar um notebook com conforto e segurança, deixando espaço para todos os demais itens.


Sporty Backpack, da Case Logic

A vencedora, na época, foi uma mochila modelo Sporty, da Case Logic. Comprei no Brasil mesmo, no Submarino, e de fato foi a melhor mochila de notebook que eu já havia tive até então, tendo me servido por mais de um ano sem defeitos em zíper, sem rasgar alças, sobrevivendo a alguns banhos de chuva e a vários solavancos sem nunca danificar o seu conteúdo.

E ela continuaria me servindo bem, se não fosse por eu ter trocado o notebook por um de 15 polegadas, um pouco maior do que o tamanho especificado para ela (o limite é 14,37 polegadas). Ainda dava de usá-la com o notebook maior, mas era necessário forçar o zíper, o que não é bom nem para a mochila nem para os cantos do notebook. Assim, já passei-a adiante para que possa ser útil por mais um bom tempo nas mãos de outra pessoa.

Veja abaixo o que faz da Sporty a mochila ideal para notebooks - e quem sabe ela não seja aquela idéia de presente de Natal que estava faltando?


1. O laptop fica seguro. O bolso maior da mochila tem um compartimento especial, acolchoado e com fechamento ajustável, para manter o notebook fixo em seu lugar e mais protegido contra impactos. Segundo o site oficial, o compartimento abriga notebooks até 14,37" x 11,02" x 2".


Alças acolchoadas, reguláveis e com trava

2. Ela é confortável. As alças são acolchoadas, firmes, reguláveis e no tamanho certo. A parte de trás da mochila, que fica em contato com as suas costas, tem sulcos para permitir que o ar circule, e é feita de um material diferente do nylon da parte da frente da mochila. Uma das alças tem bolso para celular.

3. Você tem espaço de sobra. O bolso maior, onde fica o compartimento do notebook, tem uma segunda divisão interna (onde cabe até mesmo um notebook adicional, e ali um notebook de 15" cabe com folga, embora sem as proteções adicionais do item acima. No mesmo compartimento tem ainda 2 bolsos internos menores, tipo canguru, com cobertura de tela transparente, para transportar os acessórios - pen drives, cabos de conexão, adaptadores USB, etc. E tem ainda um segundo bolso grande, com divisão interna, onde dá de levar cadernos, fichário, o livro que você está lendo, ou mesmo uma muda de roupa.

4. Os bolsos laterais externos são amplos o suficiente para carregar a sua garrafa de água, as fichas do metrô, o tylenol, o cadeado da bicicleta, os fones de ouvido e muito mais. O meu modelo tinha bolsos com zíper dos 2 lados da mochila, mas me parece que os modelos atuais trazem bolso com zíper em um dos lados, e bolso aberto (específico para garrafa) do outro.


Bolso frontal aberto

5. O bolso da frente é enorme e tem divisões para canetas, bloco, vários escaninhos para cartões de visita, bolso com velcro para levar o celular, PDA e bolso com velcro para o CD player, sem contar o espaço do bolso em si, onde eu costumo carregar um pocket book quando viajo. Além disso tudo, o bolso já vem com um suporte e clip para você prender suas chaves, sem perdê-las no fundo da mochila. Veja na foto acima o bolso aberto com todos os espaços ocupados. Claro que se você for usar o bolso com este conteúdo todo, vale a pena arranjar um cadeado e uma corrente fina para dificultar que alguém resolva aliviar o peso que você está carregando...


Acesso externo para o fone de ouvido

6. No mesmo bolso da frente tem uma extensão de fone de ouvido, com conector macho na parte interna do bolso e conector fêmea na parte externa (veja na foto acima), para você poder ouvir o seu som sem ter de deixar o ziper semi-aberto. Consta que esse tipo de conexão é patenteado pela Case Logic, mas não pude confirmar. De uma forma ou de outra, é uma grande idéia.


Compartimento semi-transparente

7. A cobertura do bolso frontal tem um compartimento adicional, bem fino mas cobrindo toda a parte frontal da mochila, cuja superfície é de tela semi-transparente (foto acima). Nele você pode colocar itens que queira manter visíveis, ou mesmo algum tipo de identificação.


O porta-CDs para 14 discos vem de brinde

8. Entre os 2 compartimentos grandes, e entre o compartimento intermediário e o frontal, há bolsos estreitos acessíveis pelo topo da mochila. O da frente não é muito fundo, mas pode ser usado para levar itens que você precisa acessar com facilidade, como o seu bilhete de embarque. O de trás é fundo, e vem de fábrica com um porta-CDs como o da foto acima.

9. Ainda por cima, ela é bonita, discreta e fácil de manter limpa.

Você também tem uma mochila predileta? Descreva-a nos comentários, e nos conte onde comprou!

Links:

Gravata How-To: Como dar nó em gravata sem se enrolar - em 10 dicas simples

Você não precisa passar por aperto na próxima vez que precisar usar uma gravata - basta seguir algumas dicas e você se sentirá tão seguro de si quanto qualquer um dos demais candidatos à vaga, tão elegante quanto qualquer um dos outros convidados da formatura, e tão à vontade quanto os demais padrinhos do casamento ;-)

O Efetividade.net não é um site de moda, e francamente eu seria a última pessoa para dar conselhos sobre estilo de vestuário para qualquer um de vocês. Mas o meu trabalho exige que eu use gravata regularmente, e com isso eu percebi que uma operação aparentemente tão difícil e complexa como dar o nó na gravata pode se tornar corriqueira, bastando estudá-la, compreendê-la e praticá-la - mais ou menos como a maior parte das técnicas que nós usamos no dia a dia.


Como dar nó de gravata Semi-Windsor - cortesia Tom James Co.

Sobre as 10 dicas e instruções que vêm à seguir, uma ressalva: eu acredito no Fernando de Barros (consultor de moda masculina da Playboy), que disse, em resposta a um leitor que queria saber algo sobre gravatas-borboleta: "Se esse for o seu estilo de vestir, não se preocupe com o que os outros dizem e nem se vai parecer estranho ou não. A moda é uma questão de gosto pessoal".

Portanto não siga como se fossem dogmas as dicas que vêm a seguir, e foram colhidas em sites e livros sobre o assunto (alguns deles referenciados ao final). São apenas 10 dicas para que você dê seus primeiros passos - com efetividade, é claro - nas próximas vezes em que uma ocasião social ou profissional exigir o uso da gravata. Mas depois crie ou escolha seu próprio estilo!

  • 1. Acerte nos componentes: Para não errar, nas situações em que você acha necessário usar uma gravata, use também o sapato social, o terno e a camisa de manga comprida. Outras combinações são até possíveis, mas não são para principiantes.
  • 2. O mix correto: Você pode usar uma gravata "diferente" (estamos falando de cores, e não em estampas do Mickey aqui...) se quiser passar uma mensagem - ela não precisa combinar com as cores da roupa. Mas se estiver em dúvida, combine a cor da gravata primariamente com a do terno, e faça contraste com a cor da camisa.
  • 3. Acerte o comprimento da gravata: Quando você estiver de pé e relaxado (na postura com que você caminha), a ponta da gravata deve tocar ou no máximo cobrir a fivela do seu cinto. Abaixo ou acima disso você vai chamar a atenção de forma negativa. Dê uma olhada em algum filme antigo dos Trapalhões e você vai entender.
  • 4. Não se aperte: em geral, a sensação de aperto no pescoço quando se usa gravata não é causada pelo nó da gravata, mas sim pelo colarinho mais apertado do que devia. Para evitar, escolha bem as suas camisas! Quem usa colarinho número 5 em geral consegue abotoar os colarinhos número 4, mas aí passa o evento inteiro sofrendo. Outra dica é caprichar no barbear, e sempre com alguma antecedência.
  • 5. A gravata vem por último. Coloque-a só depois de já ter vestido e ajustado todas as demais peças, incluindo as que são essenciais para a própria colocação da gravata (camisa, calça e cinto).
  • 6. Escolha boas gravatas. As mais formais são lisas (sem estampa ou padrão) e escuras. As de melhor qualidade costumam ser 100% seda. Para não errar, você pode usar sem medo também as de listras coloridas (geralmente diagonais), e as de padrões repetidos (bolinhas, texturas...) - mas neste caso, quanto menor o detalhe do padrão, melhor.
  • 7. Não compre gravata de nó pronto: Aquelas gravatas com zíper podem parecer muito práticas, mas você não tem como ajustar a altura delas, elas estragam facilmente, e simplesmente não causam o mesmo efeito. Da mesma forma, não guarde a gravata sem desfazer o nó.
  • 8. Você não precisa de um prendedor de gravatas: a não ser que você almoce sopa todos os dias ou trabalhe em um farol, esqueça o prendedor - deixou de ser um acessório comum há muito tempo. Mas você pode usar, se desejar muito - neste caso, prenda-o 20cm acima da ponta da gravata, e não deixe de prender na camisa também.

    9. Aprenda como fazer o nó de gravata Four-in-hand, ou "nó triângulo"


    Seqüência de passos do nó Four-in-hand


    O Four-in-hand é o coringa dos nós de gravata, e pode ser usado todos dias, tanto pelo motorista quanto pelo presidente da empresa ;-) Ele é relativamente fácil de fazer, embora seja uma seqüência de vários passos. A sugestão é praticar na frente do espelho várias vezes, desfazendo o nó a cada vez, até estar seguro de que sabe fazê-lo.


    Fotos do nó Four-in-Hand - cortesia Tom James Co.

    Com o diagrama e as fotos acima, você deve conseguir se virar - mas se precisar, recorra a este diagrama adicional. Pratique antes do dia do evento, quando não estiver com pressa (que tal agora?). Lembre-se de ajustar bem o nó, deixando-o alinhado à camisa e ao colarinho.

    Ele pode ser usado tanto para trabalhar quanto em eventos, mas se você dominar mais de um nó de gravata, reserve o Four-in-Hand para os dias em que estiver usando camisas com o colarinho mais estreito.

    10. Aprenda como fazer o nó de gravata Semi-Windsor


    Seqüência de passos do nó Semi-Windsor

    O Semi-Windsor é um nó de gravata mais cheio, adequado aos colarinhos mais abertos e exigindo uma gravata de tecido mais leve. Pode ser usado diariamente, e não é tão fácil de fazer quanto o Four-in-hand.


    Fotos do nó Semi-Windsor - cortesia Tom James Co.

    Consta que o Semi-Windsor é o nó mais usado no Brasil, portanto vale a pena conhecê-lo e praticá-lo regularmente ;-) Mas lembre-se de ajustar bem o nó, deixando-o alinhado à camisa e ao colarinho.

    Referências

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