Não seja a vítima da festa de final de ano da sua empresa

Estamos entrando na temporada anual da "festa da firma": aquela reunião meio social, meio profissional, em parte confraternização e em parte obrigação, que muitos escritórios, departamentos, empresas, escolas e outras agremiações profissionais costumam promover para celebrar o final do ano ou o Natal.

Há quem goste, e também há quem se sinta obrigado a ir mesmo sem gostar. Algumas são criativas e divertidas, outras são uma coleção de clichês (amigo secreto, dinâmicas disfarçadas de entretenimento, discursos longos...), e nem sempre dá de saber de antemão qual é qual.

Não existe regra geral sobre como se comportar nesse tipo de "festinha", mas sempre encontro duas recomendações essenciais, considerando que elas são mais do que meras comemorações descompromissadas:

  1. Esteja presente e chegue na hora (ainda que saia mais cedo, ou que procure um canto discreto)
  2. Evite os excessos: de bebida, de sinceridade, de coreografia, de traje, ...

Em festas memoráveis, os excessos são um ingrediente comum. Só que geralmente as festividades promovidas pelo local em que as pessoas trabalham não são o melhor local para realmente extravasar, e quem pratica o excesso pode se ver transformado na vítima do evento.

Uma dose extra de moderação e bom-senso, que não precisariam estar presentes em uma festa dos amigos da faculdade ou mesmo em família, é mais do que bem-vinda, e a razão é simples: você vai precisar conviver profissionalmente com todas aquelas pessoas já no expediente seguinte.

Assim, aquele passo de dança que lhe parece tão engraçado, a piada “incomum” dita no microfone, a confissão feita à colega de trabalho (que você não faria durante o expediente) ou o copo de bebida a mais podem ter conseqüências bem mais profundas e duradouras do que se acontecessem em uma festa entre amigos que não trabalham juntos!

A consequência disso é que não necessariamente as festas com a turma do escritório, ou do laboratório, precisam ser as mais memoráveis e divertidas do ano, e certamente não são a ocasião certa para compensar nada que tenha ocorrido durante o ano ;-) e nem para ser a pessoa mais comentada no expediente seguinte…

Se no seu ambiente de trabalho todo mundo é amigo e nada disso é problema, fique à vontade para agir de acordo: pintar e bordar. Mas se você não pensava isso sobre o seu ambiente de trabalho antes de a festa começar, e chegar a essa conclusão só depois de já estar "na pilha" durante a festa, cuidado!

Ficam, portanto, algumas dicas para levar em conta antes de a festa começar, e evitar receber uma "fama" que, como um carimbo na testa, marcará você por bastante tempo no escritório depois que a ressaca passar:

  • Mantenha-se consciente: atento a si mesmo e ao seu ambiente. Suficientemente sóbrio. Capaz de tomar boas decisões.
     

  • Nada de surtos de sinceridade: se você se manteve discreto sobre determinado assunto durante o ano todo, não é essa a hora de querer trazê-lo à baila, confessando algo ou tirando satisfações.
     

  • Divirta-se também: outras pessoas ao seu redor estarão menos conscientes das restrições ambientais da "festa da firma", ou mais profundamente afetadas por elas. Depois que você estiver consciente do seu limite, encontre uma forma de aproveitar a festa melhor do que ambos os grupos acima ;-)
     

  • O cantinho é menos inviolável do que parece: se você pensou em fazer algo que não deseja que os outros não vejam, a "festa da firma" não é o lugar - inclusive porque a cultura corporativa frequentemente é avessa à noção de privacidade entre os colegas. Se não der para deixar para outro dia, vá ser discreto em outro lugar, e não volte para a festa depois achando que ninguém vai perceber!
     

  • Consuma com moderação: vale tanto para a bebida quanto para a comida: devagar se vai ao longe. Não seja o cara para quem vão apontar por estar indo pela quinta vez ao buffet, por fazer um prato digno de um alentado bandejão voltado aos operários da construção civil, ou por ser o primeiro a não conseguir mais andar em linha reta.
     

  • Não sabote a festa: não seja o responsável por iniciar o movimento "isso aqui está chato, vamos pro barzinho da esquina". Ir em um grupo seleto para uma continuação da festa em um ambiente menos hostil pode ser uma grande ideia, mas não pode ser implementada cedo demais.

E se você ultrapassar algum limite, atenção à dica extra: cuidado com os pedidos de desculpa no dia seguinte! Se você fizer algo de que se envergonhe, avalie bem se foi uma catástrofe que exige mesmo ser mencionada no expediente seguinte em um pedido de desculpas, ou se foi algo sem importância, de que ninguém mais vai lembrar, e que não precisa ser mencionado para - aí sim - ser relembrado pelos demais, ganhando uma importância que originalmente não tinha.

E já que você está se preparando pra "festa da firma", leia também: Como se livrar de conversas chatas, em 10 lições ;-)

Produtividade: 4 dicas para transformar os icebergs da sua lista de tarefas em cubos de gelo

Você tem na sua lista uma pendência que é um perigo oculto e ainda não a mapeou? Não perca tempo, identifique o iceberg e pique-o em vários cubos de gelo!

Já estamos às vésperas do final do ano, e é hora de começar a temporada de renovação na gestão dos seus compromissos, zerando tarefas pendentes previamente adiadas e abrindo caminho para um novo ano mais produtivo, sem heranças indesejadas do ano que encerra.

Um dos fatores que pode atrapalhar este ciclo é a presença de icebergs na lista de tarefas.

Icebergs, você sabe, já afundaram inúmeros navios, e eles têm em comum a característica de deixar visível só uma pequena parte do seu volume, com a parte maior e mais perigosa ficando discretamente oculta, abaixo da linha d'água.

Os icebergs da lista de tarefas são aqueles que parecem pequenos e simples, mas de perto são problemas complexos. Eles costumam ir ficando para depois por razões variadas e, quando nos aproximamos deles, notamos que a parte mais complexa (e que muitas vezes nos repelia sem notarmos) estava oculta.

Eles constituem um perigo bastante concreto à nossa produtividade, porque ao não identificá-los, deixamos para lidar com eles tarde demais, pensando que são pequenos e simples, e aí acabamos perdendo o prazo ou não podendo contar com uma ferramenta que seria necessária mas não foi identificada a tempo.

Quando temos experiência com uma tarefa, é mais simples identificar a complexidade dela, e aí já naturalmente alocamos tempo, recursos e ferramentas de acordo. Assim, a formação de icebergs é mais comum quando a tarefa é nova ou – no caso que costuma ser pior – quando tem algum diferencial escondido nela por quem a solicitou ou irá receber o resultado dela.

Quando você perceber que há um iceberg na sua lista de pendências, eis o que fazer:

  1. Realoque prazos imediatamente: no caso de ter notado o iceberg tarde demais, você vai precisar de mais tempo para concluir a complexidade que estava oculta. Faça isso de forma controlada: negocie o prazo de entrega dele, OU deixe mais tempo livre para a sua realização, removendo tempo que estava planejado para outras atividades.
     

  2. Planeje a execução: você pode até criar uma nova tarefa, relacionada a estudar como vai resolver o seu iceberg, identificando técnicas, ferramentas e recursos que serão necessários para lidar com a parte dele que não estava visível. Esta tarefa adicional geralmente deve ter prazo curto, custo baixo e início imediato.
     

  3. Divida-o em tarefas menores: a maior parte dos problemas complexos é formado por uma série de problemas menores e mais simples, às vezes entremeados por um pequeno número de atividades realmente complexas e indivisíveis, mas menores do que o todo. Após planejamento adequado, você deve separá-lo em várias tarefas menores, agrupadas de acordo com a complexidade, as ferramentas que exigem e o momento previsto para a execução, e assim você conseguirá gerenciar muito melhor a questão.
     

  4. Registre e comunique: os icebergs são criados pela ausência de conhecimento sobre a tarefa no momento de defini-la, e crescem na proporção em que você deixa de tratar deles com quem poderia melhor esclarecer a situação (frequentemente os clientes, parceiros ou fornecedores, inclusive no sentido amplo: pode ser o professor ou o colega de equipe, por exemplo). Depois que você identificar um iceberg, mapeie-o adequadamente, guardando material de referência para evitar o próximo, e comunique a todos os envolvidos sobre a situação e as demandas adicionais que gerou, para evitar repetição involuntária.

Uma vez mapeado, dividido e registrado, o gigantesco iceberg pode se transformar em uma série de cubos de gelo com os quais você poderá lidar um a um, e por tê-lo identificado a tempo, no final ainda poderá refrescar a comemoração do problema evitado ツ

Novos operadores de busca do Gmail facilitam a organização da sua caixa de e-mail

Organize sua conta do Gmail para o fim do ano e a mantenha mais em dia a partir de hoje usando os novos comandos de pesquisa por por tamanho e pela idade das mensagens.

Os novos operadores permitem filtrar rapidamente mensagens antigas e muito grandes, e a imagem acima mostra o que eu alcancei com eles em meros 2 minutos, em uma conta do Gmail que já estava organizada....

Como pesquisar mensagens no Gmail

O mantra da organização do Gmail é 'pesquise, não classifique', porque seus recursos de pesquisa são tão poderosos que, quando bem usados, podem dispensar a antiga rotina de guardar e-mails em pastas. E quando usados em conjunto com o recurso de rótulos/labels de mensagens ele une o melhor de 2 mundos: pesquisa E classificação.

A lista completa de operadores de busca do Gmail é referência obrigatória para quem quer tirar o máximo proveito dos recursos deste popular sistema de e-mail online, pois permite aprender rapidamente como fazer uma busca por:

  • e-mails de (from:) ou para (to:) determinado endereço
  • emails com (ou sem, usando o operador de negação, ou hífen) determinada palavra no seu corpo ou assunto (subject:)
  • e-mails de determinados rótulos (label:)
  • e-mails com ou sem anexos (has:attachment, ou filename: para poder filtrar pelo nome ou extensão do anexo)
  • e-mails de determinada lista de distribuição (list:)
  • e-mails marcados com estrela (is:starred)
  • e muito mais, incluindo combinações entre as opções acima, tanto diretas quanto hierarquizadas usando parênteses, operadores lógicos OR, AND e - (negação).

Assim, para ver a lista dos e-mails contendo no assunto a palavra projeto, enviados por mim e excluindo os que contenham (em qualquer posição do corpo, assunto, etc.) a palavra relatório, eu escreveria na caixa de pesquisas do Gmail: subject:projeto from:me -relatório

Simples, não?

Operadores de pesquisa do Gmail: a nova safra 2012

Na semana passada o Google anunciou discretamente a chegada de novos operadores de busca para o Gmail, que agora já constam no final da ">lista completa de operadores. Entre eles, destaco algumas especialmente úteis para colocar a casa em ordem.

Mensagens maiores ou menores que determinado tamanho

Os operadores larger: e smaller: (respectivamente) permitem filtrar mensagens acima ou abaixo de determinado tamanho, que pode ser expresso usando as abreviaturas k e m (kbytes e megabytes).

Exemplo: para ver os e-mails que contenham anexo em formato PPT e tenham mais de 1 megabyte de tamanho, eu usaria a pesquisa filename:ppt larger:1m

Note que a forma como os anexos são arquivados no Gmail usando o padrão MIME faz com que eles ocupem cerca de 1/3 a mais do seu tamanho original, assim uma mensagem vista como tendo 400K pode corresponder a um anexo com 300K.

Mensagens mais velhas ou mais novas que determinado período

Os operadores older_than e newer_than (respectivamente) permitem filtrar mensagens mais velhas ou mais novas do que determinada idade, expressa em dias, meses ou anos usando as unidades d, m e y (respectivamente).

Exemplos: para ver os e-mails contendo a palavra "promoção" que não tenham sido endereçados a mim diretamente e tenham sido recebidos há mais de 6 meses, eu usaria a seguinte busca: promoção -to:me older_than:6m

Outros operadores novos

Entre os outros operadores acrescidos ao Gmail na semana passada, estão o sinal de +, para fazer buscas exatas (sem incluir automaticamente o plural de uma determinada palavra, por exemplo), o has:nouserlabels, para pesquisar mensagens que não tenham recebido nenhum rótulo pelo usuário, e o rfc822msgid, para pesquisar uma mensagem quando se sabe a sua identificação precisa dada nos cabeçalhos message-id.

Combinando operadores para fazer um faxinão

Quem tem conta do Gmail há anos sabe que o limite de mensagens, que parece infinito no começo, logo começa a se aproximar e precisa ser gerenciado, para evitar os incômodos de uma lotação da caixa de e-mail.

Eu tenho o hábito de fazer faxinas periódicas dos conteúdos mais volumosos que anteriormente mereceram ser arquivados mas agora não são mais necessários, e os novos recursos de busca tornaram esta rotina um pouco mais simples.

A pesquisa "mágica" para liberar bastante espaço em pouco tempo, para mim, ficou assim: larger:1m -to:me -from:me older_than:1y

O que ela lista é simples: mensagens acima de 1 megabyte, que não tenham sido enviadas por mim nem encaminhadas diretamente a mim, e que tenham mais de 1 ano de idade.

Se ao usá-la pela primeira vez você notar que a lista de mensagens ainda é muito grande para permitir a rápida triagem manual das que devem ser excluídas, substitua-a por uma sequência de 4 pesquisas em ordem decrescente de tamanho, assim:

  • larger:8m -to:me -from:me older_than:1y
  • larger:4m -to:me -from:me older_than:1y
  • larger:2m -to:me -from:me older_than:1y
  • larger:1m -to:me -from:me older_than:1y

Se necessário, faça também um escalonamento por idade: older_than:4y, depois older_than:3y e assim por diante.

Caso tenha mensagens que deseje preservar e nem mesmo ver na pesquisa acima, uma alternativa simples é marcá-las com estrela e aí incluir o operador -is:starred na busca, ou criar para elas um rótulo "preservar", e aí incluir o operador -label:preservar

Quando terminar a faxina, você tem a opção de manter as mensagens na lixeira (de onde serão removidas automática e definitivamente em 30 dias), ou liberar imediatamente o espaço e dar adeus definitivamente às mensagens desde já, visitando a lixeira da sua conta do Gmail e esvaziando-a na hora.

Emprego temporário: vagas de trabalho de final de ano são oportunidade para o currículo sair do 0x0

Milhares de vagas de emprego são abertas no Brasil no final do ano, criando excelente oportunidade para sair do sufoco e especialmente para sair daquele dilema do "não tenho experiência porque não acho emprego e não acho emprego porque não tenho experiência".

As vagas de trabalho de temporada são uma das raras oportunidades em que quem está em busca do primeiro emprego pode competir em boas condições e finalmente ter o que preencher no campo "Experiência" do currículo, e todos os anos estas vagas de verão também complementam o orçamento anual de muitas famílias.

As vagas de final de ano são o exemplo mais frequente de trabalho temporário, em que os requisitos para seleção são mais simples, e o investimento por parte do empregador é mais baixo, tanto nos benefícios e encargos, quanto no treinamento oferecido.

A expectativa é de que mais de 150.000 vagas de trabalho temporário sejam abertas no final de 2012 no mercado formal, com remuneração média variando entre R$ 800 e R$ 1200.

As vagas de emprego temporário mais comuns neste período são para funções típicas do comércio, como vendedor, estoquista, balconista, repositor, segurança, operador de telemarketing, analista de crédito e serviços de limpeza.

Na maioria das oportunidades são exigidos experiência na função, ensino médio completo e facilidade para lidar com o público, mas há chances também para quem está em busca de um primeiro emprego sem experiência. Ter grande disponibilidade de horários (inclusive nos finais de semana) pode aumentar a sua probabilidade de conseguir uma vaga.

Os temporários também têm benefícios da CLT, como jornada de oito horas, repouso semanal remunerado, férias proporcionais, 13º salário, proteção previdenciária e vale-transporte. As diferenças incluem não ter direito a aviso prévio nem à multa do FGTS, por se tratar de contrato com prazo determinado.

Mas fique atento: para poder buscar seus direitos, a condição de trabalhador temporário tem que ser anotada na carteira profissional. No contrato de trabalho devem estar especificados a função, o salário, horário de trabalho e data de admissão.

Você pode ser efetivado após trabalhar como temporário

Embora possam ser experiências muito válidas mesmo quando terminam no final da temporada, as estatísticas de anos anteriores demonstram que entre 15% e 35% dos contratados desta maneira podem ser efetivados após trabalhar como temporários.

Quando ocorre, a efetivação nem sempre é imediata – o mais comum é o contrato temporário acabar e todos os trabalhadores serem desligados.

Quando abrem as próximas vagas, o empregador em geral prefere (com razão) selecionar primeiro entre aquelas pessoas que já trabalharam lá, conhecem a empresa e são lembrados pelo seu desempenho e boa integração.

Além do desempenho na função para a qual foi contratado, alguns dos itens que os empregadores mencionam como sendo favoráveis a uma efetivação posterior são:

  • respeito ao horário de trabalho
  • interesse pelas tarefas e pela organização
  • espírito de equipe
  • iniciativa e força de vontade
  • capacidade de liderança
  • atenção
  • boa comunicação

Ou seja: não necessariamente vai haver vaga no dia do término do seu contrato. Mas se o seu desempenho e atitude profissionais forem percebidos, a sua ficha fica no banco de talentos, e quando surgir uma vaga você vai estar com grande vantagem a seu favor.

Eu já estive nos 2 lados desta moeda. Já fui efetivado após desempenhar trabalho temporário, e já tive a feliz oportunidade de efetivar funcionários após eles prestarem serviço temporário – tanto de forma imediata, tanto com intervalo e uso de banco de talentos.

Sabe o que havia em comum entre todos estes casos em que eu decidi efetivar alguém? A lista de características listadas acima. Atitude vencedora, comprometimento, posicionamento de quem considera definitiva a tarefa que está desempenhando sob um contrato temporário.

Você também pode. Motive-se e consiga!

Faça surgir mais tempo disponível no seu dia de trabalho, com 4 dicas simples

Muito do que se escreve nos livros e métodos de produtividade pessoal se baseia em um mesmo pequeno conjunto de ferramentas e técnicas simples e fáceis de usar: lista de tarefas atualizada, base de informações completa, ambiente de trabalho organizado, e bom uso dos instrumentos de trabalho.

O alvo apresentado por seus autores às vezes vai além do que desejamos, sendo frequentemente comparado a um grau avançado de iluminação Zen, em que a técnica faz o dia de trabalho fluir, com tudo se encadeando ao seu redor, as demandas encontrando as ferramentas necessárias no momento certo, e cada movimento produzindo um resultado valioso.

Mas nem sempre queremos ir tão longe, e às vezes bastam poucos primeiros passos bem feitos para pegar o impulso necessário ao ganho de produtividade desejado para fazer com que as tarefas que você já desempenha hoje passem a ficar prontas mais rapidamente e com menos esforço, liberando assim mais tempo para produzir mais, para fazer outra coisa que seja do seu interesse, ou mesmo para investir no desenvolvimento e qualidade de vida da sua família.

Colocar essa ideia em prática não envolve mágica nem teorias complicadas, e as 4 ferramentas ou técnicas a seguir podem ajudar a compor o seu próprio método de produtividade pessoal descomplicada!

Lista de pendências

Uma lista com todas as suas tarefas pendentes é a ferramenta essencial de boa parte dos métodos de produtividade pessoal, e não é sem motivo: ter a visão de tudo o que está pendente (geralmente excluindo os itens que têm data e horário certo, que residem em uma Agenda de Compromissos) é o que permite priorizar e escolher tarefas, saber quando acelerar ou não, e quando é hora de começar a rejeitar e selecionar melhor novas atividades!

Pode ser um bloco de papel, um software que veio instalado no seu celular, um site ou um app como o Wunderlist: cada usuário tem sua preferência, e não há problema em testar várias, desde que algum dia se chegue a uma conclusão e se adote algo definitivamente ツ

Existem várias formas de criá-las e priorizá-las: mantendo uma lista unificada, removendo para uma lista à parte as tarefas escolhidas para aquele dia (como no ZTD), dividindo o dia em fatias e atribuindo cada uma delas a uma tarefa da lista (como no Pomodoro), e mais, e cada uma delas atende a um perfil de uso.

Eu diria que há algo em comum entre todas: a ênfase em ir marcando o completamento de cada tarefa ao longo do dia, não apenas porque oferece oportunidade de colocar o restante do dia em perspectiva, mas também porque é um grande motivador a produzir mais.

Base de conhecimento

Quem não registra o que aprendeu geralmente acaba condenado a precisar pesquisar tudo de novo, e isso inclui não apenas o que lemos ou estudamos, mas também o conhecimento adquirido ao resolver um problema ou completar uma nova tarefa.

Mesmo quem tem excelente memória está exposto a chegar ao seu limite, e tem a ganhar pela adoção de um conjunto de ferramentas que permita registrar suas informações e acessá-las quando a demanda chega.

Este é outro aspecto em que o uso do papel é possível (com vantagem para os arquivos de pastas suspensas), mas ferramentas digitais como o Evernote, o Instapaper e uma infinidade de apps de anotações e referências podem ser bem empregadas.

Em sentido mais amplo, podemos considerá-las também como Base de Informações, e incluir na mesma categoria ferramentas especializadas, como as de Contatos por exemplo.

Organização do ambiente

Definir a organização ideal do ambiente considerando o seu método de trabalho é essencial, e mantê-lo organizado ao longo de cada dia de atividade é o desafio. Se você precisa "arrumar a bagunça" regularmente, pode ser um indicativo de que a organização atual não é adequada, e induz ao acúmulo e à perda e não ao armazenamento e à disponibilidade dos seus objetos de trabalho.

A vovó já dizia: ’um lugar para cada coisa, e cada coisa em seu lugar". Mas quando o foco é a eficiência, é preciso ir além e escolher "o lugar ideal" para cada objeto, não apenas para que ele esteja à mão no momento do uso, mas também para que não atrapalhe o uso de outros objetos, que é a razão mais comum de ele acabar sendo movido ou ficando inacessível.

Arrumar o ambiente de trabalho como se projeta uma cabine de avião, começando pelo que tem uso mais frequente e crítico (e por isso deve ficar nos locais mais privilegiados) é uma das respostas mais comuns, mas há mais elementos a considerar além da mesa de trabalho, do arquivo de documentos, dos armários e gavetas para referências e ferramentas, e dos instrumentos de produção e comunicação: é necessário pensar na iluminação, conforto térmico, postura, local para receber clientes/parceiros e mais.

Domínio das ferramentas

Muito tempo pode ser perdido todos os dias por não saber ou não se acostumar a usar melhor as ferramentas que estão à disposição.

Isso vale para o computador nosso de cada dia, no qual podemos ganhar tempo aprendendo os atalhos de teclado, as formas de integrar dados entre aplicativos, de gerar relatórios com as informações melhor agrupadas sem esforço adicional, de organizar os arquivos no disco de forma a facilitar a localização e uso posteriores, etc.

Mas também vale para quase tudo o que fazemos no trabalho: técnicas para reuniões mais rápidas (e produtivas), ou mesmo para suprimir as reuniões; maneiras de aproveitar o tempo que seria perdido em engarrafamentos, ou mesmo de reduzir os deslocamentos; ou até a redução do arquivamento de papeis e o uso eficiente do telefone e do e-mail, entre tantas outras ferramentas com as quais passamos os nossos dias.

Em um sentido mais amplo, vale também para nossos processos mentais e fluxos de trabalho: identificar os estímulos que ajustam os processos de criação, os momentos do dia em que a comunicação flui melhor, o que motiva e o que faz empacar.

Tudo junto e misturado

A eficiência como um objetivo pode ser limitante e até escravizante, pois na experiência individual é muito difícil encontrar processos perfeitamente otimizados, que não possam ficar um pouco mais rápidos ou usar um pouco menos de algum recurso para produzir o seu resultado – e a partir de um certo limite, o custo para continuar a ganhar eficiência pode ficar acima do benefício que esta eficiência adicional trará.

Mas a eficiência como um meio de atingir um fim que lhe interesse (seja produzir mais no mesmo período e assim ganhar mais, seja terminar mais cedo o que já produz hoje e assim ter mais tempo para o lazer, e as várias outras combinações) pode ser um grande fator de incentivo ao desempenho.

É nesse sentido que as ferramentas e técnicas mencionadas acima permitem, quando combinadas e ajustadas ao seu uso e às suas condições, aproveitar melhor o tempo dedicado às atividades que interessam a você, seja para produzir mais ou para ter a liberdade de escolher fazer outra coisa.

Incorporá-las à sua rotina exige algum esforço até a criação do hábito, mas o resultado alcançado é o que continuará motivando o seu uso, desde que você dê o primeiro passo e consiga completar a fase de adaptação a uma vida em que você sabe o que precisa ser feito, onde estão as informações e outros recursos necessários a respeito, e domina o uso das ferramentas e técnicas que permitem fazer o seu trabalho mais rapidamente, melhor e com menos esforço ツ

Chega de abacaxi: uma ideia diferente para as Cestas de Natal deste ano

As cestas de Natal, que por esta semana já começaram a chegar aos supermercados do Brasil, são um brinde comum de final de ano que as empresas e empregadores costumam oferecer às equipes, apropriadas à época e com uma série de adequações ao perfil de cada público: desde as que são entregues em um balde ou bacia cuja utilidade perdura muito tempo após o consumo do último pêssego em calda, até as feitas exclusivamente com produtos de luxo ou importados.

Motivações e compensações à parte, geralmente é uma medida simpática e que promove reflexões positivas tanto da parte de quem distribui como da que recebe. Pessoalmente tenho o hábito de oferecer cestas de Natal a pessoas que não são meus funcionários mas trabalham para meu benefício durante todo o ano, e simpatizo com esta tradição, especialmente quando vem acompanhada de outras atitudes positivas que a complementem e estejam adequadas ao espírito típico do período.

Mas eu já trabalhei em empresas que mantinham a tradição de distribuir este mimo, e lembro bem de um outro lado, no qual é trabalhoso obter, armazenar e distribuir as cestas, e a equipe responsável acabava ainda exposta a reclamações de gente que não aprova a distribuição de uma bebida alcoólica junto com o presente desta data, que não gosta de abacaxi em calda e quer trocar por outra que venha com figo, que reclama porque o panetone está amassado e o papai noel de chocolate veio derretido (algo lamentavelmente comum nesta época do ano), etc.

Uma solução diferente

Tudo isso é simplesmente a natureza humana em operação, e todos sabem disso (e no ano seguinte farão de novo), mas neste ano a empresa Ticket propôs algo diferente, que pode ser uma solução para quem quer dar o brinde para seus colaboradores mas não tem compromisso com a ideia de uma cesta de Natal previamente montada: o Ticket Alimentação Natal.

A ideia é simples: o brinde é substituído por um cartão especial que tem todos os requisitos de um ticket alimentação usual, mas é específico para a ocasião, emitido para cada colaborador no valor que a empresa definir, e que permite a cada um deles ir montar no supermercado uma cesta como preferir, sem as velhas pendengas do figo X pêssego ou da rejeição à inclusão da garrafa de bebida para brindar na ceia.

A natureza humana não muda, e continuará a haver os insatisfeitos, que prefeririam receber produtos pré-escolhidos a lidar com a sua própria escolha, ou os que prefeririam a sua parte em dinheiro vivo ("o salário eles não aumentam, né!"), ou ainda os que criticarão o que os colegas farão com os tickets deles.

Eu testei um

Eu recebi um ticket para testar, e aprovei: funciona como eu esperava, e a sensação de fazer compras com o ticket natalino não era a mesma de fazer compras com o ticket-alimentação nosso de cada dia, que era o que eu temi a princípio.

Gostaria de poder testar o outro lado da moeda, que seria distribuir o Ticket a algumas dezenas de trabalhadores e analisar a reação, mas isso fica para outra hora ツ

De qualquer forma, a minha visão é de que a maioria dos funcionários que receberem ficará mais satisfeita podendo fazer suas próprias escolhas sobre o conteúdo da cesta de final de ano, e que aquela equipe que no ano passado precisou se desdobrar para obter, armazenar e distribuir as cestas físicas poderá agora cumprir seu objetivo com menos esforço.

Recomendo, portanto, uma boa olhada no Ticket Alimentação de Natal – quem sabe é a solução ideal para a sua equipe?

E aproveito para parabenizar à Ticket, que por meio de uma ação de marketing bem colocada me trouxe ao conhecimento este novo serviço, que me parece uma boa ideia que assim acabou compartilhada (porque eles me encontraram e eu gostei do produto - este não é um "publieditorial"...) com aqueles entre vocês que estão em posição de considerar distribuir brindes de Natal a suas equipes!

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